Reter o pretérito: o dever de memória no romance Entre as memórias silenciadas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.117081

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o romance Entre as memórias silenciadas, do moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, verificando em que medida algumas personagens – posicionando-se nas antípodas do discurso dominante propagado pela FRELIMO – defendem a conservação das tradições e se movem no sentido da preservação da memória, inclusive daquela marcada por eventos traumáticos, como foram os campos de reeducação no país recém-independente. A partir do exame da conduta das personagens, demonstraremos que o romance em questão cumpre o que Ricoeur denominou “dever de memória”. Para tanto, além das proposições do estudioso mencionado, nos serão de grande valia as formulações de Jacques Le Goff e Maurice Halbwachs e o estudo de Thomaz (2008).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carina Marques Duarte, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professora adjunta na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Graduada em Letras Português / Espanhol, Mestre em Literaturas Portuguesa e Luso-africanas, Doutora em Literatura Comparada com Estágio Pós-Doutoral em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Líder do Grupo de Pesquisa Literatura e Tempos Sombrios.

Downloads

Publicado

2021-12-20

Como Citar

Duarte, C. M. (2021). Reter o pretérito: o dever de memória no romance Entre as memórias silenciadas. Revista Conexão Letras, 16(26). https://doi.org/10.22456/2594-8962.117081