REESCRITA: UM SEMPRE-PRESENTE E UMA ATIVIDADE METALINGUÍSTICA PARA O LETRAMENTO ACADÊMICO

Autores

  • Silvana Silva UFRGS
  • Márcia Elisa Vanzin Boabaid UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.116839

Resumo

A escrita acadêmica tem sido problematizada de diversas formas. Nos propomos a pensar a escrita e a reescrita como atividades em prol da plena apropriação dos alunos do espaço acadêmico. Colocando o foco específico na reescrita, iniciamos nossa reflexão por Juchem (2018) e sua proposta de reescrita para o ensino superior a partir da teoria benvenistiana de linguagem; em seguida, nos valemos de uma perspectiva crítica ao trabalho de Endruweit e Nunes (2013) a partir de nossa leitura de As últimas aulas no Collège de France, do linguista Émile Benveniste bem como as contribuições filosóficas de Agamben (2015) sobre o ato de escrever. Por fim, a partir dos pressupostos benvenistianos de linguagem, propomos uma pedagogia de escrita-reescrita, a partir da proposição de ciclos de reescrita, com vistas a um currículo exequível para o letramento no ensino superior. Concluímos o texto enfatizando a necessidade de uma leitura detida das lições sobre escrita contidas em As últimas aulas no Collège de France, de Émile Benveniste.

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Publicado

2021-07-20

Como Citar

Silva, S., & Vanzin Boabaid, M. E. (2021). REESCRITA: UM SEMPRE-PRESENTE E UMA ATIVIDADE METALINGUÍSTICA PARA O LETRAMENTO ACADÊMICO. Revista Conexão Letras, 16(25). https://doi.org/10.22456/2594-8962.116839