O APAGAMENTO DA MEMÓRIA COLETIVA BRASILEIRA E A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ESQUECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.116636Resumo
A partir de relatos de sobreviventes de torturas aplicadas por agentes do Estado brasileiro durante a última ditadura civil-militar (1964-1985), tais como Em busca do tesouro (1982), de Alex Polari, e Memórias do esquecimento (1999), de Flávio Tavares, o artigo pretende demonstrar de que maneira leis institucionais, apoiadas pela elite socioeconômica e boa parte da sociedade brasileira, visam promover o apagamento da memória coletiva nacional através do esquecimento forçado de nossa história. A análise das narrativas é feita com o apoio de textos teóricos como BÁEZ (2010); ROBIN (2016); ROSSI (2010); e SELIGMANN-SILVA (2003), e críticos, tais como HUYSSEN (2014); NEPOMUCENO (2015); e REIS (2014), dentre outros.