Cena
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<p>Conceito A2 na Classificação de Periódicos 2017-2020 da CAPES.</p> <p>A Revista Cena aceita artigos em fluxo contínuo, ou seja, as colaborações podem ser submetidas em qualquer momento. Apenas os Dossiês com temática específica tem prazo final para envio. Obrigatoriamente, o envio de qualquer submissão deverá ser realizado pela plataforma eletrônica do sistema SEER (<a href="http://seer.ufrgs.br/cena">http://seer.ufrgs.br/cena</a>). As diretrizes para os autores podem ser encontradas em « <a href="https://seer.ufrgs.br/cena/information/authors%20">https://seer.ufrgs.br/cena/information/authors </a>».</p> <p>Cena é aberta a professores e pesquisadores, doutores, mestres ou doutorandos em Artes Cênicas e áreas conexas. Submissões de mestrandos bem como de graduados e graduandos serão avaliadas desde que em co-autoria com seus orientadores ou pesquisadores doutores. </p>Universidade Federal do Rio Grande do Sulpt-BRCena1519-275X<p><span>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a </span><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a><span> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</span></p><p>Os artigos são de acesso aberto distribuídos sob os termos de uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Disponível em: <http://creative commons.org/licenses/by/4.0>.</p><p><span>Os autores podem publicar seus trabalhos on-line em repositórios institucionais / disciplinares ou nos seus próprios sites.</span></p>Expediente
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Revista Cena PPGAC
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2025-04-302025-04-30432Abaixo da Risca: pressupostos do debate sobre a crítica teatral na República de Weimar
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<p>A crítica teatral foi uma das instituições mais importantes no ambiente cultural da República de Weimar. Dentre os muitos temas que animaram as disputas da época, a questão da forma e função da própria crítica é um dos mais interessantes. Este artigo tem por objetivo discutir alguns pressupostos formais e históricos que balizaram esse debate. Para isso, partiremos de uma contextualização acerca da crítica teatral nos jornais no início do séc. XVIII e investigaremos como esta influenciou a formação de uma tradição de crítica teatral alemã. Por fim, discutiremos como certos aspectos dessa tradição aparecem no embate entre Alfred Kerr e Herbert Ihering nos anos 1920.</p>Gabriela Siqueira Bitencourt
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.145793Abordagens e Perspectivas no Ensino-aprendizagem do Balé na Universidade
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<p>Este artigo apresenta reflexões e procedimentos para o ensino e aprendizado do balé na universidade. A pesquisa, realizada entre 2021 e 2022 nas disciplinas de Fundamentos da Dança Clássica I e II, dos cursos de Dança da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), investiga metodologias que ampliam a abordagem tradicional do balé, incorporando práticas somáticas e novos procedimentos de ensino de dança. A partir da abordagem metodológica da Prática como Pesquisa<strong>,</strong> são discutidos temas como o uso do chão, a flexibilização do contato com a barra, a influência da anatomia e somática no aprendizado e a análise crítica dos balés de repertório. Além disso, o estudo questiona os padrões estéticos e corporais cristalizados no balé, propondo um ensino mais inclusivo e reflexivo. Os resultados mostram que essa abordagem favorece tanto iniciantes quanto bailarinos experientes, promovendo uma formação mais crítica e expressiva.</p>Oneide Alessandro Silva dos Santos
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.145954Linda Farkas: do bastão ao tornado de fogo
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<p>No presente artigo discute-se sobre Linda Farkas, artista de relevância mundial no campo do malabarismo e dos espetáculos com fogo, integrante do grupo Magma Firetheater da Hungria. O objetivo é analisar a trajetória da referida artista, considerando a relação de suas criações com os espetáculos contemporâneos de malabarismo com fogo. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de base qualitativa, optando pelo estudo de caso, tendo como procedimentos de coleta de dados a pesquisa bibliográfica, a consulta a registros vídeo-fotográficos e a tradução de entrevistas e jornais. Com o fim de contextualizar a pesquisa, inicialmente o artigo descreve algumas informações sobre o malabarismo de fogo; posteriormente, trata sobre Linda Farkas aprofundando argumentos referentes às suas produções. Como resultado, marca-se que as criações de Linda Farkas se destacaram pela articulação de instrumentos do malabarismo com adereços e figurinos de fogo, os quais corroboraram a constituição de espetáculos estruturados em uma dramaturgia narrativa. Ademais, chama-se à atenção para o pioneirismo de suas criações, as quais se tornaram uma forte referência em criações hodiernas de artistas que atuam com essa tipologia de espetáculos, em diferentes partes do mundo.</p>Fabio Dal GalloCristina Alves de MacedoLetícia Mello Neves Ronald Luan Fernandes Amaral
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.145987 Maria Fux e a Escolinha de Arte do Recife: o curso de dança na educação
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<p><span style="font-weight: 400;">Esse escrito dançante/educativo tem como objetivo compreender o Curso de Dança na Educação, mediado por Maria Fux na Escolinha de Arte do Recife, no ano de 1975. Dessa maneira, o organizamos em dois movimentos expressivos, intitulados como: (1) </span><em><span style="font-weight: 400;">Perspectiva histórica da Escolinha de Arte do Recife</span></em><span style="font-weight: 400;"> e (2) </span><em><span style="font-weight: 400;">Curso de Dança na Educação na EAR</span></em><span style="font-weight: 400;">. Com base nos dados investigados, percebemos que até o atual momento Fux tem </span><span style="font-weight: 400;">sido uma das principais responsáveis por projetar a Dança e seu ensino na educação formal - alicerçada nas premissas empiristas, em terras recifenses. </span><span style="font-weight: 400;">Ainda assim, o referido curso ministrado por Fux antecipa o curso de Educação Artística da Universidade Federal de Pernambuco, que tem sua inauguração em 1976, assentado pela Lei 5.694/1971. </span></p>Alexsander Barbozza da Silva
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.144265Neurociência Aplicada às Artes Cênicas: atuando com o lado direito do cérebro
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<p>Conceitos da neurociência em geral, com destaque para o conhecimento das funções do hemisfério cerebral direito, foram aplicados como método de direção teatral, com objetivos de estimular a criatividade e facilitar o trabalho dos atores na memorização de textos teatrais. A experiência do autor utilizando esse método na direção de atores profissionais durante a montagem de oito peças teatrais é descrita. </p> <p> </p>Jair Leopoldo Raso
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.142439O Palácio de Cinema e a Cultura da Performatividade em Essas são as escadas que você tem que vigiar de Tennessee Williams
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<p>O artigo busca traçar uma relação entre a espacialidade e as características culturais dos palácios de cinema estadunidenses (<em>movie palaces</em>) do começo do século XX e a construção das personagens na peça <em>Essas são as escadas que você tem que vigiar </em>de Tennessee Williams. Seguindo a ideia de que a ambientação de uma obra de arte impõe sensorialidades e sentidos históricos específicos (Gumbrecht, 2014) e de que a frequência dos palácios de cinema trazia consigo um consumo performático (Slowinska, 2005), gostaríamos de refletir sobre como um espaço arquitetônico produz, ainda no campo literário, tensões épico-dramatúrgicas, atuando sobre as personagens do drama. Para tanto, será realizada uma análise da dramaturgia da peça e de um trecho de roteiro nunca filmado de Tennessee Williams, intitulado <em>Movie Sequence</em>.</p>Fernanda Sales Rocha Santos
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.142137O Teatro em Comunidade do Coletivo Estopô Balaio
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<p style="margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.7pt;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif;">Este artigo investiga a relação entre estética e política, conforme proposta pelo filósofo Jacques Rancière (2020), para analisar os processos de produção e criação, bem como as dinâmicas de trabalho, organização e gestão do Coletivo Estopô Balaio, situado no extremo leste da cidade de São Paulo. A pesquisa se apoia em dados etnográficos, provenientes de uma investigação de doutorado em Antropologia Social, para aprofundar a reflexão sobre esse recorte temático. Para o Coletivo, o teatro não se restringe a um espaço físico, mas configura-se como uma relação social que articula trabalho, obra e território/público. Nesse sentido, a comunidade se estabelece como fundamento tanto para a criação e produção artística quanto para a gestão do grupo.</span></p> <p style="margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif;"> </span></p>João Rodrigo Vedovato Martins
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.145675Vereda da Salvação: intersecções entre raça, gênero e crença na dramaturgia de Jorge Andrade
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<p><span style="font-weight: 400;">Em 1955, o município de Malacacheta, Minas Gerais, testemunhava um episódio de fanatismo religioso que levou à morte quatro crianças violentamente assassinadas. Uma década após o ocorrido, Jorge Andrade, escritor paulista, se propõe a retratar o caso em uma dramaturgia de denúncia e alerta. </span><em><span style="font-weight: 400;">Vereda da Salvação (1965)</span></em><span style="font-weight: 400;"> é pertinente e atual na discussão acerca do fanatismo religioso, porém, o presente trabalho se propõe a analisar o modo como o dramaturgo expõe as intersecções de gênero, raça e crença. Infelizmente, o autor faz escolhas discursivas que omitem a racialidade das personagens, bem como torna a trama das protagonistas femininas orbitantes em relação às narrativas dos homens. Em sua obra, Andrade nos leva a refletir acerca dos perigos de um discurso religioso calcado na promessa de uma nova terra direcionada às pessoas que nunca tiveram um pedaço de terra para si. A esperança torna-se vilã neste processo, de tal modo que a realidade perde seu espaço, dando lugar à fantasia e ao delírio coletivo de uma ascensão aos céus. Apesar de uma crítica contundente à posição catequizadora de algumas doutrinas neopentecostais, o autor parece querer retratar o conflito ocorrido apenas pelo viés da luta de classes sociais, negligenciando as intersecções de raça e gênero presentes na dramaturgia e no acontecimento em Minas Gerais.</span></p>André L. RosaGiovanna de Carvalho Gasino
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2025-04-302025-04-3043210.22456/2236-3254.146232