TY - JOUR AU - Rochelle, Henrique PY - 2018/05/08 Y2 - 2024/03/29 TI - MEMÓRIA E REGISTRO DOS ARQUIVOS DO CORPO: QUESTÕES PARA MUSEUS DA DANÇA JF - Cena JA - Cena VL - 0 IS - 25 SE - Artigos Extradossiê DO - 10.22456/2236-3254.78372 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/cena/article/view/78372 SP - 67-74 AB - <p><span>Enquanto forma de acesso a determinado objeto cultural, o arquivo se institui no espaço entre a lembrança e o esquecimento, permitindo a preservação, a conservação, e a apresentação de conteúdos para além de seus momentos de criação. Sua dinâmica de constituição e valorização determina como se constituem acervos e suas formas de contato com o público, desde o momento em que são criados e enquanto continuarem sob a guarda dessas instituições. Nesse sistema, que mostra que a criação de arquivos e sua disponibilização é elemento fundamental para a manutenção da memória cultural, é preocupante que a dança encontre, até o momento, pouco espaço dentro de instituições museais. A maior dificuldade da guarda da dança é seu traço mais íntimo: a realização e transmissão corpo a corpo dessa arte identificam que o arquivo mais próximo da dança trata-se de um arquivo corporal, vivo e pulsante, que frequentemente escapa às formas de catalogação às quais os museus estão habituados. Dentro dessa problemática, este artigo aborda a conceituação dos arquivos da dança, especialmente dos arquivos do corpo, investigando alguns exemplos de sistemas de preservação dos mesmos, ao se indagar acerca das particularidades desses arquivos, de sua determinação, e das propostas institucionais pontuadas, ilustrando, para além de sua dificuldade, a importância e o interesse em se preservar a dança, sua memória e seus arquivos.</span></p> ER -