O performer, a presença cênica e o estado de fruição
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-3254.136080Resumo
Este ensaio investiga a presença cênica, explorando a interação entre corpo-mente, ação-autoconsciência, performer-figura cênica e vivacidade-estrutura cênica com base na pesquisa do performer/guerreiro, prática de treino para o performer inspirada em artes marciais. A autora vivenciou essa prática no Instituto Grotowski, na Polônia, por 14 meses, e a continua na Cia de Teatro Físico Pássaro de Presságio, em São Paulo. No centro dessa pesquisa estão os conceitos flow e presença radical. O flow, proposto por Csikszentmihalyi (1985), representa um estado de pleno envolvimento na atividade, caracterizado por concentração profunda, fusão entre ação e consciência, transcendência do eu e ausência de autorreflexão. A presença radical, conforme proposto por Fischer-Lichte (2008), refere-se a estar plenamente presente no momento, eliminando a dicotomia entre corpo e mente. Para pensar estes conceitos através de experiências a autora entrevistou o diretor e performers da companhia estúdio Kokyu (Polônia) que praticam o performer/guerreiro.
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