https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/issue/feedCadernos do IL2025-06-10T06:31:20-03:00Comissão Editorial Executiva dos Cadernos do ILcadernosdoil@ufrgs.brOpen Journal Systems<p class="verdanapr9">O periódico <em>Cadernos do IL</em>, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Letras da UFRGS, publica artigos inéditos de todas as áreas dos Estudos da Linguagem e dos Estudos Literários, disponibilizando um espaço para a publicação de contribuições de alunos de pós-graduação, de docentes e de alunos de graduação em coautoria com docentes.</p> <p class="verdanapr9">O periódico é classificado como <strong>A4</strong> pela avaliação quadrienal Qualis/Capes 2017-2020.</p> <p class="verdanapr9">As chamadas para submissão de artigos são publicadas na seção <a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/management/settings/context//cadernosdoil/announcement" target="_blank" rel="noopener">Notícias</a>.</p> <p class="verdanapr9"> </p> <p class="verdanapr9"><strong>ISSN 2236-6385</strong> (versão eletrônica) </p> <p class="verdanapr9"> </p> <p class="verdanapr9"> </p>https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/148050Editorial2025-06-07T16:45:41-03:00Antonio Barros de Brito Jr.antbarros@gmail.comPablo Nunes Ribeiropablonribeiro@yahoo.com.br<p>Editorial do nº 68 dos <em>Cadernos do IL.</em></p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Antonio Barros de Brito Jr., Pablo Nunes Ribeirohttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/148049Apresentação2025-06-07T16:41:15-03:00Marcelo Freddi Lotufomarcelo.lotufo@ufsc.brAndré Cechinelandrecechinel@gmail.com<p>Apresentação do nº 68 dos <em>Cadernos do IL</em>.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Marcelo Freddi Lotufo, André Cechinelhttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/145060Dimensões do tempo na epifania, em diálogo com a poesia de Adélia Prado 2025-02-03T15:23:48-03:00Viviana Bosivivianab@usp.br<p>Pretende-se refletir acerca da potência transformadora da epifania enquanto se analisa um poema de Adélia Prado, “Epifania” (<em>Bagagem</em>, 1976). De forma complementar, comenta-se também o poema “Momento”, publicado no mesmo livro. Ao debruçar-se sobre aspectos da temporalidade na literatura moderna, destaca-se a também chamada iluminação profana, que comparece em diversos autores como uma de suas formas relevantes. Poder-se-ia encontrar possíveis articulações com conceitos afins, como o intempestivo de Nietzsche, a agoridade de Walter Benjamin, entre outros autores que evocaremos para desenvolver algumas correlações, tendo em vista ampliar a compreensão dessa forma de manifestação.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Viviana Bosihttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144058“A bailarina”, de João Cabral de Melo Neto, e a infância2025-02-03T15:01:30-03:00Pablo Simpsonpablo.simpson@unesp.br<p>O objetivo deste artigo é analisar o poema “A bailarina”, de João Cabral de Melo Neto, publicado no livro <em>O Engenheiro </em>(1945) em seus movimentos gerais, em diálogo com estudos que lhe foram dedicados, mas sobretudo na perspectiva de uma reflexão sobre a infância e certa descoberta da literatura, tanto quanto de uma relação com a palavra poética e com a arte que passaria por formas do apreender e do desaprender.</p> <p><span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Pablo Simpsonhttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/145143“Bello mondo” e o poema inexaurível de Mariangela Gualtieri2025-02-03T15:38:04-03:00Cláudia Tavares Alvesclautalves@gmail.com<p>No poema “Bello mondo”, a poeta italiana Mariangela Gualtieri apresenta um curioso procedimento em sua composição: utiliza como base principal para seu próprio texto o poema “Otro poema de los dones”, de Jorge Luis Borges, além de outras referências literárias diversas. Neste artigo, analisaremos o poema de Gualtieri, considerando as relações intertextuais que ele estabelece como uma chave de leitura fundamental para a sua interpretação. Além disso, será levada em consideração nesta análise a importância da memória literária e da oralidade, aprofundadas a partir das noções de “trabalho subterrâneo” e “encanto fônico”. Espera-se com isso contribuir para a divulgação da obra de Gualtieri, ainda inédita no Brasil, a partir da leitura cerrada de um de seus poemas mais conhecidos.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Cláudia Tavares Alveshttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/148047Relendo a "Canção do Exílio"2025-06-07T16:11:50-03:00Marcelo Freddi Lotufomarcelo.lotufo@ufsc.br<p>Este ensaio revisita a “Canção do Exílio”, poema símbolo do nacionalismo do Segundo Império, buscando encontrar maneiras de atualizar sua leitura em relação aos debates recentes sobre Gonçalves Dias, o Romantismo e a escravidão. Para tanto, exploro a epígrafe do poema como uma janela para a complexidade das influências incorporadas por Dias e os diálogos que o autor estabelece em sua obra; e, num segundo momento, exploro a relação entre o poema em questão e outro poema do mesmo autor – “A escrava” – que retoma os mesmos temas do seu poema mais famoso, mas em uma perspectiva crítica à escravidão que pode nos ajudar a refletir sobre a relação ambígua de Dias com o nacionalismo e as elites.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Marcelo Freddi Lotufohttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/145156“Le Guignon”, de Charles Baudelaire: a forma cerrada do poema2025-03-27T15:01:40-03:00Júnior Vilarinojrvilarino@ufv.br<p>Neste artigo, recuperando o termo “estilo cerrado”, empregado por Baudelaire em texto sobre Poe, e inspirando-nos do método de Arrigucci Jr., no ensaio <em>Coração partido</em>, propomos uma leitura do soneto “Le Guignon”. Recorrendo igualmente a Schlegel, Bourdieu, Bénichou e Auerbach, pretendemos demonstrar em que medida Baudelaire, enquanto poeta, se situa num ponto culminante da ironia formal romântica; e, enquanto crítico e ensaísta, se mostra defensor da autonomia da literatura de discursos sociais apriorísticos. A hipótese aventada é que se constrói no soneto, por meio de imagens espaciais e acústicas de uma operação extrativa, um dispositivo de significação inerente às unidades significantes.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Júnior Vilarinohttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/143360A dialética da frustração em Manuel Bandeira: uma análise de “Versos de Natal” 2025-02-03T14:53:42-03:00Gustavo Ramos de Souzagustavo-ramos-1989@hotmail.com<p>Baseando-se em um motivo biográfico do poeta Manuel Bandeira, este artigo tem como objetivo delinear os movimentos de uma dialética da frustração em sua obra. Para tanto, trata-se primeiramente de demonstrar as diversas faces da frustração a partir de seus poemas. Em seguida, passa-se à análise do poema “Versos de Natal”, de <em>Lira dos Cinquent’anos</em>, fundamentando-se nos elementos constitutivos do poema, como o ritmo, a métrica, a sintaxe e o léxico, em constante diálogo com outros poemas, com dados biográficos e com a fortuna crítica sobre o autor. Espera-se, com isso, demonstrar que o motivo da <em>vida que podia ter sido e não foi</em> é uma chave de leitura à obra bandeiriana.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gustavo Ramos de Souzahttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144283Além do Quadrado Negro: o diálogo ecfrástico de Herbert com Malevich2025-03-27T14:51:54-03:00Guilherme Stadler Penteadoguilhermestadlerpenteado@gmail.com<p>Este artigo procura propor um diálogo entre o poeta polonês Zbigniew Herbert e o artista de vanguarda Kazimir Malevich. No cerne desta leitura está a justaposição do poema de Herbert “Estudo do Objeto” à obra de Malevich “Quadrado Preto sobre Fundo Branco”, propondo, ainda, uma discussão sobre o conceito da écfrase e o modo como uma composição ecfrástica relê o que está verbalizando. Através de um exame breve das vidas e obras desses artistas, este artigo tem como objetivo apontar como a visão poética de Herbert não apenas entretém, mas também propõe alternativas às ideias do Suprematismo de Malevich. Ao fazer isso, vemos como ler Herbert oferece uma perspectiva única dos limites da arte abstrata e dos objetos.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Guilherme Stadler Penteadohttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144542Modos de habitar um poema2025-02-13T15:26:11-03:00Lia Duarte Motalia_duarte_mota@hotmail.com<div> <p class="Resumo">O presente ensaio é dedicado ao poema “Kuenda”, de André Capilé. Sua análise baseia-se na perspectiva da poeta e professora Katie Peterson sobre poesia e enfoca a presença do corpo tanto na feitura do poema quanto na experiência da leitura, como defende Paul Zumthor. Para tanto, aproveita-se da noção de “memória incorporada”, desenvolvida pela performer e pesquisadora Diana Taylor, de “palavra empossada”, desenvolvida pelo escritor malinês Hampaté Bâ e da voz como “ruptura da clausura do corpo”, desenvolvida pelo historiador de literatura e linguista Paul Zumthor. Trata-se de um ensaio escrito nos termos da amizade, baseado nos encontros, na intimidade e no diálogo entre autor e poeta.</p> </div>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Lia Duarte Motahttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144563Transfiguração poética em “Water music, de Handel”, de Jorge de Sena2025-03-22T10:49:37-03:00Gibran de Souzagibrandesouza1@gmail.com<p>Em “Water music, de Handel”, Jorge de Sena recria aspectos da música e de seu contexto em uma textura poética que convida à reflexão sobre uma instigante relação de mutualidade. A leitura aprofundada do poema, entretanto, se coloca como um difícil problema, pois a resolução de suas tensões e descontinuidades semânticas dependeria de uma perspectiva não só literária, mas também musical. Com o intuito de lidar com esse problema, parte-se da premissa de que o caminho dialógico para a resolução de tais tensões residiria nas próprias referências criadas pelo texto. Por isso, no presente ensaio, propõe-se uma leitura do poema que reconcilie as duas perspectivas em um todo coerente à luz da verificação de seus referentes históricos e musicais.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gibran de Souzahttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144550Noturno, luminoso: Drummond topa a música2025-02-13T15:30:05-03:00Paola Resenderesende.paola@gmail.com<p>Este artigo pretende explorar algumas relações com a música na obra poética e em prosa de Carlos Drummond de Andrade. Apresentamos uma leitura, sobretudo, de dois poemas: “Música” e “Beethoven”. O intuito é demonstrar certo desenvolvimento na abordagem musical, consequência de uma espécie de formação de ouvinte do poeta. Para tanto, mobilizamos também outros poemas e textos em prosa do escritor, bem como textos em que certa ausência de aptidão musical é delimitada – por Drummond e por outros. Nossa hipótese, ainda, gira em torno das inúmeras consequências, para a escuta, dos novos meios de gravação e reprodução, principalmente o gramofone.</p> <p> </p> <p> </p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Paola Resendehttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144848À escuta de Manuel Bandeira2025-02-03T15:18:07-03:00Gibran Alves Ayubgibran.a.ayub@gmail.comLuiza Ely Milanoluizamilanos@gmail.com<p>O presente trabalho, ao partir da escuta de poemas de Manuel Bandeira lidos por ele mesmo em voz alta, busca problematizar questões acerca da fronteira entre oralidade e escrita ao se trabalhar com o texto literário. Serão analisados três poemas, sendo que um, “Boi morto”, receberá especial tratamento via transcrição ortográfica. O objetivo da reflexão que ora se apresenta, longe de querer prescrever uma leitura “correta” de poesia, é antes o de fornecer, partindo da recitação de Bandeira, alguns parâmetros acerca do comportamento fônico evocado pela performance de leitura em voz alta que podem servir de auxílio ao leitor de poesia.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Gibran Alves Ayub, Luiza Ely Milanohttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/145160O duelo como linguagem: três aproximações à poética de João Cabral de Melo Neto2025-02-03T15:34:40-03:00David Siqueira Fontes Netodavid.neto@ifto.edu.br<p class="Resumo">A coletânea <em>A escola das facas</em> (1980), de João Cabral de Melo Neto, elabora uma reconstituição poética da geografia e do é<em>thos</em> pernambucano, marcada por uma excêntrica proposta memorialista. A obra explora o elemento autobiográfico, transposto em biografema, deslocando o foco do sujeito para os objetos. Deste livro, o poema “Duelo à pernambucana” retrata uma luta sertaneja, simbolizando tensões e a síntese de uma unidade instável e provisória. A partir deste poema, este estudo analisa o recurso da memória como motivo poético, a abordagem do tema da morte e a articulação poética entre dicotomias conflitantes como pretexto para o discurso metapoético.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 David Siqueira Fontes Netohttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/145020´Solilóquio sem fim: o <i>Livro de Sonetos</i> de Jorge de Lima2025-02-03T15:22:04-03:00Mirella Márcia Longomimlvl@yahoo.com.br<p>Propõe-se que o <em>Livro de Sonetos</em> escrito por Jorge de Lima é atravessado por uma busca de revitalização. Com base em hipótese hermenêutica que contempla o conjunto de poemas publicado em 1949, o ensaio dá ênfase a essa demanda de vida. Além disso, em sua dimensão analítica, o comentário destaca reflexões que o poeta realiza sobre si mesmo e sobre a linguagem. Na discussão dessas reflexões, são apresentadas algumas antinomias: Cristo/Lusbel; Torre de Marfim/Torre de Babel.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Mirella Márcia Longohttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144724A alegoria do matadouro na poesia de Golgona Anghel2025-02-03T15:16:19-03:00Júlio César de Araújo Cadójulioccado@gmail.com<p>Este artigo investiga a poética de Golgona Anghel através da análise da imagem do matadouro como uma figuração do mundo contemporâneo. Para isso, são mobilizadas considerações teóricas de matriz biopolítica (Giorgi, 2011; 2016; Maciel, 2016; 2023). Tendo em vista o caráter alegórico da poesia portuguesa contemporânea (Martelo, 2008; 2009) e com base em um levantamento léxico-imagético de termos pertencentes ao campo semântico da produção de carne, depreende-se o espraiamento da questão em foco na obra de Anghel. Seja pela construção da paisagem, seja pela representação de figuras humanas, a configuração dos poemas dá a ver a precarização da vida flagrante no horizonte contemporâneo, diluindo as fronteiras entre as zonas de vida e de morte, entre humanos e não humanos.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Júlio César de Araújo Cadóhttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/145078Expansões literárias, hoje e ontem2025-01-07T14:04:45-03:00André Cechinelandrecechinel@gmail.com<p>Este artigo propõe-se a analisar a questão das expansões literárias e das chamadas literaturas pós-autônomas do ponto de vista tanto da indeterminação conceitual da noção de literatura quanto da tarefa da crítica que dela decorre. Espera-se com isso demonstrar, de um lado, que o impulso composicional especulativo é constitutivo dos monstros “frouxos e folgados” que são as obras literárias, segundo a célebre formulação de Henry James, e, de outro, que a tarefa da crítica literária, cada vez mais difícil de ser executada devido à complexidade e pluralidade dos materiais que a literatura recolhe para si, permanece aquela de informar e reconstituir a objetualidade dos objetos literários. </p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 André Cechinelhttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/144569Literatura, crítica, ensino: expansões sob controle2025-02-03T15:15:02-03:00Edmon Neto de Oliveiraedmoneto@hotmail.com<p>Este ensaio discute a literatura em campo expandido, levando em conta tanto os postulados da crítica literária contemporânea, quanto as implicações para o ensino. O texto parte de uma reflexão motivada pela defesa do “direito à literatura” de Antonio Candido (2011), procurando evidenciar o seu alcance em face de novos modos de conceber o literário hoje. Em seguida, a partir das formulações críticas de Garramuño (2014), Ludmer (2013), Perloff (2013) e Süssekind (2022), o ensaio analisa dois poemas assinados por Alberto Pucheu e Augusto de Campos, na tentativa de debater possibilidades e limitações de formulação teórica e/ou prática.</p>2025-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Edmon Neto de Oliveira