DO QUILATE DO OURO AO PURO LEITE ROMÂNTICO – O QUE A LITERATURA BRASILEIRA TEM?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-6385.57165Palavras-chave:
Século XIX, Romantismo, Machado de Assis, Antonio Candido,Resumo
Publicado em 1857, As flores do mal cruza o Atlântico e se torna, mais de vinte anos depois, a obra-prima dos aspirantes ao título de poeta da geração posterior ao Romantismo brasileiro. Com o desgaste deste, o livro de Charles Baudelaire (1821-1867) é uma das fontes de inspiração estética dos poetas que versejam em pleno declínio da musa romântica. A partir das leituras de “A Nova Geração” (1879) de Machado de Assis, com a perspectiva crítica proposta por Antonio Candido em “Os primeiros baudelairianos” (1973), apresentaremos a crítica machadiana a fim de entendermos um dos sentidos da reflexão proposta por Machado de Assis. Objetivamos esclarecer porque os defeitos apontados pelo primeiro leitor desta geração tornam-se, na visão de Candido, virtudes dos primeiros baudelairianos brasileiros.
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