MEMÓRIA, TRADIÇÃO E IDENTIDADE EM "CRÔNICA DA CASA ASSASSINADA"

Autores

  • Neiva Kampff Garcia Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.40839

Palavras-chave:

Lúcio Cardoso, memória, tradição, identidade

Resumo

Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso, é uma narrativa de desestruturação do indivíduo e de decadência familiar, relatadas em fluxos de consciência de narradores e personagens. A espinha dorsal da obra relaciona a (des)construção  de memórias, tradições e a busca de identidades numa sociedade em rápida transformação através do confronto de valores morais, sociais e econômicos. As reminiscências e as atualizações do passado remetem a um jogo constante de diferentes pontos de vista, em que afloram diversas perspectivas conforme a voz narrativa condutora. A intensidade e a dramaticidade presentes na obra traduzem múltiplos desequilíbrios psíquicos, degradações individuais de personagens que acabam por retratar o processo de deteorização de uma família.

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Biografia do Autor

Neiva Kampff Garcia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Estudos de Literatura, na especialidade de Literaturas Portuguesa e Luso-Africanas, do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bolsista CNPq. E-mail: nkg316@gmail.com.br.

 

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Publicado

2013-12-29

Como Citar

GARCIA, N. K. MEMÓRIA, TRADIÇÃO E IDENTIDADE EM "CRÔNICA DA CASA ASSASSINADA". Cadernos do IL, [S. l.], n. 47, p. 123–137, 2013. DOI: 10.22456/2236-6385.40839. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/40839. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários