ASPECTOS PRAGMÁTICOS DA NEGAÇÃO SENTENCIAL

Autores

  • Marcos Goldnadel Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luana Santos de Lima Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.26026

Palavras-chave:

Negação sentencial – Pragmática – Português brasileiro

Resumo

Há um consenso na literatura linguística de que enunciados negativos são marcados em relação às suas contrapartes afirmativas, por veicular conteúdo de algum modo ativo na troca discursiva. Esse estatuto especial é evidente em enunciados claramente marcados, como os que envolvem negação metalinguística, mas parece estender-se mesmo a enunciados neutros. Além disso, em algumas línguas, como o português, soma-se o fato de que a negação sentencial apresenta realizações alternantes, dispondo de formas canônicas de negação (Não vou) e de formas não canônicas (Não vou não; Vou não), estratégias diferentes para as quais supõem-se funções pragmáticas distintas. Este artigo procura apreciar criticamente algumas hipóteses sobre a pragmática de enunciados negativos e, com base em dados do projeto VARSUL, avaliar sua validade. Dessa forma, pretende-se contribuir para a compreensão pragmática da negação em PFB.

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Biografia do Autor

Marcos Goldnadel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutor pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Luana Santos de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Letras - Linguística na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2012-02-15

Como Citar

GOLDNADEL, M.; DE LIMA, L. S. ASPECTOS PRAGMÁTICOS DA NEGAÇÃO SENTENCIAL. Cadernos do IL, [S. l.], n. 42, p. 236–259, 2012. DOI: 10.22456/2236-6385.26026. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/26026. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários