Diferença de complexidade de processamento entre estímulos: testagem da hipótese de que pressuposições são implicaturas de quantidade escalares

Autores

  • Marcos Goldnadel Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Tamara Melo Instituto Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.136741

Resumo

Para Romoli (2015), pressuposições disparadas por gatilhos leves são implicaturas de quantidade escalares obrigatórias. Bill, Romoli e Schwarz (2108) relata experimentos com estímulos implicaturais e pressuposicionais cujos resultados comparados, segundo os autores, oferece suporte a essa hipótese. Um dos resultados, no entanto, constitui evidência contrária à
hipótese assumida. Este artigo demonstra que a falta de paralelismo identificada entre parte dos resultados dos dois experimentos realizados não pode ser considerada evidência contrária à hipótese defendida, porque os estímulos linguísticos comparados apresentam diferença de quantidade de operações de negação em seu processamento, fator interveniente que enviesa os resultados. Apresenta-se o resultado de experimento similar ao dos autores, com estímulos em língua portuguesa, que corrigem a distorção verificada.

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Biografia do Autor

Marcos Goldnadel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor de Linguística da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Publicado

2024-04-01

Como Citar

GOLDNADEL, M.; MELO, T. Diferença de complexidade de processamento entre estímulos: testagem da hipótese de que pressuposições são implicaturas de quantidade escalares. Cadernos do IL, [S. l.], n. 67, p. 1–22, 2024. DOI: 10.22456/2236-6385.136741. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/136741. Acesso em: 17 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos de estudos linguísticos