Para além da narrativa épica da Ciência: reativando o animismo com Isabelle Stengers

Autores

  • Davi Alexandre Tomm Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Maria Petrucci Sperb Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-9938-5785

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.127997

Resumo

Esboçamos caminhos para analisar a significância das transformações que vem sofrendo o discurso científico com a chegada do Antropoceno, especificamente no que tange à sua “contaminação” por certos dispositivos da ficção. Argumentamos, seguindo Latour (2004) e Whitehead (1994), que a conceitualização de natureza que caracterizou a modernidade e determinou as potencialidades e o papel político da Ciência enquanto disciplina, depende de um pensamento bifurcado, que procura homogeneizar a multiplicidade imanente da Terra. Torna-se imperativo desconstruir esta narrativa épica que estrutura os saberes e suas realizações de forma arbórea, apostando em modos de conexão rizomáticos e reativando o animismo. Para ilustrar a proficuidade das relações entre modos ficcionais e realizações científicas, trazemos breves análises dos trabalhos de Despret e Le Guin.

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Publicado

2021-12-15

Como Citar

ALEXANDRE TOMM, D.; PETRUCCI SPERB, M. Para além da narrativa épica da Ciência: reativando o animismo com Isabelle Stengers. Cadernos do IL, [S. l.], n. 62, p. 110–137, 2021. DOI: 10.22456/2236-6385.127997. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/127997. Acesso em: 1 out. 2023.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários