A temporalidade (con)fabuladora de Alessandro Baricco

Autores

  • Diego Lock Farina Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.127996

Resumo

O artigo analisa a novela Três vezes ao amanhecer, de Alessandro Baricco, sob a perspectiva deleuzo-bergsoniana da função fabuladora e da temporalidade anômala. Desdobrado em quatro seções, tal exercício reflexivo aborda a relação entre (con)fabular e devir-impessoal; entre as estratégicas narrativas de Baricco e a teoria da diferença; entre os níveis temporais de Cronos e Aion, debatidas em Lógica do sentido, e a noção de duração, comentada em Bergsonismo, ambas obras de Deleuze; e, por fim, reflete acerca da leveza e da beleza impossível vislumbradas na novela em diálogo com certas considerações de Italo Calvino. Especula-se também sobre o encontro fortuito do acontecimento estético com a trasncedência-imanente do pensamento na tarefa da criação, na ficção, de um povo que falta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2021-12-15

Como Citar

LOCK FARINA, D. A temporalidade (con)fabuladora de Alessandro Baricco. Cadernos do IL, [S. l.], n. 62, p. 84–109, 2021. DOI: 10.22456/2236-6385.127996. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/127996. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários