Presente de grego: como neonazistas e gregos antigos se encontraram em Charlottesville

Autores

  • Denise Eileen McCoskey Universidade de Miami (Ohio)
  • Leonardo Petersen Lamha Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.127991

Resumo

Meses após os violentos protestos de extrema-direita contra a remoção de símbolos e estátuas associados aos estados Confederados e à escravidão, ocorridos em Charlotesville em agosto de 2017. Já em 2022, a exemplo de Bufallo, ocorreram pelo menos sete diferentes tiroteios em massa em diversas partes dos EUA onde vê-se o mesmo padrão: jovens brancos de classe média alegando defender os valores, hoje sob ameaça, de um passado greco-latino romantizado e distorcido – distorções que continuam ganhando força no Brasil. Neste artigo, Denise McCoskey analisa como a branquitude e a pureza racial vieram a ser associadas à antiguidade clássica e como, porém, os gregos e os romanos tratavam sua cultura e seu passado de formas bem mais complexas.

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Publicado

2021-12-15

Como Citar

MCCOSKEY, D. E. .; PETERSEN LAMHA, L. Presente de grego: como neonazistas e gregos antigos se encontraram em Charlottesville. Cadernos do IL, [S. l.], n. 62, p. 19–43, 2021. DOI: 10.22456/2236-6385.127991. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/127991. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários