A voz sobrevivente

Autores

  • Eduardo Sterzi Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.127990

Resumo

O derradeiro capítulo de Macunaíma não vem numerado como os anteriores e seu título foge ao caráter ilustrativo dos demais: apenas “Epílogo”. Epílogo nomeia precisamente essa palavra-a-mais, essa persistência derradeira da linguagem ― da voz ― ali onde ela está prestes a calar, onde, em alguma medida, ela já é silêncio. Supera-se, assim, a barreira de provisório silenciamento demarcado pela última frase do livro: “Tem mais não”. Podemos dizer, portanto, que, relido a partir do seu epílogo, Macunaíma nos convida a perguntarmos: o que resta depois do não? O que tem, ainda, quando se diz que não tem mais nada? Estas são as questões que buscaremos responder em diálogo com as observações críticas e teóricas de Ettore Finazzi-Agrò.

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Publicado

2021-12-15

Como Citar

STERZI, E. A voz sobrevivente. Cadernos do IL, [S. l.], n. 62, p. 1–18, 2021. DOI: 10.22456/2236-6385.127990. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/127990. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários