Brasil/Brazil

JÚLIA LOPES DE ALMEIDA THE FAMILY MEDEIROS

2025-05-25T18:56:33-03:00

Translation by

Michael J. Tufft

ADRIANA LISBOA: LITERATURA, LUTO E HUMANIDADE

2025-05-25T19:01:20-03:00

In the fall of 2019, I taught a course on Brazilian culture and social justice, which I developed with extensive mentoring from Leila Lehnen. During the course my students and I discussed Adriana Lisboa’s short story “Glória” (2016), and I reached out to her beforehand to invite her to join our discussion via Skype, which she graciously agreed to. She also allowed me to interview her via Skype on October 25, 2019, as part of a research project investigating human rights and literature in Brazil. After a long delay caused by the pandemic and by changes in professional and personal circumstances, I reconnected with Lisboa and asked if we could revisit the interview and explore a few additional questions, which we did in early 2025. I’m grateful to Lisboa for sharing her insights with me, to the faculty and staff of the Department of Portuguese and Brazilian Studies at Brown for supporting my research during this time, and to the College of Humanities at Brigham Young University for granting funding in 2022 that allowed me to hire several research assistants (Carrie Janotti, Xana Furtado, Ashton Tolento, and Cayden Bro) to help transcribe and analyze this and other interviews.

WRITING, LUGAR DE FALA, AND IMAGINATIVE LISTENING IN CONTEMPORARY BRAZILIAN LITERATURE

2025-05-25T16:35:45-03:00

Resumo: Em discussões sobre a literatura, o termo lugar de fala é entendido e usado de maneiras diferentes, muitas vezes durante debates sobre que tipo de personagens e histórias um determinado escritor pode escrever realística e eticamente, dadas sua identidade e experiência de vida. Neste artigo, exploramos lugar de fala analisando textos curtos de quatro autores brasileiros: “Espiral” (2018), de Geovani Martins; uma série de poemas da coleção Só por hoje vou deixar meu cabelo em paz (2014), de Cristiane Sobral; “Glória” (2016), de Adriana Lisboa; e “Comer sushi em Beirute” (2014), de Luiz Ruffato. Apesar de usado muitas vezes de forma negativa para tentar limitar aquilo que um autor ou uma pessoa pode ou deve dizer, exploramos o conceito de lugar de fala de maneira expansiva e argumentamos que, talvez surpreendentemente, os quatro autores sob consideração enxergam a escrita como forma importante de escuta imaginativa.

Palavras-chave: Lugar de fala; Literatura brasileira contemporânea; Geovani Martins; Cristiane Sobral; Adriana Lisboa; Luiz Ruffato

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: INDÍCIOS DE UMA ASSIMILAÇÃO PROBLEMÁTICA

2025-05-25T16:44:12-03:00

Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para literatura no Ensino Médio, em suas convergências com o conceito de formação proposto por Antonio Candido em Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. Busca-se estabelecer essa relação com apoio na leitura crítica desse conceito proposta por Luís Augusto Fischer, que aponta tanto o “vigor” atual do pensamento formativo de Candido quanto seus “pontos cegos”. São feitas, ainda, considerações sobre o lugar da literatura na BNCC e sua abordagem, com o auxílio da pesquisa de Gabriela Luft sobre documentos curriculares anteriores e as provas do Enem. Será, por fim, abordado, como breve contraponto, um outro olhar para a compreensão da literatura brasileira, a partir da sua concepção por Vianna Moog, a título de dar luz a outros caminhos possíveis para o ensino de literatura, sem desconsiderar o pensamento estruturante da formação candidiana.

Palavras-chave: Literatura; Educação; Formação da Literatura Brasileira; Antonio Candido; Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

“QUE BESTA TU ÉS DE ASAS”: UMA ANÁLISE TEXTO-VISUAL DA MULHER E DA TERRA EM DESMUNDO E AMRIK DE ANA MIRANDA

2025-05-25T16:49:23-03:00

Resumo: Ana Miranda, nos seus romances Desmundo (1996) e Amrik (1997), apresenta visões de hibridismo e ecologia, explorando o cruzamento entre humano e animal, real e imaginário. Este estudo investiga a representação feminina no Brasil conforme descrita pela autora, concentrando-se nas protagonistas Oribela e Amina e a sua relação com a terra. Analisamos as ilustrações que abrem cada capítulo das obras, identificando símbolos que contribuem para as temáticas femininas, como o questionamento e a corporalidade. Com base na noção de “textualidades híbridas” de Zoë Sadokierski (2010) e no conceito de “entre-lugar” de Silviano Santiago (1971), examinamos a interação entre texto e imagem, destacando a multimodalidade como elemento constitutivo das obras. As ilustrações, em diálogo com as personagens, representam as tensões da experiência feminina e servem como espaço intersticial para explorar questões de identidade, cultura, religião, sexualidade e gênero no meio-ambiente brasileiro. Cada narrativa desafia pensamentos totalizantes, revelando vozes silenciadas e introduzindo uma alteridade dialógica que questiona representações tradicionais da imagem feminina e a sua ligação à ecologia. Assim, Ana Miranda cria um espaço brasileiro plural e resistente a interpretações simplistas, onde a presença texto-visual é colaborativa e diversificada.

Palavras-chave: Estudos de Gênero; Ilustração; Estudos Visuais; Colonialismo, Ecocrítica, Imigração

INFÂNCIA DE GRACILIANO RAMOS: A estética da seca no romance autobiográfico

2025-05-25T18:31:38-03:00

Resumo: O presente ensaio analisa a obra Infância, do escritor brasileiro Graciliano Ramos, autobiografia que narra a infância do autor, marcada por experiências traumáticas e uma relação conturbada com os pais. A análise destaca a estrutura modular da obra, semelhante à novela Vidas Secas, e a estética da seca, que permeia a narrativa. O ensaio também explora a relação entre a autobiografia e a ficção, e como a obra de Ramos subverte os arquétipos de casa e família. Além disso, o texto discute a recorrência de termos que remetem à prisão, refletindo a experiência do autor com a opressão familiar e política. A análise conclui que a escrita de Ramos é uma antítese da água que inunda, sendo uma escrita seca que permite ao leitor uma profunda imersão no ambiente autobiográfico.

Palavras-chave: Infância; Autobiografia; Romance; Estética; Seca.

OS ESPAÇOS EM K. RELATO DE UMA BUSCA A PARTIR DE OSMAN LINS

2025-05-25T18:35:29-03:00

Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar a construção do espaço ficcional no romance K.: Relato de uma busca, de Bernardo Kucinski, sob a luz das categorias propostas por Osman Lins em O Espaço Romancesco (1976). A análise se concentra na forma como os espaços se articulam com os sentimentos, memórias e transformações do protagonista, funcionando como elementos significativos em três momentos da narrativa. Por meio da ambientação dissimulada, reflexa e franca, os lugares visitados por K. durante sua busca pela filha desaparecida se tornam expressões simbólicas de sua interioridade, revelando uma vivência espacial densa e subjetiva.

Palavras-chave: Espacialidade ficcional; Ambientação; Osman Lins; Bernardo Kucinski; K.

LITERATURA PARA A INFÂNCIA E LUGAR DE FALA: DE QUEM É A VOZ?

2025-05-25T18:40:22-03:00

Resumo: Focalizando o livro infantil de Ziraldo, O Menino Marrom, com uma breve consideração paralela sobre o Avesso da Pele, de Jefferson Tenório, o ensaio examina como a diferença de cor é encarada pelas personagens infantis e pelo narrador-autor, em contraste com as tentativas de banimento da obra das leituras adotadas em escolas, impulsionadas pelo temor dos adultos de sua influência prejudicial.

Palavras-chave: O Menino Marrom; O Avesso da Pele; Censura; Preconceito Racial.

‘DE TÃO LONGE, NÃO SE PODE FAZER IDEIA PERFEITA’: TRANSLATING JÚLIA LOPES DE ALMEIDA’S A FAMÍLIA MEDEIROS

2025-05-25T18:45:24-03:00

OS ESTUDOS LITERÁRIOS E SUAS CIRCUNSCRIÇÕES DISCIPLINARES

2025-05-25T18:49:53-03:00

Resumo: Na sua história de dois mil e quinhentos anos, os estudos literários, não obstante a multiplicidade das orientações em que se ramificam, apresentam basicamente dois padrões quanto ao seu status disciplinar: tendem ora a definir-se como disciplina específica, ora como convergência de disciplinas.

Palavras-chave: Estudos literários; Status disciplinar.

Marcílio Godói; Cláudio Reis. João e o pé de Sertão: O infinito de Rosa pela Linguageira. Belo Horizonte: Editora Miguilim, 2022. 120 pp.

2025-05-25T19:07:48-03:00

Alice Sant’Anna. Acrobata. São Paulo: Companhia das Letras. Edição do Kindle. 2024.

2025-05-25T19:10:51-03:00

Bender, Ivo. Nove textos breves para teatro. Organização Fabiano Tadeu Grazioli. Erechim: Rubrica Edições, 2024. 147 p.

2025-05-25T19:15:44-03:00

Ana dos Santos. Maiúscula. Porto Alegre: Libretos, 2024. 104 p.

2025-05-25T19:21:31-03:00

Carolina Panta. Falso Lago. Porto Alegre: Zouk, 2023. 174 p.

2025-05-25T19:25:02-03:00

Michel Laub. Passeio com o gigante. São Paulo: Companhia das Letras, 2024. 160p.

2025-05-25T19:28:04-03:00