Boletim Gaúcho de Geografia https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg Periódico científico publicado pela Associação dos Geógrafos Brasileiros - seção Porto Alegre pt-BR Boletim Gaúcho de Geografia 0101-7888 <p><span>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span></p><p>a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).<br /><br />d. <span>Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos no Boletim Gaúcho de Geografia, e devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.</span> </p> APRESENTAÇÃO BGG V. 49/ nº 2. 2022 (2024) https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/144192 <p>APRESENTAÇÃO BGG V. 49/ nº 2. 2022 (2024)</p> Andre Baldraia Everton Kozenieski Copyright (c) 2024 Andre Baldraia; Everton Kozenieski 2024-11-25 2024-11-25 49 2 HIDROTERRITÓRIO: UMA ANÁLISE A PARTIR DO NORTE DE MINAS GERAIS https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/125789 <p><strong>RESUMO</strong></p> <p>Recurso essencial à vida, à água sob perspectivas econômicas e políticas pode tornar-se instrumento de controle social, transgredindo direitos fundamentais. Na prática, o que ocorre é a restrição ao acesso à água potável para suprir necessidades humanas básicas em favor de usos não prioritários. Esse artigo aborda os hidroterritórios e a (in)segurança hídrica sob a concepção basilar da categoria território, que abarca conflitos em decorrência da explotação. Para exemplificação são apresentados os dados das perfurações de poços tubulares no município Norte-mineiro de Juramento, a discussão é amparada em levantamentos bibliográficos e mapeamento cartográfico.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Hidroterritórios; Insegurança Hídrica; Norte de Minas Gerais.</p> Glorimar da Silva Ventura Gustavo Henrique Cepolini Ferreira Copyright (c) 2024 Glorimar da Silva Ventura, Gustavo Henrique Cepolini Ferreira 2024-11-25 2024-11-25 49 2 A VIOLÊNCIA EM PEQUENAS CIDADES DA MICRORREGIÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO, NO NORTE PIONEIRO DO ESTADO DO PARANÁ https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/126085 <p>A pequena cidade tranquila e segura em que as portas e as janelas ficam abertas parece uma realidade cada vez mais distante do contexto atual. O anseio pela compreensão das contradições na condição humana e social de vida atrelado aos processos de produção do espaço urbano e de transitoriedade na dinâmica das pequenas cidades são as principais motivações para a realização desta pesquisa. Além das portas e das janelas fechadas, as pessoas, também, têm se fechado para a sociabilidade e para o espaço e a vida pública. O principal objetivo deste artigo é compreender a existência da violência nas pequenas cidades da Microrregião de Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro do Estado do Paraná. Os procedimentos metodológicos são: levantamento bibliográfico; levantamento de indicadores demográficos; levantamentos de dados de violência; sistematização das informações e dos dados coletados; e elaboração dos produtos cartográficos e da redação do artigo. Espera-se que os resultados contribuam com o debate acerca da Geografia da Violência, sobretudo em espaços não metropolitanos.</p> Pedro Henrique Carnevalli Fernandes Copyright (c) 2024 Pedro Henrique Carnevalli Fernandes 2024-11-25 2024-11-25 49 2 O PAPEL DA TÉCNICA NA CONFORMAÇÃO DA INDÚSTRIA DE TELEATENDIMENTO POTIGUAR https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/123166 <p>O presente trabalho versa sobre a espacialização da indústria de teleatendimento brasileira, e objetiva analisar o papel da técnica na conformação dessa indústria no Rio Grande do Norte. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados obtidos demonstram que a implantação da indústria de teleatendimento no território nacional acompanhou a dinâmica territorial do setor de telecomunicações, se concentrando em áreas com expressiva densidade técnica. A infraestrutura em telecomunicações permitiu uma maior flexibilidade locacional às empresas do setor, fazendo com que <em>contact centers</em> pudessem ser instalados em qualquer localidade com condições infraestruturais para a prestação de serviços remotos a custos favoráveis. Como a técnica se materializa de forma desigual pelo território, a acentuada diferenciação regional, que reflete a concentração de serviços em determinadas cidades, faz de Natal, sua região metropolitana e Mossoró pontos luminosos para o setor de telesserviços em detrimento de outras localidades no contexto potiguar.</p> Aldeíze Bonifácio da Silva Copyright (c) 2024 Aldeíze Bonifácio da Silva 2024-11-25 2024-11-25 49 2 O ENSINO DE CLIMATOLOGIA EM AMBIENTES URBANOS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/125704 <p>No ensino de Clima Urbano torna-se essencial a realização de aulas de campo a fim de estudar o espaço geográfico, as suas alterações e relações com o ser humano através da percepção. As aulas de campo permitem que o aluno desenvolva uma visão ampla e crítica a respeito da realidade. Portanto, o presente artigo traz uma reflexão acerca da Climatologia geográfica e do Clima Urbano, da “Percepção climática” e das aulas de campo. Ele avança em uma proposta de material didático para o estudo da Climatologia intitulado “Caderneta de Campo de Percepção Climático-Urbano”, na perspectiva de contribuir para que o aluno compreenda melhor os processos naturais de formação e atuação dos elementos climáticos, identificando na paisagem quais são os elementos fundamentais para a formação de ilhas de calor e de frescor e os impactos destes no cotidiano da população.</p> Murilo Noli da Fonseca Copyright (c) 2024 Murilo Noli da Fonseca 2024-11-25 2024-11-25 49 2 ANÁLISE ESPACIAL DA LETALIDADE POR COVID-19 E DA DISTRIBUIÇÃO DE LEITOS HOSPITALARES EM PERNAMBUCO, BRASIL, 2020 https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/108789 <p>RESUMO</p><p>A pandemia da COVID-19 é um dos maiores desafios sanitários atuais, sendo que 80% dos casos se tornam graves necessitando de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). gerando uma letalidade para o mundo de 2,98%, para o Brasil de 2,92% e, para o Nordeste, de 2,87%. Pernambuco é o segundo estado brasileiro com maior letalidade (5,44%). Estudos realizados no Brasil mostram que existe relação entre letalidade por COVID-19 e concentrações de serviços de saúde. Esse estudo visou conhecer a distribuição da letalidade por COVID-19 e dos leitos clínicos e de UTI em Pernambuco. A análise mostrou que os municípios que apresentaram maior letalidade se concentram na macrorregião metropolitana, área com as menores taxas de leitos clínicos e de UTI, exclusivos ou não para atendimento de casos de COVID-19. Existe uma concentração espacial de óbitos concomitante às baixas taxas de leitos na macrorregião de saúde metropolitana de Pernambuco, provavelmente relacionadas à organização urbana desta região que, a exemplo de outras regiões metropolitanas do Brasil e do Nordeste, não apresenta infraestrutura condizente com o grande contingente populacional que se desloca para esta região.</p><p> </p><p>ABSTRACT</p><p> </p><p>The COVID-19 pandemic is one of the biggest health challenges today, with 80% of cases becoming serious requiring an Intensive Care Unit (ICU), generating a lethality for the world of 2.98%, for Brazil of 2 , 92% and, for the Northeast, 2.87%. Pernambuco is the second Brazilian state with the highest lethality (5.44%). Studies carried out in Brazil show that there is a relationship between lethality by COVID-19 and concentrations of health services. This study aimed to understand the distribution of lethality by COVID-19 and the clinical and ICU beds in Pernambuco. The analysis showed that the municipalities that showed the highest lethality are concentrated in the metropolitan macro-region, an area with the lowest rates of clinical beds and ICU, exclusive or not for cases of COVID-19. There is a spatial concentration of deaths concomitant to the low bed rates in the metropolitan health macro region of Pernambuco, probably related to the urban organization of this region, which, like other metropolitan regions in Brazil and the Northeast, does not have infrastructure consistent with the large population moving to this region.</p> louisiana regadas de macedo quinino Flavia Helena Manhães de Vascolcellos Isabel Soares Diniz de Oliveira Copyright (c) 2024 Boletim Gaúcho de Geografia 2024-11-25 2024-11-25 49 2 COMPREENSÃO DE UNIVERSITÁRIOS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM ERECHIM (RS) https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/126417 <p>As mudanças do clima (MC) mostram-se como um dos desafios mais significativos e complexos da atualidade. A pesquisa tem por objetivo compreender as percepções sobre mudanças climáticas (PCC) de estudantes universitários, identificando se a área de conhecimento, sexo e local de residência interferem sobre suas percepções. Participaram do estudo 180 estudantes, que frequentavam o último semestre em Instituições de Ensino Superior, no município de Erechim (RS). Os dados primários foram obtidos por meio de um questionário anônimo, <em>online</em>, que foram submetidas a um processo de análise quanti-qualitativa. Como resultados têm-se que os universitários associam, na sua maioria, as MC com a variação do clima do Planeta, geradas principalmente por fatores antrópicos. Reconhecem que as MC impactam os ambientes físicos, a biodiversidade, a saúde e o bem-estar-humano, gerando, também, riscos aos meios de subsistência e à economia. De forma geral, apresentam PCC corretas, identificando consequências das MC para a escala local e identificam estratégias de mitigação, embora a maior fonte de informação seja a internet, o que confere a emergência de se traçar estratégias educativas. A ampliação do conhecimento climático por parte dos universitários, pode contribuir para mudanças de comportamento e para o delineamento de estratégias de enfrentamento às MC.</p> Sônia Beatris Balvedi Zakrzevski Andrieli Sadovski Majevski Carina Petsch Copyright (c) 2024 Sônia Beatris Balvedi Zakrzevski, Andrieli Sadovski Majevski, Carina Petsch 2024-11-25 2024-11-25 49 2 OS GEOPARQUES CAÇAPAVA DO SUL ASPIRANTE (RS), QUARTA COLÔNIA(RS) E CONSÓRCIO CAMINHOS DOS CÂNIONS (SC, RS) enquanto territórios reveladores de geodiversidade e propícios ao desenvolvimento territorial. https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/119669 <p>Geopark é termo atribuído por entidade certificadora, a Global Geoparks Network (GGN), chancelada pela UNESCO para territórios que aplicam iniciativas concretas de geoconservação, educação geopatrimonial e estímulo ao geoturismo, valorizando produtos artesanais e elementos da cultura local como geodiversidade. A existência de um patrimônio geológico ou geomorfológico singular, de valor internacional é requisito que deve ser aferido por uma comissão de avaliação para eleger um candidato geoparque pela chancela da UNESCO. O trabalho visa explanar – de que modo três territórios aspirantes a geoparques junto ao GGN avançam relativamente às estratégias de desenvolvimento regional brasileiras. Para tanto se escrutinam a categoria território baseada em Milton Santos e outros contributos. A metodologia baseou-se em pesquisa bibliográfica e documental, ou seja, por meio de fontes secundárias sobre Consórcio Geoparque Caminho dos Cânions, Caçapava Geoparque Aspirante e Quarta Colônia. Houve a complementaridade de análises e discussões disponibilizadas em <em>webnarios</em>. Identifica-se a perspectiva de promover desenvolvimento local com base na formação de profissionais, que a partir das demandas territoriais alavanca geração de renda e emprego junto à proposta de geoparques UNESCO. Daí nos estimula dar o direito a voz das populações tradicionais residentes nesses territórios como perspectiva de continuidade de pesquisa sobre o tema.</p> Michelle Oliveira Silva Isa de Oliveira Rocha Copyright (c) 2024 Boletim Gaúcho de Geografia 2024-11-25 2024-11-25 49 2 AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/126527 <p>Este estudo objetivou analisar a dinâmica de implantação da política de cotas étnico-raciais na UFMS a partir da vigência da Lei n. 12.711/2012, bem como verificar a sua contribuição para o acesso e permanência de negros e indígenas no Campus de Aquidauana/MS. Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas e documentais. A pesquisa bibliográfica baseou-se em publicações científicas sobre os temas ações afirmativas e sistemas de cotas e a análise documental foi realizada nos editais dos processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação da UFMS/CPAQ e nas listas anuais de candidatos aprovados nos processos seletivos entre os anos de 2013 e 2021. A partir da análise dos dados foi possível perceber a importância do sistema de cotas para ingresso de acadêmicos pretos, pardos e indígenas visto que houve um aumento no número de acadêmicos pretos, no campus de Aquidauana e que os auxílios tais como bolsa permanência contribuem para a permanência de acadêmicos do grupo estudado nos cursos de graduação do campus.</p> Noeli da Silva Santos Eva Teixeira dos Santos Copyright (c) 2024 Eva Teixeira dos Santos, Noeli da Silva Santos 2024-12-31 2024-12-31 49 2