A experiência da autogestão territorial anarquista durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939): legado, limites e possibilidades

Autores

  • Glauco Bruce RODRIGUES Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Guerra Civil Espanhola, Autogestão, Ativismos Sociais, Anarquismo.

Resumo

Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), uma parcela significativa dos trabalhadores urbanos e camponeses espanhóis engendrou um processo de caráter revolucionário pautado nos ideais anarquistas formulados ao longo do século XIX e início do século XX. Reunidos em sindicatos e organizações autônomas, esses protagonistas iniciaram um vigoroso e consistente processo de expropriação e coletivização dos meios de produção e instituíram formas de autogestão política e econômica em diversas partes e escalas do território espanhol. Novas dinâmicas de organização da produção e da política foram instituídas a partir da criação de estruturas horizontais e autônomas do exercício do poder. Neste artigo vamos realizar uma análise introdutória da experiência anarquista no processo de autogestão territorial engendrado durante a Guerra Civil.

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Biografia do Autor

Glauco Bruce RODRIGUES, Universidade Federal Fluminense

Graduação na Universidade federal Fluminense, mestrado e doutorado na UFRJ, atualmente professor do departamento e do programa de pós-graduação em Geografia da UFF - Campos dos Goytacazes. Pesquisas e atuação nas áreas de ativismos sociais e geografia histórica.

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

Artigos