Projeto Humaitá-Navegantes: o resgate da cidadania
Palabras clave:
projeto Humaitá-Navegantes, resgate, cidadaniaResumen
A paisagem urbana de Porto Alegre, rica em formas e símbolos produzidos em diferentes momentos de sua história, apresenta, no entanto, áreas extremamente degradadas que revelam, em última instância, o descaso dos setores público e privado com parcelas significativas do tecido urbano e aconseqüente obsolescência douso do solo. Bairros antigos como os de São João e Navegantes, referenciais obrigatórios para quem deseja entender o desenvolvimento industrial da cidade e a conseqüente expansão urbana na direção norte pelas classes de média e baixa renda, vinham sendo relegados porsucessivas administrações municipais. O empresariado local, atento à carência de demandas provocadapelo decréscimo populacional das últimas décadas, restringiu os investimentos na manutenção e reforma de seus estabelecimentos, quando não procurou outros bairros mais dinâmicos e populosos para se relocalizar, contribuindo, assim, para a sua degradação.
A estrutura física dos antigos bairros industriais permaneceu praticamente cristalizada, com poucas transformações quanto às atividades ali desempenhadas, o que gerou um processo de obsolescência de parcela significativa do tecido urbano com a diminuição da população residente e infra-estrutura ociosa, concomitantemente à expansão desenfreada da mancha urbana para os limites do município.
A imagem desses bairros, para a maioria dos porto-alegrenses, está resumida nos seguintes chavões: feio, decadente, sujo, velho, inseguro, carente de opções de lazer, deserto após o horário comercial, alagadiço, desconectado à malha viária mais recente. No entanto, essa imagem vem sendo desfeita gradativamente, perante os vultosos recursos canalizados para a área pelo poder público municipal nos últimos anos. Esse interesse político pela área, após décadas de abandono, é o tema de nosso trabalho.
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