Redes ilegais e trabalho ilícito: comércio de drogas na região de fronteira de Corumbá/Brasil - Puerto Quijarro/Bolivia
Palabras clave:
Fronteira, comércio de drogas, economia ilegalResumen
Este artigo realiza uma pesquisa etnográfica na cidade de Corumbá na fronteira entre Brasil-Bolívia, com o objetivo de analisar algumas formas e modalidades de trabalho “ilegal” e suas dinâmicas fronteiriças específicas, a partir do trabalho dos comerciantes de drogas ilícitas da região. O comércio de drogas local que opera entre Ladário/ Corumbá e Puerto Quijarro/ Puerto Suarez apresenta alguns elementos que nos permitem discutir como a fronteira permite a possibilidade de capitalização rápida a partir deste comércio, que gera uma rede ampla de atores sociais transnacionais que trabalham com esse tipo de atividade. É na vida das ruas da cidade de Corumbá e das cidades bolivianas vizinhas que podemos enxergar as relações sociais envolvidas nessas modalidades de trabalho e a capilaridade deste fenômeno na vida dessas cidades de fronteira. Sendo assim, a partir de etnografia realizada, foi possível perceber que as modalidades de trabalho, consideradas ilegais pelo Estado não podem ser subestimadas em sua importância na economia local, com grande extensão e multiplicação de atores sociais implicados que usam o “diferencial fronteiriço” como um recurso.Descargas
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