POVO MANCHINERI E A TRÍPLICE FRONTEIRA DO BRASIL, BOLÍVIA E PERU: O VIVER ENTRE O LADO DE CÁ (ACRE) E, O LADO DE LÁ (PANDO E MADRE DE DIOS)
Palavras-chave:
Povo Manchineri, Tríplice fronteira, Identidades étnicas, Fronteiras.Resumo
Este artigo versa sobre o processo de formação da fronteira internacional do estado do Acre (BR), departamento de Pando (BOL) e, departamento de Madre de Dios (PE). Neste nos interessa discutir os diferentes momentos da história das relações interétnicas da população nativa, hoje conhecida por Manchineri, nesta região fronteiriça. O que significa dizer, situar o contexto da exploração do caucho e da seringa, para traçar suas conexões histórico-identitárias, para compreender como suas identidades foram conformadas por estes processos. Do ponto de vista metodológico, realizamos uma revisão bibliográfica do processo de formação desta região. Sistematizamos as diversas entrevistas com Manchineri, realizadas, por nós, em diferentes momentos e, realizamos novas entrevistas para compreender o que é ser Manchineri. Bem como, entender como é o dia a dia nos três lados da fronteira. Os Manchineri vivem atualmente em diferentes terras indígenas demarcadas e/ou reivindicadas, no estado do Acre/BR, e nos departamentos de Pando, na Bolívia, Madre de Dios e Ucayali, no Peru, além de viverem em várias cidades dos três países e, acionam vários dispositivos identitários, de acordo com os ambientes em que vivem e, de suas necessidades, de acordo com sua visão de mundo.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos no Boletim Gaúcho de Geografia, e devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.