ESTIGMA, ESTEREÓTIPO E DESQUALIFICAÇÃO SOCIAL NUMA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DA FENOMENOLOGIA SOCIAL PARA UM ESTUDO SOBRE O COTIDIANO FRONTEIRIÇO

Autores

  • Alessandra Rufino Santos Universidade Federal de Roraima

Palavras-chave:

Fronteira, Migração, Fenomenologia Social.

Resumo

O artigo trata de uma reflexão sobre as contribuições da fenomenologia social para o estudo do cotidiano fronteiriço do ponto de vista teórico. A ideia central do trabalho é priorizar as migrações fronteiriças, com ênfase para o estigma, o estereótipo e a desqualificação social. Para tanto, discorre sobre a experiência migratória na fronteira, bem como os efeitos da migração na estrutura social fronteiriça. Desse modo, permite abordar a noção de fronteira social, responsável por separar e delimitar uma realidade de outras. Para melhor situar a discussão, o estudo enfatiza a apreensão sociológica da fronteira como um problema de análise que faz realçar sua dimensão simbólica e cultural, como imagi­nariamente construída. De forma geral, a análise permite que a fronteira seja marcada pela convivência com o “outro”, isto é, com o diferente. Portanto, a ideia que permeia o texto é a de que importam menos os limites e as identidades nacionais dos lugares de fronteiras e mais os sujeitos e as dinâmicas identitárias que são articuladas enquanto eles transitam pelas fronteiras, através da prática migratória.

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Publicado

2020-12-17

Edição

Seção

Fronteiras: objetos espaciais da diferença e da identidade