A LÍNGUA ESCRITA E OS FALARES REGIONAIS: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO EM ÁREAS DE FRONTEIRA INTERNACIONAL
Palavras-chave:
Fronteiras, Multilinguismo, Avaliação textualResumo
O artigo tem como objetivo tecer considerações sobre as influências na língua escrita do plurilinguismo e dos falares regionais típicos da fronteira em Mato Grosso do Sul. Para tanto, debate questões que envolvem os conceitos de nacionalismo, mono, bi e multilinguismo, aprendizagem, uso e avaliação da língua escrita em contextos escolares. Aponta-se que, embora tenha sido cada vez mais recorrente o discurso a favor da diversidade e do respeito às diferenças, no tange à variedade linguística presente em áreas fronteiriças, encontram-se práticas pedagógicas que marginalizam os sujeitos que apresentam, na fala e na escrita, variedades linguísticas e dialetais. Problematiza-se, assim, a necessidade de buscar formas de se trabalhar as diferenças a favor da aprendizagem da língua escrita, sem centrar a avaliação na consideração da língua oficial como modelo único, hegemônico, em que a expressão escrita ou falada em outras línguas deva ser tratada como um desvio.
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