https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/issue/feedRevista História da Educação2025-03-14T00:00:00-03:00Equipe editorial / Editorial staffrhe.asphe@gmail.comOpen Journal Systems<p>A revista <strong>História da Educação</strong> é uma publicação da Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação - Asphe, mantida desde 1997. Tem como finalidade disseminar conhecimentos relacionados à área de História e Historiografia da Educação. Recebe apoio financeiro do CNPq/Capes e apoio institucional de diferentes Universidades do Rio Grande do Sul.</p><p>Aceita para publicação textos inéditos nos diferentes formatos: artigos, dossiês, traduções, sessão especial/entrevistas, resenhas, arquivos/documentos, cujas temáticas se inscrevam na referida área ou em outros campos de conhecimento que possuam intersecção com a História da Educação.</p><p>Atualmente, sua periodicidade segue a modalidade de publicação contínua, implementada a partir de 2019, respeitando as recomendações e tendências editoriais mundiais, visto que anteriormente a publicação da RHE era quadrimestral.</p><p>A revista está hospedada no portal de revistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no endereço <a href="/asphe">http://seer.ufrgs.br/asphe</a>, e apresenta-se em formato <em>online</em>. O processo de submissão, avaliação, edição e publicação é feito por meio do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas, tradução licenciada do Open Journal Systems - OJS.</p>https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/145808A paixão por guardar: colecionismo, memorabilia e patrimônio educativo2025-02-14T08:38:12-03:00Maria Teresa Santos Cunhamariatsc@gmail.comMaria Celi Chaves Vasconcelosmaria2.celi@gmail.com<p>Este Dossiê apresenta sete artigos de autores espanhóis e brasileiros que analisam as conexões entre o ato de colecionar, o valor educativo da memorabilia associados ao papel do patrimônio na construção da identidade cultural e educacional. Os textos enfocam o patrimônio educativo sob distintas dimensões, como nas escritas pessoais; no ato de colecionar; em cartas e diários; na imprensa periódica; na memorabilia da escola em cadernos, manuais e livros, além do patrimônio educativo presente na memorabilia religiosa que integra a vida nas sociedades letradas ocidentais cristãs. Nossas paixões guardadas e colecionadas saíram de sua silenciosa mudez para virarem textos que evidenciam vozes extraídas de cadernetas de professoras, coleções museológicas, cartas familiares, cenas de filmes, álbuns de fotografias, arquivos pessoais, entre outros distintos olhares sobre o patrimônio educativo.</p>2025-06-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/138539Sentido y significado de las colecciones del Cemupe (Centro Museo Pedagógico de la Universidad de Salamanca)2024-05-20T03:55:11-03:00Bienvenido Martín Frailebmf@usal.esGabriel Parra Nietogabrielparra@usal.es<p>A Universidade de Salamanca criou o CeMuPe (Centro Museo Pedagógico) em 2010. Seus objetivos estão alinhados com os objetivos do museu pedagógico: preservar e abrigar o patrimônio educacional histórico, tangível e intangível, para ser estudado cientificamente. Os princípios de ação incluem a conservação do patrimônio legado, a recuperação da memória, a interpretação da história educacional, a pesquisa sobre a história da educação, a colaboração com outras instituições museológicas ou universitárias e a projeção do conhecimento para a sociedade. Este estudo mostra as reflexões extraídas das visitas feitas às diferentes coleções abrigadas no CeMuPe por professores, alunos e público em geral. Entre as respostas estão aquelas que consideram que o fato de armazenar objetos antigos permite que a história continue existindo ao longo dos anos e chegam a expressar que o presente não pode ser entendido sem olhar para o passado.</p>2025-06-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140283Álbuns familiares oitocentistas: um instante guardado no tempo2024-05-22T12:36:44-03:00Maria Celi Chaves Vasconcelosmaria2.celi@gmail.com<p>O presente artigo tem como foco uma coleção de álbuns fotográficos familiares, originais do século XIX. O objetivo central consiste em explorar a materialidade de quatro álbuns e suas conexões com as famílias que pretendiam eternizar suas vidas retratadas em luxuosas encadernações para exposição. Em um plano mais específico, discute-se o álbum fotográfico como um objeto valorizado e desejado no século XIX, sobretudo, por suas características de preservar a memória, legitimar a família e reunir redes de sociabilidade, tornando-se, assim, um artefato associado ao ato de colecionar bastante relacionado às atribuições femininas. A metodologia refere-se a uma pesquisa exploratória e histórico-documental, que irá detalhar cada álbum, sua datação e as condições em que o artefato foi obtido, bem como o estado atual em que se encontra. Como resultados, evidencia-se que, ao longo do século XX, esses artefatos foram sendo esquecidos e obtiveram novos usos, acabando por serem vendidos ou simplesmente descartados como sucata.</p>2025-06-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140377Tu guardas, eu guardei, nós guardaremos: estudo sobre uma coleção pessoal de anotações de leitura (Santa Catarina/1960-1970)2024-06-05T08:47:02-03:00Maria Teresa Santos Cunhamariatsc@gmail.com<p><strong>Resumo</strong>:</p> <p>Guardar e colecionar são experiências vividas na memória e na história. Pretende-se problematizar estas experiências e analisar a paixão por guardar materializada em uma coleção de oito cadernetas com anotações de leituras literárias produzidas entre 1960 a 1970, por uma professora em formação e guardadas em arquivo pessoal. As cadernetas registram excertos de livros lidos, cópia de frases e comentários sobre as leituras feitas e trazem indícios de um registro memorial sobre aquele tempo. São materiais considerados ego-documentos e depositários de um passado formativo comum a uma geração de jovens professoras e sua relação com a leitura literária. A metodologia detalha, os autores lidos, a data das leituras a partir de excertos copiados e colecionados. Conclui-se que a paixão por guardar pode gerar o colecionismo e que estes materiais formam uma memorabilia educativa que por suas condições de produção no ambiente escolar pode ser considerada um patrimônio documental educativo.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Arquivos Pessoais; Colecionismo, Práticas de leitura, Cadernetas de anotações, Ego-documentos</p>2025-06-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140289Guardados de uma avó: cartas que ecoam na memória do tempo presente (1960-1979)2024-09-06T08:26:36-03:00Vania Grim Thiesvaniagrim@gmail.com<p>O artigo tem como objetivo analisar um conjunto de cartas e refletir sobre a memória na história do tempo presente. Trata-se de um conjunto de 30 cartas, escritas majoritariamente em língua alemã, guardadas pela minha avó paterna, uma mulher de descendência pomerana, com pouca escolarização que, durante sua vida exerceu o trabalho na agricultura. As cartas foram enviadas do estado do Paraná para o Rio Grande do Sul, pela irmã de meu avô paterno quando ela e sua família passaram a residir no novo estado. Problematiza-se a guarda dos arquivos pessoais e a memória pelas cartas como fontes documentais buscando a interpretação das práticas sociais, das redes de sociabilidades, das nuances familiares entre outros aspectos de cunho geográficos e do trabalho com a terra ancoradas na relação entre memória e história.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>História da educação, cartas, memória, história do tempo presente.</p>2025-06-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140279“Ainda tem o seu perfume pela sala”: um encontro com o arquivo pessoal da professora Zilah Totta (1917 – 1997)2024-06-05T09:19:52-03:00Doris Bittencourt Almeidaalmeida.doris@gmail.com<p>Neste artigo, analisa-se uma coleção pessoal, que representa uma parte dos percursos da professora Zilah Totta. Buscou-se compreender seus investimentos nessas práticas de arquivamento, como uma produção de si, seguindo ímpetos memoriais, com vistas a combater o esquecimento, em que estão implicadas diferentes temporalidades e dimensões da titular. Neste encontro com o arquivo pessoal, procurou-se manter a atenção em Zilah, essa mulher que, sem deixar de ser professora, ocupou espaços de poder no mundo público, desafiou, de diferentes modos, uma sociedade dominada pelos homens, ressignificando o <em>ethos</em> feminino da profissão. A coleção pessoal, constituída por documentos familiares, certificados da trajetória, materiais de aulas, um livro e muitos recortes da imprensa, a maioria referente aos anos de 1981 e 1982, é um testemunho da memória de uma professora, que marca sua existência, atividades e experiências de vida, em meio à memória do associativismo docente no Rio Grande do Sul.</p> <p><strong> </strong></p>2025-06-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140282Museos pedagógicos universitarios y coleccionismo de patrimonio escolar: la pasión por guardar de los historiadores/as de la educación en España2024-11-07T14:30:22-03:00Pablo Álvarez Domínguezpabloalvarez@us.es<p>Os museus pedagógicos universitários na Espanha têm desempenhado um papel indiscutível no estudo, na conservação e na divulgação do património histórico educativo. deles. São instituições a quem foi confiado o desafio de assumir um acervo que não se limite apenas à mera acumulação de objetos escolares, mas que também proponha como meta a preservação da história e da memória da educação de uma comunidade através de doações. Recolher materiais escolares de ontem é uma prática comum entre os historiadores da educação, que está ligada a uma paixão marcante por guardar e valorizar peças que nos ajudam a decifrar e interpretar a história da educação. O trabalho pretende mostrar que a preservação de objetos ligados à memória escolar nos ajuda a compreender e celebrar uma história partilhada, bem como a fortalecer a nossa identidade coletiva, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais consciente e responsável com a sua memória educativa.</p>2025-06-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/129303Um jardim de infância para “treinamento das professoras”: as práticas docentes no Jardim anexo à Escola Normal (Brasília, década de 1970)2024-02-27T10:30:45-03:00Etienne Baldezblb_etienne@hotmail.com<p>Neste artigo o foco se volta para a constituição do Jardim de Infância anexo à Escola Normal de Brasília (ENB) para as práticas engendradas pelas professoras, na década de 1970. Desde 1966 é possível encontrar a menção da construção da Escola Normal de Brasília no jornal Correio Braziliense, apontando a existência de uma creche, um jardim de infância e uma unidade maternal. Pouco se sabe sobre esses espaços pelos estudos que se voltaram para a história da educação em Brasília desde a constituição da capital, em 1960. Por meio do cotejamento de publicações científicas, pela perspectiva da Histórica Cultural, e documentos oficiais, notícias no jornal, e vestígios de práticas que também comparecem em cadernos de crianças que estiveram matriculadas nesse jardim, é possível apontar um diálogo entre as práticas docentes no Jardim de Infância da ENB e as que circulavam em manuais voltados para professoras do pré-escolar durante o período.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/138866Centenário da Associação Brasileira de Educação (ABE): legado, capilaridade e possibilidades de pesquisa a partir da cultura material escolar2024-04-22T14:21:56-03:00Rochele Allgayerallgayer.rochele@gmail.com.brGizele de Souzagizelesouza@uol.com.br<p>Este artigo examina aspectos da trajetória da Associação Brasileira de Educação (ABE), do ponto de vista do seu legado e capilaridade, papel central na consolidação do campo pedagógico e da educação escolar do Brasil. A perspectiva é percorrer novas possibilidades de pesquisa sobre a ABE na abordagem da transnacionalidade e da cultura material escolar. A questão que baliza os caminhos da análise é o lugar que a Associação Brasileira de Educação ocupou na promoção dos debates educacionais e, principalmente, na promoção das exposições e, quais redes de diálogo ela cria ou se vincula para fortalecer-se a si e ao debate pedagógico. A documentação é composta por ofícios, cartas, atas, relatórios, impressos da ABE e fotografias. No âmbito teórico são mobilizados autores do campo da historiografia educacional, da cultura material e da história cultural. A capilaridade da ABE se observa pela rede de contato estabelecida com livreiros, comerciantes, editoras, fornecedores de materiais didáticos e associações internacionais de educação, que permite desvelar práticas culturais e pedagógicas.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/137540Memórias de professoras que atuaram em uma escola rural no período da Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985)2024-01-16T14:33:49-03:00Darciel Pasinatodarcielpasinato1986@gmail.comRosangela Fritschrosangelaf@unisinos.br<p>Este artigo objetiva analisar memórias de professoras rurais que atuaram na Escola Frei Anselmo, localizada na comunidade de Linha Floresta, interior do município de Selbach, norte do Rio Grande do Sul, durante a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985). Para isso, a fundamentação teórico-metodológica escolhida ampara-se na História Oral, com o uso de entrevistas. Tal percurso evidencia os debates sobre utilização das memórias como concepção investigativa no estudo da História da Educação, tendo como referência as fontes orais. O fato de não existir liberdade para discutir política na escola, além de os alunos serem “disciplinados” e não poderem questionar as metodologias aplicadas nas matérias da grade curricular, levou as docentes a enquadrarem-se no ambiente opressor da ditadura, trazendo sérias consequências para o alcance de uma educação democrática.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/139244Em prol da utilidade e autonomia: o ensino para surdos no Brasil nos anos 302024-09-02T10:42:23-03:00Vanessa Gomes Teixeira Anachoretavanessa_gomesteixeira@hotmail.com<p>A historiografia da educação de surdos no Brasil nos revela que os projetos educativos defenderam diferentes caminhos para a inclusão social desses indivíduos. Entre eles, destaca-se o trabalho, concebido historicamente como meio pelo qual o surdo conseguiria se integrar como um sujeito útil à sociedade. Nesse contexto, a presente pesquisa visou analisar como se organizam as propostas pedagógicas para surdos no Brasil nos anos 30 e de que forma a aprendizagem de ofícios para a inserção do surdo ao mercado se consolidou como um dos principais objetivos desse ensino. A pesquisa contextualiza-se no campo da Historiografia Linguística e trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental. Entre os resultados obtidos, observa-se que a proposta educativa para surdos se resumiu ao ensino de uma forma de comunicação e de um ofício para fornecer meios para a rápida inclusão desse alunado no mercado, de modo que eles fossem produtivos para a sociedade industrial.</p>2025-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/138017Marc Bloch e sua contribuição para a pesquisa em História da Educação2024-01-16T14:17:42-03:00Jhonatan Diógenes de Oliveira Alvesjhol_110@hotmail.comCélio Juvenal Costacjcosta@uem.br<p>O artigo apresenta as contribuições de Marc Bloch para a Escola dos <em>Annales</em>, e o seu trabalho na busca pela elevação da História à categoria de saber científico. Suas investigações foram fundamentais para a consolidação de uma nova metodologia na pesquisa em História, dando início a uma renovação no campo da Historiografia como o entendemos atualmente e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para que outras áreas do conhecimento, como a História da Educação, se beneficiassem com as suas inovações. O percurso por ele inaugurado transformou o conceito de História, além de ressignificar o papel do historiador em seu trabalho de pesquisa, ampliando o uso e a interpretação das fontes utilizadas em suas apurações. A partir de Bloch, o modo como se produz conhecimento sofreu mudanças significativas, sendo o objetivo deste texto explorar a Historiografia proposta por ele como um dos instrumentais teórico-metodológicos para o campo da História da Educação.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140298Anel de formatura das professoras: cultura material e história das escolas normais do Rio de Janeiro2024-07-18T10:13:52-03:00Fábio Souza Correa Limafabiosouzaclima@ufam.edu.br<p>O presente artigo, escrito no campo da história da educação, tem por objetivo resgatar a história de um símbolo de prestígio específico da formação de professores normalistas na capital do Brasil estabelecido nos anos 1920: o anel de formatura. Tal proposta se estabeleceu a partir da constatação nos dias atuais de que mudanças na constituição desse anel ressignificaram partes do que originalmente remetiam ao iluminismo e a primeira escola normal criada na França. Partindo dessa proposta, além de uma bibliografia específica, esta pesquisa utiliza a metodologia de história oral em uma rara oportunidade de aproximação com a categoria de <br />cultura material. Essa pesquisa conclui que apesar dos princípios modernos que instituíram a escola normal no passado carioca, seus significados foram esquecidos ou abandonados por transformações econômicas e/ou pelo apagamento da sua memória.</p>2025-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/138813Aprendizados agrícolas: a gênese do ensino profissional agrícola federal2024-06-05T09:42:54-03:00Marco Arlindo Amorim Melo Nerymarcoarlindo@hotmail.com<p>A partir da promulgação do Decreto nº 8.319 de 1910, o Governo Federal começou a organizar o ensino profissional agrícola federal. Uma das instituições que deu forma a política educacional destinada a preparação de mão de obra para atender as demandas do meio rural foram os Aprendizados Agrícolas. Este artigo, de natureza qualitativa e de cunho documental e bibliográfico, buscou a partir de relatórios ministeriais, relatórios dos diretores das instituições educacionais, leis e decretos, apresentar um debate sobre a localização destes estabelecimentos, o perfil econômico da localidade onde se encontravam e quais suas atividades educativas e produtivas. Neste percurso, também expõe as críticas desferidas ao modelo e os motivos de sua secundarização, haja vista a grande oscilação e decréscimo no número de estabelecimentos entre os anos 1910 e 1934. A partir das análises realizadas foi possível perceber que todas as discussões, somadas aos acontecimentos que sucederam a revolução de 1930, abriram espaço para uma reformulação do ensino agrícola e, consequentemente, dos Aprendizados Agrícolas.</p>2025-05-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140530O repertório dramático lido e encenado como estratégia educativa: capital da província mineira, 18502024-09-18T14:05:48-03:00Carolina Mafra de Sámafradesa@gmail.comAna Maria de Oliveira Galvãoanamariadeogalvao@gmail.com<p>Textos teatrais eram lidos e encenados em Ouro Preto – MG, na década de 1850. Naquele período, os homens da elite intelectual e dirigente se posicionavam em relação à função educativa do teatro. A partir da análise de uma lista de peças teatrais escritas, que foram anunciadas em um jornal local, investigamos a existência de um público leitor de textos dramáticos na capital da província mineira. Identificamos as peças que eram vendidas e supostamente lidas naquela cidade, o que essas peças ensinavam e a quem elas educavam. Analisamos, também, as peças mais encenadas, por meio da análise dos anúncios publicados nos jornais da cidade. Ao <br />relacionar o repertório lido e o encenado, observamos que o primeiro ensinava quais eram as referências do teatro de “bom gosto”. Por sua vez, o repertório encenado pretendia transformar a sociedade ouro-pretana, por meio do riso, do ridículo e da exposição dos vícios e maus costumes brasileiros nos palcos.</p>2025-03-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140495Educação eugênica no interior de São Paulo: a circulação das ideias de Renato Kehl nos jornais de Santa Bárbara d’Oeste (1933-1981)2024-11-29T14:29:34-03:00Guilherme Prado Roitbergguilhermeroitberg@gmail.com<p>O presente artigo analisa as publicações de e sobre Renato Kehl (1889-1974) nos jornais de Santa Bárbara d’Oeste, município paulista que apresenta um histórico de controvérsias relacionadas à questão racial. A partir de uma pesquisa documental sobre os jornais barbarenses, em diálogo com a literatura especializada, objetiva se compreender os esforços deste eugenista na formação da consciência eugênica para além das grandes capitais e dos círculos intelectuais tradicionais, bem como a adesão do público leigo, notadamente pais e educadores, às suas propostas educacionais. Conclui-se que os jornais e clubes sociais do interior paulista, concebidos como “clubes de brancura”, constituíram espaços informais de educação para a consciência eugênica até as décadas <br />finais do século XX.</p>2025-03-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/141102A produção de conhecimento realizada por alunos do curso de Pedagogia na disciplina História da Educação2024-08-04T15:30:58-03:00Paulo Sérgio de Almeida Corrêapaulosac@ufpa.br<p>Constituiu objetivo deste estudo mapear entre os alunos de graduação a produção científica resultante das atividades acadêmicas aplicadas na disciplina História da Educação. Como se delineia, entre os discentes do curso de Pedagogia, a produção de conhecimento derivada das atividades acadêmicas aplicadas na disciplina História da Educação? Realizou-se análise bibliográfica e documental com foco nas produções dos discentes na disciplina História da Educação, ministrada no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Pará. O tempo histórico da investigação se desdobrou no intervalo de 1996 a 2023. Concluiu-se que, no âmbito da prática docente universitária na disciplina História da Educação, os discentes têm sido instigados e orientados a produzirem conhecimentos sobre fatos histórico-educativos, seja na forma de pesquisa exploratória, da elaboração de memoriais acadêmicos e da construção de artigos científicos, elegem múltiplas temáticas, constroem objetos de estudos diferenciados, trilham caminhos metodológicos variados e tratam de assuntos em tempos históricos distintos.</p>2025-03-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/138313”Eis o coração infantil fechado aos sentimentos nobres e generosos”: um documento sobre as instituições asilares infantis do Período Imperial brasileiro2024-05-28T06:20:15-03:00Fernando Cezar Ripefernandoripe@yahoo.com.brLaryssa Celestino Serralheirolaryssa.celestino@gmail.com<p>Categoria relativamente importante no campo da História da Educação e da Infância, a orfandade infantil tem se tornado recorrente tema de interesse de perspectiva histórica. A prática da assistência, os regimes jurídicos em torno dos seus cuidados e atenção tem chamado crescentemente a atenção de investigadores brasileiros. O documento que por ora apresentamos trata de uma publicação do ano de 1882, intitulada <em>Memória sobre Asylos Infantis ou Estudos destas Instituições</em>, assinado por Augusto Candido Xavier Cony (1842-1904), um estimado professor público de instrução primária e autor de livros educativos na Corte Imperial. Uma versão original desse raro documento se encontra salvaguardada na Biblioteca Nacional (BN) no Rio de Janeiro e está disponível para consulta local. Na apresentação do documento, elaboramos uma análise quantitativa das publicações acadêmicas (dissertações e teses), produzidas no Brasil nos últimos anos, que exploram a ideia de orfandade. Igualmente, desenvolvemos uma pequena reflexão sobre os potenciais usos e interesse pela fonte aqui reproduzida integralmente.</p>2025-04-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/140103A conquista da escola: a Escola Nova entre o Manifesto e as práticas administrativas2024-07-02T11:07:59-03:00Matheus Henrique da Silveiramaatheus@msn.com2025-03-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educaçãohttps://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/145538Resistência feminina - memória e história2025-01-31T16:15:50-03:00Vania Grim Thiesvaniagrim@gmail.comPatrícia Weiduschadtprweidus@gmail.comNatália de Lacerda Gilnatalia.gil@uol.com.brEduardo Cristiano Hass da Silvaeduardohass.he@gmail.com2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista História da Educação