As relações políticas entre romanos e bárbaros no Mediterrâneo tardo-antigo

Autores

  • Renato Viana Boy Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1983-201X.88576

Palavras-chave:

Mediterrâneo, Jordanes, Procópio de Cesareia

Resumo

A tradição historiográfica marca o ano 476 como o fim do Império Romano no Ocidente, ficando a manutenção das estruturas imperiais, a partir de então, restrita aos territórios orientais de cultura grega. Uma questão a se pensar é: que tipo de relações políticas poderiam ser observadas entre o império oriental grego e o ocidente ‘bárbaro’ no Mediterrâneo a partir de fins do século V e início do VI? Para analisarmos especificamente sobre o período que se sucede à deposição de Romulus Augustulus na Itália, nos utilizaremos de dois historiadores do século VI que descreveram sobre as relações políticas entre Constantinopla e a Itália neste período, Jordanes e Procópio de Cesareia. O objetivo aqui será compreender como, a partir das narrativas destes dois historiadores, podemos repensar algumas das relações e disputas pelo exercício do poder e da autoridade política no mundo Mediterrânico tardo-antigo.

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Biografia do Autor

Renato Viana Boy, Universidade Federal da Fronteira Sul

Professor de História Antiga e Medieval da UFFS; pesquisador em História e historiografia bizantina.

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Publicado

2019-08-02

Como Citar

Boy, R. V. (2019). As relações políticas entre romanos e bárbaros no Mediterrâneo tardo-antigo. Anos 90, 26, 1–12. https://doi.org/10.22456/1983-201X.88576

Edição

Seção

Artigos: Exercício do poder na Idade Média e suas representações: novas fronteiras, novos significados