@article{Santos de Almeida_Vulfe Nötzold_2012, title={A luta pela terra em território Kaingang: os conflitos na Terra Indígena Xapecó (SC/Brasil) ao longo do século XX}, volume={18}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/anos90/article/view/24046}, DOI={10.22456/1983-201X.24046}, abstractNote={<p>Os Kaingang representam, no Brasil, meridional o maior grupo indígenaem população. Sua territorialidade está alicerçada nos múltiplos processosque intervieram nos arranjos espaciais e dinamizaram as relações socioculturais,políticas e econômicas com outros povos indígenas e, sobretudo, com populaçõesnão indígenas. A redução da espacialização em território meridional alterou omodus vivendi e o habitus social, consequentemente interferiu na subsistência eautonomia dos Kaingang com o território e o ecossistema. Em 1902, um grupode Kaingang do sudoeste do Estado do Paraná (Brasil) conquistou uma gleba deterras de aproximadamente 50 mil hectares a partir de um decreto governamental,porém, ao longo do século XX, a Terra Indígena Xapecó, que atualmente pertence ao Estado de Santa Catarina, foi reduzida a pouco mais de 15 mil hectares. Oprocesso de expropriação da T.I. Xapecó, por não indígenas interessados nausurpação de terra e exploração dos recursos naturais, ocorreu em certa medidacom a chancela de funcionários do órgão indigenista do Serviço de Proteção aosÍndios e do governo catarinense. Assim, a luta pela terra ao longo do século XXentre atores sociais em condição política e socioeconômica desigual permitiumanter parte do território inicial (30%) onde vivem atualmente pouco mais decinco mil indígenas ameríndios.</p>}, number={34}, journal={Anos 90}, author={Santos de Almeida, Carina and Vulfe Nötzold, Ana Lúcia}, year={2012}, month={mar.} }