Framework de avaliação da complexidade de projetos em portfólios de engenharia civil

Autores

  • Alessandro Prudêncio Lukosevicius Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Carlos Alberto Soares Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Luiz Antônio Joia Escola brasileira de administração pública e de empresas da Fundação Getúlio Vargas - EBAPE/FGV

Palavras-chave:

Projetos complexos, Teoria da complexidade, Analytic Network Process (ANP), Gerenciamento de portfólio, Métodos de tomada de decisão

Resumo

A importância da complexidade para o desempenho dos negócios tem ganhado reconhecimento acadêmico e gerencial. A navegação de forma efetiva na complexidade é um diferencial para as organizações, incluindo as temporárias (projetos). Portanto, um melhor entendimento da complexidade em projetos e suas aplicações mostra-se necessário. No entanto, a literatura científica é carente de modelos para avaliar a complexidade nas organizações, especialmente, na área de construção civil. Assim, o objetivo deste artigo exploratório foi propor um modelo para avaliar a complexidade de projetos em portfólios de engenharia civil. O modelo foi criado a partir dos fatores de complexidade em projetos de engenharia identificados pela revisão bibliográfica, tratados pela técnica para tomada de decisão ANP (Analytic Network Process) e suportados pela Teoria da Complexidade. Como resultado, o modelo MID (multiplicidade, interdependência, diversidade) criado foi aplicado em um exemplo para priorizar o portfólio de projetos de uma empresa de construção civil. A pesquisa sugere que o modelo MID é mais amplo (avalia qualquer tipo de projeto), mais simples (estrutura mais enxuta) e mais diversificado (calcula a complexidade relativa e total) que o TOE Framework para priorização de portfólios na área de engenharia civil.

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Publicado

05.10.2017

Como Citar

LUKOSEVICIUS, A. P.; SOARES, C. A.; JOIA, L. A. Framework de avaliação da complexidade de projetos em portfólios de engenharia civil. Ambiente Construído, [S. l.], v. 17, n. 4, p. 323–342, 2017. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/64371. Acesso em: 28 mar. 2024.