Conforto térmico como condicionante do projeto arquitetônico-paisagístico: o caso dos espaços abertos do novo centro de pesquisas da Petrobras no Rio de Janeiro, CENPES II

Autores

  • Leonardo Marques Monteiro Universidade de São Paulo
  • Denise Duarte Universidade de São Paulo
  • Joana Soares Goncalves Universidade de Sao Paulo
  • Márcia Peinado Alucci Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Conforto térmico, modelo preditivo, espaços abertos, paisagismo, arquitetura

Resumo

 

Leonardo Marques Monteiro

Departamento de Tecnologia da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Universidade de São Paulo

Rua do Lago 876, Cidade Universitária

São Paulo –SP – Brasil

CEP 05508-080

Tel.: (11) 3091-4538

E-mail: leo4mm@gmail.com

 

 

Denise Duarte

Departamento de Tecnologia da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

E-mail: dhduarte@terra.com.br

 

 

Joana Gonçalves

Departamento de Tecnologia da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

E-mail: jocarch@usp.br

 

 

Marcia Peinado Alucci

 Departamento de Tecnologia da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

E-mail: marcialu@usp.br

 

 

Recebido em 17/06/08

Aceito em 12/12/08

  Este artigo apresenta o estudo de conforto térmico em espaços abertos para o Novo Centro de Pesquisas da Petrobras, no Rio de Janeiro, CENPES II, que foi parte de um projeto maior de pesquisa e consultoria  que envolveu questões ambientais e arquitetônicas. O projeto arquitetônico foi objeto de um concurso nacional de projeto, cujo complexo arquitetônico contemplou dez tipologias de edifícios, constituindo a expansão do centro de pesquisas existente, o CENPES I, que data da década de 1970. Os espaços abertos foram incorporados na proposta como lugares para permanência prolongada, além de serem espaços de passagem e acesso, ressaltando-se a importância da interação entre arquitetura e clima para o conforto do usuário. A diversidade das soluções arquitetônicas e paisagísticas criou uma variedade de espaços abertos em que as condições de conforto térmico foram detalhadamente verificadas. Os métodos empregados basearam-se na Temperatura Neutra Exterior e na Nova Temperatura Efetiva, para aplicação de um modelo adaptativo. Os resultados mostraram que ventilação adequada e, principalmente, sombreamento são absolutamente necessários, agregando valor a esses espaços e, conseqüentemente, à arquitetura do complexo, que teve como ponto de partida a inserção climática e a valorização dos espaços. Em geral, os espaços abertos estudados apresentaram condições de conforto térmico satisfatórias, devidas principalmente à adequada consideração de estratégias de ventilação e sombreamento no projeto arquitetônico e paisagístico e também dos edifícios.

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Biografia do Autor

Joana Soares Goncalves, Universidade de Sao Paulo

Departamento de Tecnologia da Arquitetura Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de Sao Paulo

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Publicado

12.12.2008

Como Citar

MONTEIRO, L. M.; DUARTE, D.; GONCALVES, J. S.; ALUCCI, M. P. Conforto térmico como condicionante do projeto arquitetônico-paisagístico: o caso dos espaços abertos do novo centro de pesquisas da Petrobras no Rio de Janeiro, CENPES II. Ambiente Construído, [S. l.], v. 8, n. 4, p. 61–86, 2008. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/4807. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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