Caracterização da cinza de caroço de açaí residual para adição ao concreto

Autores

  • Luciana de Nazaré Pinheiro Cordeiro Universidade Federal do Pará
  • Isaura de Nazaré Lobato Paes Universidade Federal do Pará
  • Paulo Sérgio Lima Souza Universidade Federal do Pará
  • Caroline Menezes Azevedo Universidade Federal do Pará

Resumo

Os problemas ambientais são uma realidade do mundo atual e vêm associados ao crescimento urbano e populacional, com pouco ou nenhum planejamento. O setor da construção civil é um dos maiores consumidores de recursos naturais e gerador de resíduos sólidos. Assim, é interessante pensar em uma maneira de incorporar materiais que hoje são considerados resíduos ao processo construtivo e reduzir o consumo de materiais naturais. Nessa vertente, tem-se as cinzas de caroço de açaí, resíduo de fornos cerâmicos, que hoje não apresentam um destino adequado. Assim, esta pesquisa tem por objetivo principal caracterizar a cinza de caroço de açaí residual (CCAR), de modo a possibilitar seu reaproveitamento como insumo da construção civil. Para que esse objetivo seja alcançado realizou-se um estudo de moagem, de modo a determinar o tempo ótimo de beneficiamento do material, a caracterização do ponto de vista químico, físico e mineralógico e a análise do potencial pozolânico para avaliar a reatividade da cinza residual. Os resultados mostram que a cinza apresenta características físicas que permitem utilizá-la como adição ao concreto. Houve diminuição na resistência à compressão axial e aumento da absorção de água dos concretos com adições, em relação ao concreto de referência. Apesar desses efeitos, percebeu-se certa densificação da matriz cimentícia, provavelmente devido à variação do tamanho das partículas que podem vir a proporcionar maior compacidade com otimização do empacotamento dos grãos.

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Publicado

26.11.2018

Como Citar

CORDEIRO, L. de N. P.; PAES, I. de N. L.; SOUZA, P. S. L.; AZEVEDO, C. M. Caracterização da cinza de caroço de açaí residual para adição ao concreto. Ambiente Construído, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 45–55, 2018. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/69891. Acesso em: 18 abr. 2024.

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