Proposição do índice “fração vegetada” e sua relação com alterações na temperatura do ar e no conforto térmico no período diurno e em situação de verão para Curitiba

Autores

  • Flavia Cristina Osaku Minella Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Eduardo Leite Krüger Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Palavras-chave:

Áreas Verdes, Conforto Térmico, Simulação Computacional, Índice ‘fração vegetada’

Resumo

O artigo avalia o impacto da inserção de áreas verdes na diminuição do estresse térmico do pedestre em dias com desconforto por calor. Está focado em duas importantes ações voltadas à mobilidade urbana que consideraram a inserção de vegetação como estratégia de requalificação da paisagem urbana, em Curitiba: (1) o projeto para a implantação do primeiro metrô do Estado do Paraná e (2) a transformação da antiga Rodovia Federal BR-116 em via urbana. Considerando recortes urbanos relacionados a tais projetos como áreas de estudo (Sete de Setembro e Linha Verde), o objetivo da pesquisa é propor um índice que indique a cobertura vegetal necessária para haver reduções na temperatura do ar na escala do pedestre, considerando o período diurno em situação de verão. Adicionalmente, analisa-se o impacto no conforto térmico, por meio do universal thermal climate index (UTCI). Para isso, foram utilizadas medições em campo para a coleta de dados microclimáticos, bem como simulações computacionais com a ferramenta ENVI-met. Os resultados apontam que seria necessário um aumento de cerca de 70% de cobertura vegetal para uma redução de 1°C na temperatura ambiente média da área estudada, o que indica o potencial de resfriamento de áreas vegetadas em situações urbanas.

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Biografia do Autor

Flavia Cristina Osaku Minella, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

Eduardo Leite Krüger, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

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Publicado

02.12.2016

Como Citar

MINELLA, F. C. O.; KRÜGER, E. L. Proposição do índice “fração vegetada” e sua relação com alterações na temperatura do ar e no conforto térmico no período diurno e em situação de verão para Curitiba. Ambiente Construído, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 353–371, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/63455. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Conforto e Eficiência Energética no Ambiente Construído

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