Contribuição ao zoneamento bioclimático brasileiro: reflexões sobre o semiárido nordestino

Autores

  • Tathiane Agra de Lemos Martins Programa de Pós-graduação em Arquitetura - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Toulouse - INSAT
  • Leonardo Salazar Bittencourt Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal de Alagoas
  • Cláudia Mariz de Lyra Barroso Krause Programa de Pós-graduação em Arquitetura - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Zoneamento bioclimático, Eficiência energética, Clima tropical semiárido

Resumo

O Zoneamento Bioclimático Brasileiro faz parte da NBR 15220-3, em vigor desde 2005. Consiste na divisão do território brasileiro em 8 zonas climáticas. Para cada zona são feitas recomendações de estratégias de condicionamento térmico passivo para habitações de interesse social. Este trabalho tem como objetivo examinar o referido zoneamento quanto à adequabilidade de suas diretrizes para as cidades localizadas no semiárido alagoano. Por meio de simulação computacional, comparou-se o desempenho de uma edificação padrão, implantada na cidade de Maceió (quente-úmido), com o desempenho da mesma edificação na cidade de Pão de Açúcar (semiárido). As duas edificações foram modeladas de acordo com as diretrizes construtivas recomendadas pela NBR 15220-3, considerando a zona 8. De forma análoga, comparou-se o desempenho térmico da mesma edificação ajustada às recomendações para a zona 7. Uma análise das características do clima de Pão de Açúcar demonstra a existência de dois períodos diferentes (8 meses secos e 4 meses chuvosos), que demandam estratégias bioclimáticas diferenciadas. Conclui-se pela necessidade de aperfeiçoamento nos critérios da classificação dos municípios situados no semiárido alagoano, bem como da criação de subzonas que contemplem as particularidades climáticas regionais.

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Biografia do Autor

Tathiane Agra de Lemos Martins, Programa de Pós-graduação em Arquitetura - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Toulouse - INSAT

Arquiteta, Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Toulouse.

Leonardo Salazar Bittencourt, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal de Alagoas

PhD, Professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas

Cláudia Mariz de Lyra Barroso Krause, Programa de Pós-graduação em Arquitetura - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal do Rio de Janeiro

DSc., Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

27.03.2012

Como Citar

MARTINS, T. A. de L.; BITTENCOURT, L. S.; KRAUSE, C. M. de L. B. Contribuição ao zoneamento bioclimático brasileiro: reflexões sobre o semiárido nordestino. Ambiente Construído, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 59–75, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/23442. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos