Modo de ruptura, deformabilidade e resistência de pequenas paredes estruturais

Autores

  • Gihad Mohamad Universidade Federal do Pampa
  • Eduardo Rizzatti Universidade Federal de Santa Maria
  • Humberto Ramos Roman Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

Alvenaria estrutural, Deformabilidade, Pequenas paredes estruturais, Modo de ruptura

Resumo

O sistema construtivo em alvenaria estrutural é largamente utilizado no Brasil e um dos principais desafios existents é como aumentar o desempenho mecânico das paredes estruturais. Para isso, é necessário conhecer as propriedades mecânicas responsáveis pela ruptura do conjunto (bloco/argamassa). Neste trabalho pretende-se avaliar a resistência a tração direta dos blocos de concreto e verificar a deformabilidade e modo de ruptura de pequenas paredes estruturais, a fim de compreender os fenômenos envolvidos na ruptura do conjunto e, por consequência, aumentar o desempenho à compressão. Como conclusão do trabalho, observou-se que o surgimento das não-linearidades da alvenaria correspondeu ao aumento das deformações laterais, devido à extensiva fissuração do material e a um aumento progressivo do coeficiente de Poisson da parede. O início das trincas verticais deu-se na interface bloco/argamassa da junta vertical, sendo este o ponto frágil do conjunto bloco/argamassa. Isso aconteceu quando a tensão atingiu, aproximadamente, 60% da tensão última de ruptura.

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Biografia do Autor

Gihad Mohamad, Universidade Federal do Pampa

possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Maria (1996), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade do Minho (2007). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Alvenaria Estrutural e Concreto Armado. Atua principalmente nos seguintes temas: alvenaria estrutural, argamassas mistas, construção civil, análise não-linear de estruturas com elementos de interface, blocos de concreto, pavimentos em concreto e argamassas de assentamento.

Eduardo Rizzatti, Universidade Federal de Santa Maria

possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Maria (1982) , mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) . Atualmente é Professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Engenharia Civil , com ênfase em Estruturas. Atuando principalmente nos seguintes temas: Nós, Tensões em nós, bimomento.

Humberto Ramos Roman, Universidade Federal de Santa Catarina

possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980) , especialização em Civil and Environmental Engineering pela University of Edinburgh (1996) , mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1983) e doutorado em Civil and Structural Engineering Department pela University of Sheffield (1989) . Atualmente é PROFESSOR da Universidade Federal de Santa Catarina, membro da International Council for Building Research Studies and Documentation, Membro da British Masonry Society, Membro do CA de Engenharia Civil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, membro do conselho editorial da Construction Management And Economics e Revisor de periódico da Construction Management & Economics (0144-6193). Tem experiência na área de Engenharia Civil , com ênfase em Construção Civil. Atuando principalmente nos seguintes temas: MASONRY, ALTA RESISTENCIA, OUT-OF-PLANE.

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Publicado

31.07.2011

Como Citar

MOHAMAD, G.; RIZZATTI, E.; ROMAN, H. R. Modo de ruptura, deformabilidade e resistência de pequenas paredes estruturais. Ambiente Construído, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 7–22, 2011. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/18895. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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