O uso da mucilagem de cacto em pastas de gesso: efeitos na absorção de água e na resistência à flexão estática

Autores

  • Ana Cristina Tinôco Verçosa de Magalhães Universidade de Brasília
  • Jaime Golçalves de Almeida Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Aditivo, Impermeabilizante e Material de Construção Alternativo

Resumo

A utilização de painéis de gesso acartonado na construção civil tem aumentado devido a diversos fatores, entre eles, a facilidade e rapidez na instalação devido ao processo de construção a seco. No Brasil, a maior parte da produção do gesso é destinada para produção destes painéis. O gesso possui um tempo de pega rápido, sendo necessária incorporação de aditivos para estender esse tempo. Os aditivos permitem modificar ou acrescentar alguma propriedade ao material. Eles são, na maioria, sintéticos e custam caro, aumentando o preço final do produto. Neste trabalho, foi pesquisado um aditivo natural, a mucilagem dos cactos Nopalea cochenillifera e Opuntia ficus-indica, adicionado em forma de pó e de gel, em pastas de gesso. Constatou-se que a mucilagem de ambos os cactos possuem propriedades aditivas, melhorando a impermeabilidade e resistência à flexão nos corpos-de-prova moldados, além de permitir a redução do traço e o prolongamento do tempo de pega das pastas de gesso.

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Biografia do Autor

Ana Cristina Tinôco Verçosa de Magalhães, Universidade de Brasília

Arquiteta e Urbanista, Mestre em Arquitetura e Urbanismo (UnB) e Arquiteta do Centro de Pesquisa e Aplicação de Bambu e Fibras Naturais - CPAB/UnB

Jaime Golçalves de Almeida, Universidade de Brasília

Arquiteto e Urbanista, Doutor em Arquitetura e Urbanismo (Archetectural Association School of Architecture - Inglaterra), Professor Associado I da Universidade de Brasília, Diretor do CPAB/UnB

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Publicado

25.01.2010

Como Citar

MAGALHÃES, A. C. T. V. de; ALMEIDA, J. G. de. O uso da mucilagem de cacto em pastas de gesso: efeitos na absorção de água e na resistência à flexão estática. Ambiente Construído, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 139–151, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/10993. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos