Estudo comparativo entre o concreto autoadensável e o concreto convencional vibrado em obra vertical

Autores

  • Ada Catarina Soares de Sena Costa Universidade Federal do Ceará
  • Antonio Eduardo Bezerra Cabral Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Concreto Autoadensável, Concreto Convencional Vibrado, Ruído, Custos, Produtividade

Resumo

O  uso do concreto autoadensável (CAA) tem aumentado gradualmente no Brasil, embora seu uso seja mais restrito em obras verticais. Vantagens do CAA são apontadas na literatura, tais como a diminuição do tempo de concretagem e do número de trabalhadores, contudo poucos dados numéricos comparativos com o concreto convencional vibrado (CCV) estão disponíveis. Assim, o objetivo deste artigo é fazer uma análise comparativa entre essas duas tecnologias em uma obra de edificação vertical. Dados de ruído, custos, tempo de concretagem, quantitativo de mão de obra e de equipamentos e ferramentas foram levantados durante as concretagens. Esses dados foram transformados em indicadores para efeito de comparação entre as duas tecnologias. Em relação ao CCV, o CAA propiciou melhoria da produtividade da mão de obra em 60,7%, com uma taxa de concretagem 46,1% superior, além de reduzir o ruído da obra em 10,6%, a quantidade de mão de obra em 42,5% e o quantitativo de equipamentos e ferramentas em 50%. Contudo, o CAA apresentou custo maior que o CCV em 8,8%, o que provocou sua inviabilidade de uso ao se considerarem somente os custos diretos.

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Biografia do Autor

Ada Catarina Soares de Sena Costa, Universidade Federal do Ceará

Gurpo de Pesquisa em Materiais de Construção e Estruturas

Antonio Eduardo Bezerra Cabral, Universidade Federal do Ceará

Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil

Gurpo de Pesquisa em Materiais de Construção e Estruturas

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Publicado

04.10.2019

Como Citar

COSTA, A. C. S. de S.; CABRAL, A. E. B. Estudo comparativo entre o concreto autoadensável e o concreto convencional vibrado em obra vertical. Ambiente Construído, [S. l.], v. 19, n. 4, p. 289–301, 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/86562. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos