REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X: Anúncios https://seer.ufrgs.br/index.php/agon <p style="text-align: justify;">A <strong>Revista Agon, ISSN: 2965-422X,</strong> é um periódico quadrimestral voltado <strong>aos pesquisadores</strong> e leitores interessados nos temas abordados: <strong>a) Filosofia; b) Direito;</strong> Quanto aos artigos serão aceitos, <strong>preferencialmente,</strong> pesquisadores doutores e doutorandos.<strong> </strong>A Revista Agon é de grande pertinência para a Filosofia e Ciências Humanas, pois procura desenvolver <strong>uma per-versão filosófica, </strong>ou seja, apresentar uma outra versão da História da Filosofia desde Platão; Aristóteles; Marquês de Sade; Kant, Hegel, Heidegger. <strong>Sempre refletindo os conceitos</strong> de Ciência e Técnica; Desenvolvimento e positivismo; Desenvolvimento e envolvimento filosófico no Ocidente; Modernidade e Pós-modernidade; Dispositivos de poder; Sociedade da transparência; A ditatura do capital; A ditadura da transparência; Sociedade pornográfica.<strong> Autores referenciais em nossas publicações são: </strong>Sade, Kant, Hegel, Heidegger, Nietzsche, Kierkegaard, Camus, Cioran, Zygmunt Bauman, Byung Chul Han; Michel Maffesoli, Jared Diamond; Francis Fukuyama; Samuel Huntington; Globalismo;<strong> A ênfase está nos seguintes temas: </strong>Contingência, Ética, Violência, Estado, Idealismo Alemão, Racionalização, Técnica, Dispositivo Técnico, Niilismo, Modernidade, Cotidianidade e Pós-modernidade. As publicações deste periódico são de grande pertinência as pesquisas desenvolvidas pelo grupo de pesquisa, <strong>ESTUDOS INTERDISCIPLINARES: Ciências Humanas, envolvimento regional e dispositivos técnicos e o</strong> <strong>CIAC:</strong> <strong>Centro de Investigação em Artes e Comunicação em Portugal</strong>. </p> pt-BR NORMAS DE PUBLICAÇÃO ATUALIZADAS - DIRETRIZES PARA AUTORES https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1957 <p style="text-align: justify;">Prezados pesquisadores e colaboradores</p> <p style="text-align: justify;">A seguir, o(s) autor(es) encontrará(ão) as normas de publicação requisitadas pela revista. <strong>Gostaríamos de reforçar que, caso elas não sejam atendidas, o texto retornará para o(s) autor(es) a fim de que ele(s) revise(m) seu texto e, depois, reenvie(m)-(n)o para nova análise e posterior publicação, caso aprovado.</strong> De todas as regras para publicação divulgadas pela ABNT (sendo as últimas: ABNT NBR 6023 e ABNT NBR 10520:2023), optamos por fazer um compilado simples, fácil de ser seguido, que se resume nas seguintes regras:</p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Tamanho do texto:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> artigos: de 8 a 10 páginas; ensaios, traduções, resenhas e críticas literárias: máximo: 5 páginas;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Título:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> centralizado, em letras maiúsculas; subtítulo, se houver: após dois pontos, em letras minúsculas (exceto se nome próprio ou siglas);</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Nome do(s) autor(es):</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> abaixo do título, com justificação à direita e referência/nota de rodapé indicando a(s) instituição(ões) e o(s) e-mail(s) do(s) autor(es).</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Fonte:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> Georgia;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Tamanho da fonte do texto:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> 12 cm;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Tamanho da fonte da citação em bloco:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> 11 cm;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Tamanho da fonte das notas de rodapé:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> 10 cm;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Margens:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> superior e esquerda: 3 cm; inferior e direita: 2 cm;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Espaçamento do texto:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> 1,5 cm;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Espaçamento de citação em bloco:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> 1 cm; </span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Recuo de parágrafo:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> 1,25 cm (uma tabulação);</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Recuo de citação em bloco (mais de 3 linhas):</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> 4 cm;</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Citação: </strong><span style="font-size: 0.875rem;">a citação deverá ser feita no corpo do texto se for até 3 linhas ou, caso tenha mais de 3 linhas, deve ser destacada com recuo de 4 cm em relação à margem esquerda, com letra tamanho 11, em espaço simples e sem aspas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Notas de rodapé: </strong><span style="font-size: 0.875rem;">exclusivamente usadas como notas explicativas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Referência da citação:</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> deve ser feita logo após a citação (não pode ser em nota de rodapé). Apenas a letra inicial do sobrenome do autor citado é grafada em maiúscula (ex.: Silva) e siglas são grafadas totalmente em maiúsculas (ex.: OAB), seja em citação no corpo do texto, seja em citação em bloco. A indicação da numeração deve ser feita entre parênteses, alinhada ao texto. Ex.: (Sobrenome, p. X, ano).</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Supressões, interpolações, acréscimos, comentários, ênfases ou destaques</strong><span style="font-size: 0.875rem;">: devem ser indicados conforme a seguir. O ponto final deve ser usado para encerrar a frase e não a citação.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 0.875rem;">a) supressões: [...];</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 0.875rem;">b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ];</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 0.875rem;">c) ênfases ou destaques: em itálico.</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-size: 0.875rem;">Referências</strong><span style="font-size: 0.875rem;">: Título justificado à esquerda. As referências devem ser elaboradas conforme a ABNT NBR 6023 e ABNT NBR 10520:2023, ou seja, o básico é: SOBRENOME, Nome.</span><strong style="font-size: 0.875rem;"> Título em negrito</strong><span style="font-size: 0.875rem;">. Edição. Local: Editora, ano de publicação.: até três autores, separam-se os nomes por ponto-e-vírgula; mais de 3 autores, pode ser citado o nome do primeiro seguido pela expressão et al (em itálico).</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 0.875rem;">a) Para livros: SOBRENOME, Nome do autor. </span><strong style="font-size: 0.875rem;">Título</strong><span style="font-size: 0.875rem;">: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, ano de publicação.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 0.875rem;">b) para TCCs, dissertações ou teses: SOBRENOME, Nome do autor. </span><strong style="font-size: 0.875rem;">Título</strong><span style="font-size: 0.875rem;">: subtítulo (se houver). Data de depósito. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em...) (ou) Monografia (Especialização em...) (ou) Dissertação (Mestrado em...) (ou) Tese (Doutorado em...) - Faculdade de... (ou) Instituto de…, Universidade, Cidade da defesa, ano da defesa.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 0.875rem;">c) para artigo de periódico: SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. </span><strong style="font-size: 0.875rem;">Título do periódico</strong><span style="font-size: 0.875rem;">, Local de publicação, número do volume ou ano, número do fascículo, página inicial-final do artigo, mês abreviado (se houver ou outra divisão que constar no periódico) separados entre si por hífen, mês abreviado (se houver), ano de publicação.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 0.875rem;">d) para artigo de periódico on-line: SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. </span><strong style="font-size: 0.875rem;">Título do periódico</strong><span style="font-size: 0.875rem;">, Local de publicação, número do volume ou ano, número do fascículo, página inicial-final do artigo, mês abreviado (se houver ou outra divisão que constar no periódico) separados entre si por hífen, mês abreviado (se houver), ano de publicação. Disponível em: (site). Acesso em: dia mês (maio ou 3 primeiras letras do mês: set., por exemplo) ano.</span></p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-12-16 COMUNICADO - CORREÇÕES - NOVA EDIÇÃO - REVISTA AGON https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1952 <p>Prezados pesquisadores</p> <p>A ultima edição da Revista Agon foi publicada. Fizemos correções na edição anterior. Quem teve artigos publicados por favor atualizar seus arquivos. Os pesquisadores continuam enviando artigos fora da formatação e não atendendo aos pedidos reiterados dos editores para obdecer o protocolo da revista.</p> <p>Nas próximas edições os artigos somente serão avaliados após serem colocados na formatação solicitada.</p> <p>Grato</p> <p>Link: <a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/issue/current" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/issue/current&amp;source=gmail&amp;ust=1733400076254000&amp;usg=AOvVaw2lq-m47AO-QSd9vmhhb71J">https://seer.ufrgs.br/index.<wbr />php/agon/issue/current</a><br /><br />Prof. Dr. Wellington Lima Amorim</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-12-04 PROFESSOR WELLINGTON - SOLICITAÇÃO URGENTE https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1948 <p>Prezados pesquisadores e colaboradores,</p> <p>Estamos chegando próxima de publicar a última edição do ano.</p> <p>Solicito, <strong>com urgência,</strong> que todos acessem com seu login e senha, <strong>a plataforma da revista e preencham e atualizem todos seus dados no perfil dos autores, leitores e colaboradores.</strong></p> <p><strong>Esta tarefa é muito importante para que não haja erros na edição dos artigos.</strong></p> <p>Grato</p> <p>Wellington</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-11-25 DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA - CONVITE A REFLEXÃO https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1946 <p>Estimados pesquisadores!</p> <p>Saudações!</p> <p>Neste <strong>Dia Internacional da Filosofia</strong>, convidamos todos vocês a se aprofundarem em questões essenciais que moldam o nosso pensamento.</p> <p>O <strong>Dia Mundial da Filosofia</strong> é um dia internacional proclamado pela <a title="Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_para_a_Educa%C3%A7%C3%A3o,_a_Ci%C3%AAncia_e_a_Cultura">UNESCO</a> para ser comemorado toda <strong>terceira quinta-feira de novembro</strong>. Foi comemorado pela primeira vez em 21 de novembro de 2002.</p> <p>Ao comemorar o Dia Mundial da Filosofia todos os anos, na terceira quinta-feira de novembro, a UNESCO destaca o valor duradouro da <a title="Filosofia" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia">filosofia</a> para o desenvolvimento do pensamento humano, para cada cultura e para cada indivíduo. A UNESCO sempre esteve intimamente ligada à filosofia, não à filosofia especulativa ou normativa, mas ao <a title="Pensamento crítico" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_cr%C3%ADtico">questionamento crítico</a> que lhe permite dar <a title="Sentido da vida" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentido_da_vida">sentido à vida</a> e à ação no contexto internacional.</p> <p>Ao instituir o Dia Mundial da Filosofia em 2005, a Conferência Geral da UNESCO destacou a importância dessa disciplina, especialmente para os jovens, ressaltando que “a filosofia é uma disciplina que incentiva o <a title="Pensamento crítico" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_cr%C3%ADtico">pensamento crítico</a> e independente e consegue trabalhar para uma melhor compreensão do mundo e promover a <a title="Tolerância" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Toler%C3%A2ncia">tolerância</a> e a <a title="Paz mundial" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Paz_mundial">paz</a>”.</p> <p>A Conferência Geral da UNESCO estava convencida de que “a <a title="Institucionalização" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Institucionaliza%C3%A7%C3%A3o">institucionalização</a> do Dia da Filosofia na UNESCO como 'Dia Mundial da Filosofia' conquistaria o reconhecimento e daria um forte <a title="Motivação" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Motiva%C3%A7%C3%A3o">impulso</a> à filosofia e, em particular, ao ensino da filosofia no mundo”.</p> <p>Leiam e enviem seus artigos para as seguintes revistas:</p> <p>- Revista Agon: https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/index</p> <p>- Revista Evocatio: https://seer.ufrgs.br/index.php/evocatio/index</p> <p>- Revista Húmus: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/</p> <p>- Revista Cadernos Zygmunt Bauman: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman</p> <p>Excelente jornada filosófica!</p> <p>Os Editores.</p> <p>Wellington</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-11-22 COMUNICADO - CONVOCAÇÃO PARA ULTIMA EDIÇÃO DO ANO https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1945 <p>Prezados pesquisadores, </p> <p>Realizo o convite a todos que enviem seus artigos para a Revista Evocatio para compor a ultima edição do ano de 2024.</p> <p>Link: https://seer.ufrgs.br/index.php/evocatio</p> <p>Aguardo a participação de todos!</p> <p>Prof. Dr. Wellington</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-11-18 COMUNICADO - SOBRE O ATENTADO AO STF https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1941 <p>Em 29 de setembro de 1988, o Brasil foi abalado pelo sequestro do voo 375 da VASP, um Boeing 737-300 que partiu de Porto Velho com destino ao Rio de Janeiro, fazendo escalas em Cuiabá, Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. <strong>O sequestrador, Raimundo Nonato Alves da Conceição, um maranhense de 28 anos, embarcou no voo em Belo Horizonte com um revólver calibre .32 e anunciou o sequestro durante a última etapa do voo, entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Raimundo Nonato estava profundamente insatisfeito com a situação política e econômica do Brasil na época. Ele culpava o então presidente José Sarney pelas dificuldades que enfrentava, incluindo o desemprego e a inflação galopante que assolavam o país.</strong> <strong>Seu objetivo era desviar o avião para Brasília e colidir com o Palácio do Planalto, sede do governo federal, em um ato de protesto extremo contra o governo. </strong></p> <p><strong>Durante o sequestro, Raimundo Nonato matou o copiloto Salvador Evangelista com um tiro na nuca após este tentar se comunicar com o controle de tráfego aéreo. O piloto, Fernando Murilo de Lima e Silva, conseguiu realizar uma manobra arriscada para desestabilizar o sequestrador e pousar a aeronave em Goiânia, onde Raimundo foi finalmente detido pela Polícia Federal.</strong> O sequestro do voo 375 é lembrado como um dos episódios mais dramáticos da aviação brasileira, destacando as falhas de segurança nos aeroportos da época e a <strong>gravidade da crise econômica e política que levou um cidadão a tomar medidas tão extremas. </strong></p> <p><strong>O que ninguém sabe é que Osama Bin Laden, estudou diversos casos de sequestros de aviões e atentados anteriores ao planejar os ataques de 11 de setembro de 2001, entre eles estava o caso do maranhense Raimundo Nonato.</strong> Bin Laden e a Al-Qaeda estavam interessados em ataques que causassem grande impacto e simbolismo, <strong>e o sequestro do voo 375 da VASP pode ter servido como um exemplo de como um único indivíduo poderia tentar usar um avião como arma para atingir um alvo político.</strong> Como é do conhecimento de todos os ataques de 11 de setembro envolveram o sequestro de quatro aviões comerciais, dois dos quais foram lançados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova York, um contra o Pentágono e o quarto caiu em um campo na Pensilvânia após os passageiros tentarem retomar o controle da aeronave.</p> <p><strong>Mas porque desde o início da abertura política esses eventos retornam em solo brasileiro? A democracia brasileira é precária e existe um distanciamento abissal da população e seus representantes encastelados em Brasília. Imagine se a capital brasileira fosse no Rio de Janeiro, com sede no Palácio do Catete?</strong> A deterioração das instituições brasileiras, incluindo o Executivo, Legislativo e Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF), vem de longa data, é um fenômeno complexo que reflete a insatisfação crescente da população com seus representantes eleitos e influenciados por teorias conspiratórias. Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma série de crises políticas e econômicas que abalaram a confiança da população nas instituições democráticas. <strong>Escândalos de corrupção, como a Operação Lava Jato, expuseram a profundidade da corrupção sistêmica no país, envolvendo políticos de alto escalão, empresários e membros do Judiciário. </strong></p> <p><strong>Esses escândalos minaram a confiança pública e alimentaram a percepção de que as instituições estão mais preocupadas com interesses próprios do que com o bem-estar da população, isto tudo fomentado por uma insegurança jurídica e teorias conspiratórias extremas.</strong> O Executivo, representado pela Presidência da República, tem sido alvo de críticas constantes. <strong>A polarização política exacerbada, especialmente durante e após os mandatos de presidentes como Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro,</strong> contribuiu para um ambiente de desconfiança e divisão. A gestão de crises, como a pandemia de COVID-19, também expôs falhas na coordenação e implementação de políticas públicas, aumentando a insatisfação popular. O Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, enfrenta críticas por sua ineficiência e por estar desconectado das necessidades da população. <strong>A percepção de que muitos parlamentares estão mais interessados em manter privilégios e atender a interesses particulares do que em legislar para o bem comum é prevalente.</strong> A fragmentação partidária e a dificuldade em formar coalizões estáveis também contribuem para a paralisia legislativa e a falta de avanços significativos em políticas públicas.</p> <p>Um bom exemplo a ser usado é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a escala 6x1 no Brasil e foi apresentada pela Deputada Federal Erika Hilton (PSOL-SP). A proposta sugere a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 36 horas, distribuídas em quatro dias de trabalho e três dias de descanso, sem redução salarial. A PEC ganhou força nas redes sociais e conseguiu o número necessário de assinaturas para começar a tramitar na Câmara dos Deputados. A escala 6x1, que prevê seis dias de trabalho seguidos por um dia de descanso, é vista como exaustiva e prejudicial à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores. A proposta argumenta que a mudança para uma escala 4x3 pode aumentar a produtividade, reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.</p> <p><strong>Diante disso, há uma crítica recorrente sobre a hipocrisia dos setores públicos, especialmente o Legislativo, que não seguem uma escala de trabalho como a 6x1. Parlamentares, por exemplo, têm uma carga horária flexível e muitas vezes não cumprem uma jornada de trabalho regular, o que contrasta com a rigidez imposta aos trabalhadores do setor privado.</strong> Essa discrepância alimenta a percepção de que os representantes eleitos estão desconectados das realidades e dificuldades enfrentadas pela população trabalhadora. A discussão sobre a PEC é um reflexo das tensões entre a busca por melhores condições de trabalho e as preocupações econômicas das empresas. A decisão final dependerá do equilíbrio entre esses interesses e do impacto que a mudança pode ter na economia e na vida dos trabalhadores.</p> <p>Da mesma forma o Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta críticas frequentes devido aos seus altos gastos, especialmente após os ataques de 8 de janeiro de 2020, o STF aumentou significativamente seus gastos com segurança. Muitos críticos argumentam que são valores excessivos e poderiam ser melhor utilizados em outras áreas. O STF também investiu fortemente em tecnologia da informação para melhorar a produtividade e a segurança de seus sistemas. Esses gastos, que incluem a aquisição de licenças e a proteção contra ataques cibernéticos, são vistos por alguns como desnecessários. O quadro de servidores do STF é altamente qualificado, resultando em altos custos com salários e benefícios. Além disso, a contratação de terceirizados para atender às demandas específicas também contribui para o orçamento elevado, argumentando que esses custos poderiam ser reduzidos com uma gestão mais eficiente. Investimentos em infraestrutura, como a manutenção e modernização de edifícios, também são alvo de críticas, questionando a necessidade desses gastos, especialmente em um contexto de restrições orçamentárias. Ou seja, há uma percepção de desigualdade na distribuição de recursos entre os poderes da República. Enquanto o STF tem um orçamento elevado, outros órgãos podem enfrentar cortes e restrições, o que alimenta a crítica sobre a alocação de recursos.</p> <p><strong>Mas estas críticas não podem afastar ou esquecer que o Supremo Tribunal Federal, como guardião da Constituição, tem um papel crucial na manutenção do Estado de Direito.</strong> No entanto, decisões controversas e a percepção de ativismo judicial têm gerado críticas tanto da população quanto de outros poderes. A politização do STF, com ministros sendo indicados por presidentes e frequentemente envolvidos em disputas políticas, contribui para a desconfiança pública. Além disso, a lentidão na resolução de processos e a falta de transparência em algumas decisões aumentam a percepção de que o Judiciário não está cumprindo seu papel de forma eficaz. Sem contar com a proliferação de teorias conspiratórias e a disseminação de desinformação nas redes sociais têm exacerbado a crise de confiança nas instituições.</p> <p>Narrativas que questionam a legitimidade das eleições, a integridade dos políticos e a imparcialidade do Judiciário encontram terreno fértil em uma população já desiludida. Essas teorias muitas vezes são amplificadas por figuras públicas e influenciadores, criando um ciclo de desconfiança e polarização. A deterioração das instituições brasileiras é um reflexo de uma série de fatores interconectados: <strong>corrupção sistêmica, ineficiência administrativa, polarização política e a influência de teorias conspiratórias.</strong> <strong>Para restaurar a confiança pública, é essencial promover a transparência, a responsabilidade e a eficiência em todos os níveis de governo. Além disso, é crucial combater a desinformação e fomentar um diálogo construtivo entre a população e seus representantes.</strong></p> <p>Somente através de um esforço conjunto será possível fortalecer as instituições democráticas e garantir um futuro mais justo e próspero para o Brasil. <strong>Caso contrário fujam para as montanhas!</strong></p> <p> </p> <p>Prof. Dr. Wellington Lima Amorim</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-11-14 COMUNICADO - REVISTA AGON, REVISTA EVOCATIO, REVISTA HUMUS, CADERNOS BAUMAN https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1940 <p>Estimados pesquisadores e colaboradores</p> <p>É com grande satisfação, <strong>sempre seguindo a Filosofia punk: faça você mesmo</strong>, que conseguimos atualizar as edições atrasadas dos seguintes periódicos:</p> <p>- <a href="https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman">Cadernos Zygmunt Bauman</a></p> <p>- <a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/evocatio">EVOCATIVO: Revista Luso-brasileira de Filosofia, Artes e Cultura;</a></p> <p>- <a class="is_text" href="https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/index">REVISTA AGON - Ἀγών</a></p> <p>Lembrando: <strong>ainda estamos recebendo artigos para fechar a ultima edição do ano de 2024!</strong></p> <p>Gostaria de agradecer aos professores:</p> <p><strong>Profº Drº Renan Antônio da Silva </strong>- Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.</p> <p><strong>Profº Drº Daniel Fraga de Castro</strong> - Universidade Pontifícia Católica - PUCRS;</p> <p><strong>Profª Drª Diana Gonçalves Loureiro -</strong> Universidade Federal do Rio Grande - FURG;</p> <p><strong>Profº Drº Aruanã Antonio dos Passos -</strong> Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UFTPR;</p> <p>Bem como, todos os autores que enviaram seus artigos!</p> <p>Pois estes professores nos ajudaram e nos ajudam diariamente nas atividades que foram retomadas com tempo extremamente exíguo, mas conseguimos atingir a meta de colocar <strong>todas as edições atrasada ONLINE.</strong></p> <p>Voltaremos a editar os artigos da Revista Húmus para colocar a edição de <strong>Agosto de 2024</strong> online ainda este final de semana.</p> <p><strong>Fiquem atentos! </strong></p> <p><strong>Realizaremos correções nas edições anteriores, uma vez que devido a extrema aceleração das atividades muitos erros podem ter sido cometidos durante nossa edições.</strong></p> <p>Grato</p> <p>Prof. Dr. Wellington Lima Amorim</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-11-08 NOVO QUALIS - IMPORTANTE E URGENTE https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1937 <p><strong>O SENTIDO DA DECADÊNCIA II: </strong></p> <p><strong>Será o novo Qualis mais uma porta que se abre para o abismo?</strong></p> <p> </p> <p>O novo sistema de avaliação Qualis, que será implementado para o ciclo <strong>2025-2028,</strong> traz mudanças significativas em relação ao sistema anterior. Aqui está uma explicação detalhada de como ele funcionará. Diferente do sistema anterior, que avaliava a qualidade das revistas científicas, o novo Qualis focará na avaliação dos artigos publicados. Isso significa que a classificação será feita com base na qualidade e impacto dos artigos individuais, e não mais no periódico onde foram publicados. O novo sistema adotará três procedimentos distintos para a classificação dos artigos. Cada área do conhecimento poderá escolher e combinar esses métodos conforme suas especificidades.</p> <p><strong>O primeiro procedimento</strong> continuará a utilizar indicadores bibliométricos, como o número de citações, para avaliar a relevância dos artigos. No entanto, a classificação recairá diretamente sobre os artigos e não sobre as revistas. <strong>O segundo procedimento</strong> incorporará indicadores diretos dos artigos, como índices de citação e análises altimétricas (menções em sites e redes sociais, número de downloads), além de critérios qualitativos relacionados aos periódicos. Isso permitiria uma avaliação mais detalhada e precisa da contribuição de cada artigo. <strong>O terceiro procedimento</strong> focará em uma análise qualitativa dos artigos, considerando fatores como a pertinência temática, o avanço conceitual e a contribuição científica do estudo. Esse método visa identificar a qualidade intrínseca de cada artigo, independentemente do impacto bibliométrico. <strong>Com a introdução desses três procedimentos, o novo Qualis permite uma avaliação mais precisa e flexível da produção científica? </strong></p> <p>Artigos publicados na mesma revista podem receber classificações diferentes, refletindo suas contribuições específicas. A CAPES enfatiza que essas mudanças visam aprimorar a avaliação dos programas de pós-graduação, promovendo a excelência acadêmica e o impacto social da pesquisa brasileira. Será? Segundo a Capes a implementação bem-sucedida dessas mudanças demandará um amplo debate na comunidade científica, envolvendo pesquisadores, gestores de programas de pós-graduação e editores de periódicos científicos. Porém, o novo sistema de avaliação Qualis tem recebido diversas críticas da comunidade acadêmica. Uma das críticas mais frequentes é que o novo sistema pode incentivar uma cultura onde a qualidade dos artigos pode ser comprometida em prol do número de publicações. Isso pode levar a uma saturação de artigos de baixa qualidade, prejudicando a produção científica. Há preocupações sobre o equilíbrio entre os critérios quantitativos (como índices de citação) e os critérios qualitativos (como a contribuição científica do artigo). Alguns especialistas argumentam que o foco excessivo em métricas quantitativas pode desvalorizar a importância da pesquisa de alta qualidade que não necessariamente gera muitas citações.</p> <p>Outra crítica é que o novo sistema pode não ser adequado para todas as áreas do conhecimento. Áreas mais especializadas ou emergentes podem ser prejudicadas por métricas que não refletem adequadamente a relevância e impacto de suas pesquisas. Há também preocupações sobre a pressão para internacionalizar a produção científica. O novo sistema pode favorecer periódicos internacionais de alto impacto, o que pode dificultar a visibilidade e a valorização da pesquisa publicada em periódicos nacionais. A implementação do novo sistema apresenta desafios significativos, incluindo a necessidade de um amplo debate e consenso na comunidade científica brasileira. A CAPES enfatiza que a participação ativa dos pesquisadores, gestores de programas de pós-graduação e editores de periódicos é essencial para o sucesso da reforma.</p> <p><strong>A dependência de índices de citação e análises altimétricas pode resultar em uma avaliação superficial da qualidade dos artigos.</strong> <strong>Tais métricas podem ser manipuladas ou inflacionadas artificialmente, seja através de auto-citações ou por práticas questionáveis de publicação. Além disso, altos índices de citação nem sempre correlacionam com a relevância ou qualidade do trabalho, podendo favorecer pesquisas de modismo ou áreas com alta visibilidade imediata.</strong> <strong>As análises altimétricas, que consideram menções em sites e redes sociais, são particularmente problemáticas</strong>. <strong>A presença digital de um artigo pode ser altamente influenciada por fatores extrínsecos à sua qualidade científica, como campanhas de marketing, popularidade dos autores, ou até mesmo eventos virais. Isso pode promover uma ciência populista em detrimento de pesquisas profundas e inovadoras que não recebem tanta atenção online. </strong></p> <p>Áreas do conhecimento menos populares ou emergentes podem ser prejudicadas. A dependência em métricas quantitativas e altimétricas não considera a natureza interdisciplinar e o ritmo diferente de citação em várias disciplinas. <strong>Por exemplo, áreas de ciências humanas e sociais frequentemente têm ciclos de citação mais longos comparados às ciências exatas e biológicas. Isso poderia desvalorizar trabalhos significativos nessas áreas.</strong> Embora a incorporação de critérios qualitativos seja um passo na direção certa, o processo de avaliação qualitativa pode ser altamente subjetivo e suscetível a vieses. A falta de transparência e padronização nos critérios qualitativos pode levar a avaliações inconsistentes e injustas, prejudicando a imparcialidade do sistema. O foco em métricas de citação e altimetria pode estimular uma cultura de <strong>“publicação pela publicação”,</strong> onde a quantidade prevalece sobre a qualidade. Isso pode levar à proliferação de artigos de baixa qualidade, saturando o campo e dificultando a identificação de pesquisas verdadeiramente impactantes e inovadoras. <strong>A complexidade do novo sistema pode gerar confusão e dificuldades na sua implementação. Os pesquisadores podem encontrar dificuldades em entender e se adaptar às novas regras, e a ausência de um período de transição adequado pode agravar esses problemas. Isso pode resultar em frustração e desmotivação entre os acadêmicos.</strong></p> <p>Em resumo, o novo Qualis, ao adotar indicadores diretos dos artigos como índices de citação e análises altimétricas, levanta críticas severas e justas. <strong>Este procedimento, que incorpora menções em sites, redes sociais e número de downloads, pode transformar a pesquisa acadêmica em uma busca incessante por "curtidas" e "citações", semelhante à lógica das redes sociais. Este sistema pode transformar a produção científica em uma busca pela popularidade.</strong> <strong>Assim como nas redes sociais, onde os usuários buscam curtidas e seguidores, os pesquisadores agora podem ser tentados a buscar citações e menções para aumentar sua visibilidade. Isso pode desviar o foco da qualidade e relevância científica, privilegiando artigos que atraem mais atenção, mesmo que não sejam os mais rigorosos ou inovadores. A pressão por citação e menções pode levar à produção de artigos mais sensacionalistas, que buscam atrair a atenção do público e da comunidade acadêmica, em vez de contribuir com pesquisas sólidas e metodologicamente rigorosas. Isso pode resultar em uma ciência mais superficial, com menos foco na profundidade e na contribuição real ao conhecimento.</strong></p> <p>Áreas de pesquisa menos populares ou emergentes podem ser prejudicadas por esse sistema. <strong>Assim como nas redes sociais, onde certos tipos de conteúdo tendem a ser mais populares, certos campos de pesquisa podem receber mais citações e menções, enquanto áreas igualmente importantes, mas menos visíveis, podem ser negligenciadas. Isso cria um ambiente acadêmico desigual e injusto onde há práticas para aumentar artificialmente a popularidade (compra de seguidores, curtidas, etc.), o sistema de citação e menções pode ser suscetível a manipulações. Práticas como autocitação excessiva, acordos entre autores para citar mutuamente seus trabalhos e outras formas de inflacionar artificialmente as métricas podem se tornar comuns, comprometendo a integridade do sistema.</strong></p> <p><strong>A pressão para acumular citações e menções pode levar a um aumento significativo no estresse e na ansiedade dos pesquisadores, impactando negativamente sua qualidade de vida e bem-estar.</strong> O foco excessivo em métricas pode desvalorizar o trabalho acadêmico genuíno e a paixão pela pesquisa, transformando a academia em uma corrida desenfreada por números. O novo Qualis, ao incorporar indicadores diretos dos artigos<strong>, corre o risco de importar para a pesquisa acadêmica a lógica das redes sociais, onde a busca por curtidas e popularidade muitas vezes supera a busca pela qualidade e autenticidade.</strong> <strong>Será uma nova porta que se abre para a decadência da pesquisa brasileira, em especial, as Ciências Humanas?</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p>Prof. Dr. Wellington Lima Amorim</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-11-04 CONVITE - FEIRA DO LIVRO - PORTO ALEGRE https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1931 <p>Prezado Professor,</p> <p>Temos o prazer de convidá-lo para a <strong>Feira do Livro de Porto Alegre de 2024</strong>, que ocorrerá de <strong>1º a 20 de novembro</strong>, na <strong>Praça da Alfândega</strong>, com entrada <strong>gratuita</strong>.</p> <p>Estaremos presentes com o estande da <strong>Livraria do Senado</strong>, onde você poderá explorar mais de 200 títulos e participar de atividades interativas.</p> <p>Entre essas atividades, destacamos as <strong>Oficinas Legislativas do e-Cidadania</strong>, que aproximam os alunos do processo legislativo e incentivam a formação cidadã. Durante as oficinas, os estudantes criam e redigem ideias legislativas que podem virar leis. Essa experiência desenvolve habilidades como redação, argumentação e pensamento crítico, tornando-os cidadãos mais ativos.</p> <p>No estande, <strong>doaremos materiais das Oficinas Legislativas</strong> para que você possa aplicá-las em sala de aula. Todo o conteúdo digital também está disponível gratuitamente em nosso site.</p> <p>As Oficinas Legislativas ocorrerão entre os dias <strong>4 e 8 de novembro, às 10h e às 15h</strong>.</p> <p>Em anexo, enviamos a <strong>programação completa</strong> da Livraria do Senado.</p> <p>Estamos ansiosos para recebê-lo em nosso estande e compartilhar todas as possibilidades que as Oficinas Legislativas oferecem para enriquecer o aprendizado de seus alunos.</p> <p>Atenciosamente,<br />Coordenação do Programa e-Cidadania</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-10-31 O SENTIDO DA DECADÊNCIA NAS INSTITUIÇÕES NO BRASIL: será o abismo? https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1929 <p><strong>Dois eventos noticiados nas últimas semanas me chamaram a atenção: </strong></p> <p><strong>1 -</strong> Durante um evento acadêmico considerado <strong><em>“científico”</em></strong> realizado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), uma performance da historiadora e artista trans <strong>Tertuliana Lustosa</strong> gerou grande repercussão. Lustosa, que também é integrante da banda <em>"A Travestis",</em> participou de uma mesa redonda no <em>"Encontro de Gênero",</em> onde realizou uma apresentação com uma conotação pornográfica. <strong>Quem me conhece sabe que não tenho nada contra a pornografia e muito menos com a liberdade de costumes e expressão.</strong> Porém, precisamos considerar que em certo momento, ela subiu em uma cadeira e, com parte do corpo exposto, interpretou uma de suas músicas, que faz parte de um conteúdo provocativo relacionado ao conceito de <strong><em>“traveco-terrorismo”</em></strong> e educação descolonial de gênero. O conceito de <em>"traveco-terrorismo"</em> busca questionar as normas tradicionais sobre gênero, identidade e resistência, combinando arte e ativismo. O termo reflete a ideia de <strong><em>"terrorismo cultural",</em></strong> isto é, uma prática disruptiva que desafia normas e convenções da sociedade hegemônica por meio de provocações artísticas e performáticas, além de uma crítica à exclusão e à marginalização das identidades trans e travestis. Para Lustosa, essa prática visa, de forma irônica e crítica, desestabilizar as concepções binárias de gênero e as ideias conservadoras que ainda prevalecem no ambiente acadêmico e na sociedade em geral. <strong><em>Ou seja, ela apela para o conceito de terrorismo. Na minha opinião um conceito abominável, pode-se dizer um HAMAS cultural, não tendo sentido construtivo, mas destrutivo; ela quer educar com o C...</em></strong> </p> <p>A UFMA emitiu uma nota informando que está conduzindo uma investigação para apurar o caso, buscando entender os detalhes e as circunstâncias do ato. Esse episódio levanta um debate sobre os limites da liberdade de expressão em espaços acadêmicos e a importância de assegurar um ambiente que promova o diálogo respeitoso. A UFMA ainda não anunciou as medidas que serão adotadas após a conclusão da apuração interna. “<em>A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) suspendeu eventos e <strong>instaurou uma sindicância para investigar a <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/universidade-federal-do-ma-promove-erotismo-educar-com-o-c">performance erótica realizada durante uma palestra acadêmica</a>.</strong> A instituição afirmou que o departamento jurídico estuda “os procedimentos judiciais cabíveis (...) Em <a href="https://portalpadrao.ufma.br/site/noticias/nota-">nota</a>, a UFMA afirmou que já notificou a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria Federal. A universidade também disse que atualizou os procedimentos e normas para realização de atividades na instituição e <strong>que suspendeu os eventos do programa e do grupo de pesquisa que organizaram o evento.</strong> A suspensão segue até que a sindicância seja finalizada </em>para defender os seus interesses, dados <strong><em>“os prejuízos sociais e de imagem causados”</em> </strong>à unidade de ensino superior<em>”<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><strong>[1]</strong></a></em></p> <p><strong>2 – </strong>Por outro lado, neste mesmo mês ocorreu um <strong><em>"baile funk"</em></strong> em um quartel da Brigada de Paraquedistas no Rio de Janeiro que gerou repercussão após a divulgação de vídeos nas redes sociais que mostram os soldados dançando e comemorando dentro da unidade militar, com músicas de funk proibidão e bebida alcoólica sendo consumida em horário de expediente. Segundo o Exército Brasileiro, o evento não foi autorizado e desrespeitou as normas militares, levando a consequências disciplinares para os envolvidos, sendo aberto inquérito policial militar. Os militares que participaram da festa foram punidos e o comando do Exército anunciou uma investigação para apurar os detalhes e estabelecer as responsabilidades.</p> <p>A instituição reforçou que o comportamento dos soldados viola o regulamento disciplinar das Forças Armadas, que <strong>exige dos integrantes uma conduta compatível com os valores militares.</strong> O episódio reacendeu debates sobre limites de comportamento em ambientes militares e o papel das redes sociais na exposição de práticas internas. A Brigada Paraquedista é uma das unidades mais tradicionais e respeitadas do Exército Brasileiro, e o incidente trouxe à tona discussões sobre a relação entre a cultura do funk — uma expressão marcante do Rio de Janeiro — e os limites de comportamento esperado em ambientes de alta disciplina como os quartéis.</p> <p><strong>Pois é, em um mundo onde as fronteiras entre o público e o privado se diluem</strong> cada vez mais, as redes sociais são espaços de intensa exposição pessoal <strong>e os valores parecem se dissolver diante da mudança constante,</strong> segundo Zygmunt Bauman. O sociólogo polonês, apresenta uma crítica afiada e profundamente humana do fenômeno. Em suas obras, Bauman discute como este novo contexto impacta a vida individual e coletiva, transformando nossa maneira de se relacionar e alterando radicalmente a ideia de privacidade. A pós-modernidade surge como uma condição histórica e cultural que se afirma após o período conhecido como modernidade, marcada por avanços tecnológicos, racionalidade científica e pela busca por certezas, idealizava um mundo ordenado e regido pela razão. Porém, ao longo do século XX, os horrores de duas guerras mundiais, somados a mudanças econômicas e à rápida globalização, criaram uma sensação de instabilidade e incerteza. Bauman cunha a expressão <em>“modernidade líquida”</em> para descrever essa nova realidade.</p> <p><strong>Na sociedade líquida, as instituições, as tradições e as identidades que antes forneciam segurança passam a ser frágeis e instáveis.</strong> Esse conceito enfatiza a fluidez das relações e dos valores na sociedade pós-moderna: <strong>tudo é temporário e efêmero.</strong> Valores fixos e certezas, que antes sustentavam a identidade do sujeito, são substituídos por uma constante mudança e adaptação, o que Bauman descreve como um <em>“mundo líquido”</em> no qual as pessoas não encontram pontos de ancoragem. Na sociedade líquida a exposição de si mesmo ganha novas formas e significados. Bauman aponta que a própria ideia de privacidade e intimidade que muda em um cenário onde as redes sociais desempenham um papel central na criação da identidade. <strong>Hoje, a intimidade tornou-se um espaço público – uma espécie de espetáculo no qual todos os detalhes da vida privada são compartilhados e, muitas vezes, incentivados a serem exibidos. </strong>Essa exposição de si, segundo Bauman, traz uma busca por aprovação constante, <strong>já que o reconhecimento se torna um valor essencial para o indivíduo pós-moderno</strong>.</p> <p>No caso do incidente da UFMA perpassa <strong>pela exigência de grupos ressentidos de sua discriminação, mas que desejam esfregar sua intimidade, sem autorização dos demais, na cara das pessoas,</strong> não mantendo o distanciamento necessário do privado ou público, ou seja, <strong>não tendo respeito. Lembrando que a palavra <em>“respeito”</em> vem do latim <em>respectus,</em> que significa <em>“olhar para trás”</em> ou <em>“considerar”.</em> Derivada do verbo <em>respicere</em>, que combina re- (para trás) e <em>specere</em> (olhar ou ver), a palavra denota, de forma mais literal, o ato de olhar novamente, observar ou prestar atenção em algo ou alguém. Esse sentido original de <em>“consideração”</em> ou <em>“atenção cuidadosa”</em> evoluiu para o conceito de respeito como o entendimento e reconhecimento do valor ou da dignidade de uma pessoa, ideia ou regra. Enfim, o distanciamento necessário entre o Eu e Outro. </strong></p> <p>Na tradição filosófica e ética, o respeito se relaciona à ideia de reconhecimento e consideração pelas normas, direitos ou sentimentos dos outros, e também se expandiu para se aplicar a normas sociais, culturais e morais. <strong>O conceito de privacidade, que antes implicava um espaço de introspecção e de construção da identidade, se transforma em uma vitrine. O sujeito moderno, que antes encontrava realização na construção de uma identidade estável, agora busca validação nas reações efêmeras e nos <em>“likes”.</em> </strong>Segundo Bauman, nossa época é marcada pela precariedade e superficialidade das relações humanas. Na sociedade líquida, relacionamentos e conexões humanas são tratados como mercadorias, algo facilmente substituível e transitório. Essa lógica de consumo, aplicada aos relacionamentos, resulta na criação de laços mais frágeis, onde as conexões são desfeitas tão rapidamente quanto são estabelecidas.</p> <p>Na era da pós-modernidade líquida, onde nada é estável, o desafio está em construir uma identidade própria que não dependa exclusivamente das reações externas. Em vez de buscar segurança na aprovação alheia, Bauman sugere a importância de redefinir nossos laços e reencontrar o valor do compromisso e da intimidade verdadeira. O conceito de pós-modernidade proposto por Bauman nos desafia a refletir sobre os valores que orientam nossa relação com o outro e conosco mesmos. A exposição da intimidade, fruto das novas tecnologias e do desejo de aceitação, redefine o modo como entendemos a privacidade e coloca em questão a autenticidade de nossas relações. <strong><em>Pior, apela-se para o terrorismo cultural exigindo reconhecimento, fruto de um profundo narcisismo, produzindo uma era onde o efêmero é a regra.</em></strong> A mensagem de Bauman ecoa como um convite para reconstruir uma sociedade onde os laços são mais profundos, onde a intimidade é preservada, e onde a verdadeira conexão humana possa florescer. A pós-modernidade não é apenas uma fase histórica, mas um reflexo de nossa maneira de ser e estar no mundo. Cabe a nós decidirmos o que queremos preservar e que caminhos desejamos traçar para o futuro das relações humanas.</p> <p>Para isso, as instituições e os cidadãos precisam reagir<strong>. O que aconteceu na Brigada de Paraquedistas e na Universidade Federal do Maranhão</strong>, diante de professores universitários, que são funcionários federais submetidos a Lei 8.112 é criminoso, uma vez que a na Lei 8.112/1990, que regula o regime jurídico dos servidores públicos federais no Brasil, a expressão <strong>"manter o decoro"</strong> refere-se ao comportamento esperado dos servidores, especialmente em sua conduta e postura profissional. Manter o decoro na repartição implica agir com integridade, respeitar as normas e os colegas, e não adotar comportamentos que comprometam a moralidade e o ambiente de trabalho. O artigo 116, inciso IX, da Lei 8.112/1990, afirma que é dever do servidor <strong>“manter conduta compatível com a moralidade administrativa”.</strong> Isso abrange desde o respeito com colegas até a adequada utilização de recursos e instalações da repartição. A violação do decoro pode resultar em sanções disciplinares, <strong>que vão desde advertências até demissão</strong>, dependendo da gravidade do comportamento inadequado. Na prática, isso significa que o servidor deve agir com honestidade, transparência, e não se envolver em atos que possam comprometer a sua imparcialidade, como aceitar vantagens indevidas ou praticar atos de assédio moral ou sexual. A lei exige, assim, que o servidor público mantenha um padrão de conduta que inspire confiança na administração pública e promova um ambiente de trabalho ético e eficiente. <strong>È muito importante conduzir o processo garantindo a ampla defesa dos envolvidos, mas se for o caso, devem ser exonerados do cargo.</strong> A conivência com uma performance pornográfica dentro da repartição pública não pode ser considerada como comportamento adequado para um pesquisador/educador.</p> <p><strong>É importante lembrar que se esta performance estivesse em outro espaço, que não fosse a repartição pública não se estaria questionando tal comportamento. Mas as instituições federais, que representam nossa democracia já tão abalada e precária, precisam ser preservadas. Uma coisa é certa: as Universidades Federais nunca tiveram tão distantes do mundo real e da população brasileira que as sustentam com impostos pesados, sendo a maioria pagos pelos mais pobres.</strong></p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/universidade-federal-suspende-programa-apos-travesti-educar-com-o-c</p> <p> </p> <p>Prof. Dr. Wellington Lima Amorim </p> <p>Professor Associado</p> <p>Universidade Federal do Rio Grande do Sul</p> <p>E-mail: wellington.amorim@gmail.com</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-10-31 COMUNICADO - NOVA EDIÇÃO DA REVISTA AGON https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1927 <p>Prezados pesquisadores e colaboradores!</p> <p>Comunico a todos que uma nova edição da Revista Agon está no ar! Porém precisamos fechar a ultima edição de dezembro e necessitamos da colaborações de todos. </p> <p>Fico no aguardo da contribuição de todos no processo de apresentação de suas pesquisas.</p> <p>Grato </p> <p>Wellington</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-10-29 COMUNICADO - REVISTA AGON, REVISTA EVOCATIO, REVISTA HUMUS, CADERNOS BAUMAN https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/announcement/view/1920 <p><strong>Prezados pesquisadores e colaboradores!</strong></p> <p>Entro em contato para firmar o compromisso com as publicações que devem atender a sua periodicidade <strong>sem atraso.</strong> Porém, para que isto ocorra é necessário o compromisso te todos, inclusive dos pesquisadores:</p> <p>- Os artigos devem ser formatados conforme a solicitação da revista: <strong>https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/about</strong> (Diretrizes para autores); Nós editores temos <strong>o prazer em ajudar e acreditamos no dever de corrigir</strong>, <strong>mas nunca de realizar a formatação que é de responsabilidade dos autores.</strong></p> <p>- As revistas serão indexadas na <strong>Web of Sciense, Miguilin, Diadorim, Google, Latindex, Capes e no sistema Qualis.</strong> Para isso, é preciso o compromisso de todos com o envio dos artigos e as correções solicitadas dentro do prazo definido pelos editores. </p> <p>- Os editores são: <strong>Profa Diana, Profa. Daniel, Prof. Silas, Prof. Wellington, Prof. Maria Aparecida.</strong> Que avaliam, lêem todos os trabalhos, buscam uma segunda avaliação entre os colegas editores ou ad hoc, para posterior publicação.</p> <p>- <strong>Revista Agon:</strong> https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/index</p> <p>- <strong>Revista Evocatio:</strong> https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/index</p> <p>- <strong>Revista Humus:</strong> https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/</p> <p><strong>- Revista Cadernos Bauman:</strong> https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman</p> <p><strong>ATENÇÃO:</strong> <strong>Precisamos de artigos para a Revista Cadernos Bauman, devido ao imbroglio com a Universidade Federal do Maranhão, estamos com edições atrasadas e o tempo é escasso.</strong></p> <p>Grato por sua compreensão </p> <p>Wellington</p> REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X 2024-10-21