TY - JOUR AU - Ribeiro, Cecília Claudia Costa PY - 2012/02/23 Y2 - 2024/03/29 TI - Indicações clínicas para o uso do dentifrício de baixa concentração de flúor JF - Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre JA - R. Fac. Odontol. Porto Alegre VL - 53 IS - 3 SE - Eventos DO - 10.22456/2177-0018.50478 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistadaFaculdadeOdontologia/article/view/50478 SP - 28-31 AB - O dentifrício com concentração entre 1000 a 1500 ppmF, também chamado convencional, tem efeito anticárie claramente evidenciado na literatura. Entretanto, há uma discussão em torno de que a sua ingestão por crianças menores poderia estar associado à fluorose; o que tem resultado na recomendação de uso de dentifrícios com menores concentrações do fluoreto para esse grupo específico. Nesse contexto, duas questões principais precisam ser elucidadas: 1) Há evidência do efeito anticárie a partir do uso de dentifrícios de baixa concentração de flúor? 2) O uso desses dentifrícios contribui para a redução da prevalência de fluorose na dentição permanente? À luz da literatura atual, pode-se observar que só que dentifrícios de concentração de 1000 ppmF ou superior podem ser seguramente indicados como medida preventiva da cárie e, que não há evidências que suportem que o uso de dentifrícios de baixa concentração de flúor reduza risco à fluorose. Haja vista que a cárie na primeira infância é um problema de saúde pública que se inicia precocemente e tende a aumentar com idade é importante a adoção de medidas preventivas específicas para essa faixa etária. Assim, recomendam-se como boas práticas de saúde bucal para crianças: que a escovação deva se iniciar tão logo erupcione os primeiros dentes, devendo ser realizada duas vezes ao dia sob a supervisão dos responsáveis, usando uma pouca quantidade de dentifrício com concentração convencional. ER -