https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/issue/feed Revista-Valise 2024-12-26T17:25:42-03:00 Revista-Valise revistavalise@gmail.com Open Journal Systems <p>Revista discente do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais - Instituto de Artes - UFRGS</p> https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/144492 Expediente 2024-12-07T18:26:09-03:00 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/143343 Coisário do rio 2024-10-17T19:58:35-03:00 zarro ana.albatroz@gmail.com <p>Neste ensaio exponho uma série de fotografias de objetos coletados às margens do Guaíba, Porto Alegre/RS, Brasil. Estas coleções pretendem restituir parte da memória de um território que sofre com um incessante processo de apagamento impulsionado pela especulação imobiliária. Encontrados em locais de aterramento onde a cidade avançou sobre o manancial, possuem contornos arredondados devido ao contato com a água, informando visualmente como foram transformados em virtude da ação do tempo.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Coleções. Território. Memória. Apagamento.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/139638 Introdução à tradução de La verità 2024-04-12T13:15:42-03:00 Daniela Barcellos Amon danielab.amon@gmail.com <p>O artigo a seguir introduz uma discussão sobre os aspectos fundamentais da pesquisa de Giulio Paolini, a fim de familiarizar o leitor brasileiro com a obra deste expoente da arte contemporânea italiana, apresentando, em seguida a tradução de 30 escritos de sua autoria, publicadosoriginalmente em 1996, em italiano, no livro intitulado La Verità in quattro righe e novantacinque voci. Inéditos em português, tais textos desenvolvem não apenas reflexões de Paolini sobre sua própria condição de artista e sobre seu processo criativo, mas sobretudo sobre os diferentes elementos constitutivos da linguagem artística, discussão omnipresente na obra desta grande figura da arte contemporânea italiana, desde o começo de sua produção, em 1960.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Giulio Paolini. <em>Arte Pover</em>a. Arte conceitual. Arte contemporânea italiana.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/138955 La verità 2024-04-01T13:26:13-03:00 Giulio Paolini studiogiuliopaolini@gmail.com Daniela Barcellos Amon danielab.amon@gmail.com <p>Esta produção visa inaugurar a tradução ao português de 30 escritos de Giulio Paolini, artista italiano, associado à<em> Arte povera</em> mas que cuja produção se distancia, desde os anos 1960, das proposições deste movimento, ao assumir uma produção de cunho conceitual. Extraídos do livro L<em>a verità in quattro righe e novantacinque voci</em> (1996), tais escritos aqui selecionados compõem um glossário em que o artista reflete sobre os elementos concretos e conceituais que constituem a linguagem artística.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Giulio Paolini. Escritos de artista. Arte Povera. Arte conceitual.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/139983 Morte e representação artística 2024-10-19T22:43:40-03:00 Vanessa Seves Deister de Sousa vanessadeister@gmail.com <p>Tema recorrente na história da arte ocidental, a representação da morte ainda suscita amplo interesse poético, uma vez que está ancorada em um poderoso nó ancestral de identificação humana. Com o intuito de contribuir com o debate crítico a respeito da questão da representação da morte nas artes visuais, especialmente perante o contexto contemporâneo, este artigo apresenta uma revisão bibliográfica qualitativa, exploratória e interdisciplinar a respeito do tema.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/136736 O mar sempre teve gosto de gente 2024-04-08T01:16:28-03:00 Luana Assis Navarro luananavarro85@gmail.com <p>O trabalho é composto por uma afirmação que aponta para um ciclo predestinado à repetição. No horizonte de cada fotografia, flutua uma palavra que compõe a frase o mar sempre teve gosto de gente. Convoca-se, assim, a imagem de pessoas atravessando águas, uma espécie de rememoração dos trânsitos forçados que, de modo violento, acontecem agora e aconteceram em outros momentos históricos. As imagens são apresentadas em sete caixas de acrílico, alinhadas na altura dos olhos dos espectadores.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Migração. Fotografia. Palavra.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141258 Entre a veneração e a iconoclastia 2024-09-18T12:58:43-03:00 Cristiano José Steinmetz cjs18041993@gmail.com <p>Este estudo busca realizar um breve exame da imagem surrealista tanto no modo como ela foi inicialmente caracterizada por André Breton em 1924, bem como na forma como ela se manifestou nos primeiros anos do movimento a partir de algumas produções pictóricas de Max Ernst. Com base nisso, propôs-se estabelecer uma relação de contraste entre a imagem surrealista e algumas formulações teóricas e historiográficas elaboradas por um conjunto de autores sobre o estudo das imagens e das relações que estas mobilizam na cultura para, por fim, apresentá-la como modelo de crítica.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141261 A seiva que pulsa no coração de uma máquina 2024-09-25T17:49:36-03:00 Rubens Takamine rubenstakamine@gmail.com <p>A partir da obra do artista brasileiro Jonas Esteves, o ensaio discorre acerca da relação simbiótica entre sistemas maquínicos, vegetais e humanos, em processos criativos mediados pela tecnologia. Autoras como Donna Haraway e Lucia Santaella trazem-nos reflexões que convidam a uma observação mais atenta às formas de vida outras-que-humanas, a fim denutrir um pensamento ecológico acerca da arte contemporânea em contextos cada vez mais deflagrados pelas mudanças climáticas.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Arte. Tecnologia. Bioarte. Máquina. Ecologia.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141742 Repetir até ficar diferente 2024-09-16T10:54:16-03:00 Luiza Tavares Lopes Balau luizatlb@gmail.com <p>O presente artigo propõe realizar uma leitura <em>queer</em> sobre a repetição em Andy Warhol. Foram analisadas três obras: <em>Díptico de Marilyn</em> (1962), <em>Elvis duplo</em> (1963) e<em> Elvis I &amp; II</em> (1963). A leitura das obras foi feita em conjunto com obras de autores da filosofia da arte e dos estudos queer, como Arthur Danto, Jack Halberstam, entre outros. Por meio dessa análise, o artigo explora como a repetição em Warhol desafia a leitura convencional de imagens e a matriz heteronormativa.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Andy Warhol. Repetição. <em>Queer</em>. Fracasso.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/138971 375 igrejas, santuários e catedrais 2024-04-01T15:32:26-03:00 Manoela Farias Nogueira mcavalinhobranco@gmail.com <p>Nas eleições presidenciais de 2022, a extrema direita venceu em 375 municípios do Rio Grande do Sul. Neste ensaio reúno as silhuetas das igrejas de cada uma dessas cidades. A escolha se deve à vizinhança, no Brasil, entre religião e política, mas também é um exercício de memória. No interior, em frente à praça principal, a igreja é um marco paisagístico, artístico, religioso, político e comunitário. Nessa coleção de imagens uma igreja está faltando. Em 1º de abril de 1964, seus sinos tocaram saudando a ditadura civil-militar. Vinte e um anos depois, o filho de um preso político retornou para anunciar a reabertura democrática. A 375ª igreja não é uma silhueta, mas uma fotografia do seu interior.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Brasil profundo. Rio Grande do Sul. Eleições presidenciais de 2022. Igrejas. Ditadura civil-militar.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141782 A materialização da ausência 2024-09-16T10:42:53-03:00 Julia Nogueira Duarte de Oliveira julianogueira9@gmail.com <p>A fim de analisar comparativamente <em>Monumento a Las Desapareci</em>das (2020) de Regina José Galindo e a série L<em>os Desaparecidos</em> (2017-2018) de Manuel Chavajay, o artigo tece relações entre a produção destes artistas, a decolonialidade e o contexto sócio-político da Guatemala, partindo dos desaparecimentos forçados durante a Guerra Civil (1960 a 1996). Galindo e Chavajay desafiam a lógica sexista e racista colonial em seus trabalhos, resgatando memórias coletivas ao materializar ausências.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Arte contemporânea. Regina José Galindo. Manuel Chavajay. Decolonialidade. Desaparecimentos forçados.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141803 Sob a dragficação 2024-09-27T16:23:45-03:00 Sandro Ka sandrokardoso@yahoo.com.br Elis de Souza Rockenbach elisrockenbach1234@gmail.com <p>Este artigo explora a <em>dragficação</em> como operador analítico e problemática na arte contemporânea, utilizando características da arte <em>drag</em> para examinar outros fenômenos culturais, através das obras de Rafa Bqueer, David Rosado e Anu Põder. Parte de uma revisão narrativa que conectada a análises das obras, evidencia zonas de tensão e fronteiras, através das corporeidades, visualidades e discursos, que refletem críticas a padrões, valores e convenções sociais, ligadas ao gênero, cultura e território.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Artes Visuais. Arte contemporânea. Gênero. <em>Dragficação</em>. Fronteiras.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141813 Conceito-dado 2024-10-22T14:06:02-03:00 Fernanda Fedrizzi fernanda.fedrizzi@gmail.com <p><em>Conceito-dado</em> é um múltiplo que facilita a compreensão dos conceitos de lugar, espaço, local, território e sítio explorando a aleatoriedade. Apresentado como um dado planificado impresso em papel para ser recortado e montado, brinca com conceitos de modo que o onde se torna categorizável na ação de jogar com palavras. Com foco no lugar, o texto apresenta os conceitos trazidos no dado em diálogo com reflexões teóricas e trabalhos de artistas como Georges Perec, Hélio Fervenza e Peter Downsbrough.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Conceito-dado. Conceito. Múltiplo. Jogo. Lugar.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141753 Pequeno ensaio de gestos {infraleves} 2024-09-18T20:51:11-03:00 Mariana Silva da Silva mariana-silva@uergs.edu.br Mayara de Lima mayara93limab@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Investigamos gestos que flutuam pelo </span><em><span style="font-weight: 400;">inframince</span></em><span style="font-weight: 400;"> de Marcel Duchamp, que se propõem a inventar arte em tempos de tensão sanitária, climática e social. O que seriam esses gestos que suscitam pequenas percepções, que nelas se iniciam e se exaurem? </span><span style="font-weight: 400;">Aproximando-nos da tipologia gestual </span><em><span style="font-weight: 400;">flusseriana</span></em><span style="font-weight: 400;"> - </span><span style="font-weight: 400;">gestos que se dirigem a um outro; gestos que se dirigem <em>contra</em> um material; gestos sem rumo (de natureza absurda) - ensaiamos uma coleção que media o corpo e o mundo através de um contato infraleve.</span></p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141817 A pintura de Ângelo Guido, ou quando a paisagem aprende a narrar 2024-09-11T20:55:40-03:00 Tiago Lopes Schiffner tiago_roll@yahoo.com.br <p>O objetivo deste artigo é examinar a obra <em>Clube do Comércio</em> (1941), de Ângelo Guido. O intuito é apresentar os pressupostos artísticos, os antecedentes e o contexto estético da tela. Para tanto, a articulação entre a leitura estilística e os meandros históricos norteiam a análise crítica.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Clube do Comércio. Ângelo Guido. Forma artística. Processo social.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141823 Signos em deslimite 2024-10-07T11:43:31-03:00 Lennon Macedo lennon-macedo@hotmail.com Bruno Leites bruno.leites@ufrgs.br <p>Objetivamos entender o conceito de deslimite na obra de Julio Bressane a partir de uma abordagem genealógica. Mergulhamos nos filmes e escritos do cineasta para delimitar quatro momentos da cultura brasileira reivindicados como antecedentes do deslimite: o barroco do Padre Antônio. Vieira, o romance <em>Memórias Póstumas de Brás Cubas</em>, a poesia concreta e o cinema experimental. Neles circula uma ideia estética de indiscernibilidade da expressão, levando as artes a entrarem no devir umas das outras.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Julio Bressane. Semiótica. Deslimite. </p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141735 Identidade & sobrevivência 2024-11-25T21:09:44-03:00 Madalena de Fatima Pequeno Zaccara madazaccara@gmail.com Walter Arcela arcelawalter@gmail.com <p>A partir de um centro não hegemônico onde os problemas de voz ainda se fazem presentes e a memória se perde na universalidade do olhar a artista paraibana Heloisa Maia, através de sua pesquisa e exposição intitulada<em> Deserto, (De)sertão, Sertão... Ancestral</em>, pinta o resgate de sua memória pessoal que une o Sertão do Nordeste brasileiro referencial a um Marrocos descoberto ancestral.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Ancestralidade. Memória. Identidade. Heloisa Maia.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/141808 Saco plástico, corpo mutável 2024-10-19T22:54:21-03:00 Larissa Camnev larissa.camnev@gmail.com <p>O ensaio se debruça na série de fotoperformances em que faço uso de um dispositivo em forma de saco. Tomando o parâmetro da mensura dos ombros e altura do corpo, produzo um receptáculo em malha com cor próxima da minha pele. Sob a malha, o corpo esculpe poses, tanto ocultando quanto revelando membros contorcidos. As forças de ação e reação se estabelecem em ciclos de padrões fora e dentro. A série faz parte das pesquisas em que me proponho a agir junto a tecidos elásticos e suas potencialidades.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Invólucro. Corpo. Ação. Malha.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/144491 Capa e Sumário 2024-12-07T18:24:29-03:00 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista-Valise