Arte Feminista enquanto Prática Antagonista

Autores

  • Letícia Cobra Lima Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Resumo

Laclau e Mouffe (1985) definem antagonismo como o momento em que “a presença do ‘Outro’ me previne de ser totalmente eu mesmo. A relação emerge não de totalidades completas, mas da impossibilidade de sua constituição”. Argumentam que a subjetividade não é uma presença autotransparente, racional e pura, mas irremediavelmente descentralizada e incompleta (Bishop, 2004). O relacionamento antagonístico, entretanto, só ocorre se o grupo subordinado se opõe a este relacionamento desigual, contestando-o e desnaturalizando-o (Laclau et al apud Payne, 2009). Neste artigo objetiva-se ponderar sobre manifestações e práticas antagonistas na arte feminista através de obras das artistas Ana Mendieta, Suzanne Lacy, Martha Rosler e Adrian Piper.

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Biografia do Autor

Letícia Cobra Lima, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Bacharel em Design Gráfico pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestranda em Artes Visuais, linha de pesquisa Processos Artísticos Contemporâneos, da Universidade do Estado de Santa Catarina.

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Publicado

2014-12-19

Edição

Seção

Artigos