Arte Feminista enquanto Prática Antagonista
Resumo
Laclau e Mouffe (1985) definem antagonismo como o momento em que “a presença do ‘Outro’ me previne de ser totalmente eu mesmo. A relação emerge não de totalidades completas, mas da impossibilidade de sua constituição”. Argumentam que a subjetividade não é uma presença autotransparente, racional e pura, mas irremediavelmente descentralizada e incompleta (Bishop, 2004). O relacionamento antagonístico, entretanto, só ocorre se o grupo subordinado se opõe a este relacionamento desigual, contestando-o e desnaturalizando-o (Laclau et al apud Payne, 2009). Neste artigo objetiva-se ponderar sobre manifestações e práticas antagonistas na arte feminista através de obras das artistas Ana Mendieta, Suzanne Lacy, Martha Rosler e Adrian Piper.Downloads
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Publicado
2014-12-19
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Artigos
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