O “Palco”, o Homem e o desejo modernista de Totalidade

Autores

  • Mariana Viterbo Brandão Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA) da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa

Resumo

A criação de um espaço estético total atravessou todo o modernismo, resultando num momento histórico de reflexão, discussão e reformulação do conceito de Obra de Arte Total.

O “palco” foi considerado o lugar por excelência deste tipo de obra, em que a presença humana permite aglutinar os valores plásticos, espirituais e políticos, que frutificou a ponto de apresentar um novo campo – a performance.

Aludindo à moldura conceptual proposta por Appia e Craig, e a exemplos da produção futurista e actividade de Schlemmer na Bauhaus, depreenderei que a Gesamtkunstwerk wagneriana corresponde agora a uma intenção complexa e abrangente, que indica a eficácia da conjunção dos vários géneros artísticos, reportando à circunstância ao vivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariana Viterbo Brandão, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA) da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa

Mariana Viterbo Brandão formou-se em Dança e em História da Arte, área em que é também Mestre pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal. Foi professora de Dança e História da Dança. Colaboradora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves desde 1999, onde tem desenvolvido actividade como coordenadora de seminários e oficinas, produção de conteúdos, formação de monitores e visitas. Pertenceu à equipa Inov-Art, programa implementado pela Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura. É docente universitária na área de Performance e História da Dança. É desde 2011 bolseira de Doutoramento da Fundação Ciência e Tecnologia, desenvolvendo na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa uma tese acerca de Artes Performativas e Performance Art. Investigadora associada do CIEBA, F.B.A.U.L.

Downloads

Publicado

2014-12-19

Edição

Seção

Artigos