Walter Benjamin e o pintor da praça: arte e ideologia
Resumo
Resumo: O autor deste artigo acha engraçado que Van Gogh não tenha vendido nenhum quadro, em vida, e cem anos depois não haja dinheiro que baste para adquiri-los. Acha engraçado mas, sobretudo, acha fundamentalmente lógico e até mesmo preocupante. Preocupante porque parece haver aí um paralelo com os suspiros desencantados de uma parcela mais ou menos leiga do público consumidor de arte diante da produção dita contemporânea. Este artigo indaga-se se estamos para sempre condenados a condenar o contemporâneo. E o faz a partir da filosofia de Walter Benjamin e da leitura complementar de Terry Eagleton, grandes insufladores do pensamento crítico e inimigos declarados do comodismo intelectual. (E algumas doses de ideologia para apimentar a discussão.)
Palavras-Chave: Walter Benjamin, Terry Eagleton, arte, crítica, ideologia.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores de trabalhos submetidos à Revista-Valise autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua orignalidade, autoria e ineditismo.