Walter Benjamin e o pintor da praça: arte e ideologia

Autores

  • Caio Yurgel PUC-RS

Resumo

Resumo: O autor deste artigo acha engraçado que Van Gogh não tenha vendido nenhum quadro, em vida, e cem anos depois não haja dinheiro que baste para adquiri-los. Acha engraçado mas, sobretudo, acha fundamentalmente lógico e até mesmo preocupante. Preocupante porque parece haver aí um paralelo com os suspiros desencantados de uma parcela mais ou menos leiga do público consumidor de arte diante da produção dita contemporânea. Este artigo indaga-se se estamos para sempre condenados a condenar o contemporâneo. E o faz a partir da filosofia de Walter Benjamin e da leitura complementar de Terry Eagleton, grandes insufladores do pensamento crítico e inimigos declarados do comodismo intelectual. (E algumas doses de ideologia para apimentar a discussão.)

Palavras-Chave: Walter Benjamin, Terry Eagleton, arte, crítica, ideologia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Caio Yurgel, PUC-RS

Graduação em Filosofia (2007-2011) e bolsista CNPQ do Mestrado em Teoria da Literatura / Escrita Criativa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Vencedor do Prêmio Off-FLIP de Literatura de 2010, e do III Concurso Mário Pedrosa de Ensaios Sobre Arte e Cultura (2010), promovido pela Fundação Joaquim Nabuco.

Downloads

Publicado

2011-12-23

Edição

Seção

Artigos