Joia

coisa encarnada, gesto de encarnação

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Resumo

Resumo: A autora questiona a joia articulando as disciplinas da filosofia e da arte. Partindo de uma perspectiva pessoal, por meio de uma escrita em primeira pessoa, baseia-se na experiência como arquiteta e ourives, ofício que herdou do avô, para responder à pergunta: o que é uma joia? A ourivesaria é sua metodologia de escrita e invenção, e chega ao ponto de entender que a joia não é coisa nem objeto; trata-se, antes, de seu gesto de feitura. Percebe a joia como um movimento de encarnação.

Palavras-chave: Joia. Ourivesaria. Coisa. Materialidade. Joalheria contemporânea.

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Biografia do Autor

Bruna Albuquerque Bortolotti, Universidade Federal do Ceará (UFC), Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGArtes - UFC)

Bruna Bortolotti é ourives, além de arquiteta e urbanista pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes da mesma instituição, onde pesquisa ourivesaria como metodologia de invenção e gesto de encarnação. Bruna Bortolotti aprendeu a fazer joias com o avô, um ourives, mascate e inventor de Redenção, interior do Ceará, e carrega consigo a ancestralidade da invenção nos gestos das mãos e no toque das coisas. Contato: bortolottib@gmail.com

João Vilnei de Oliveira Filho, Universidade Federal do Ceará

João Vilnei é professor permanente do PPGARTESUFC e professor adjunto do Curso de Design Digital no Campus Quixadá da Universidade Federal do Ceará. Doutor em Arte e Design pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto - FBAUP (2017), com apoio por financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia FCT/POPH/FSE. Mestre em Criação Artística Contemporânea pela Universidade de Aveiro - UA/Portugal (2009) e Bacharel em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Ceará - UFC (2006). Contato: joaovilnei@gmail.com

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Publicado

2023-12-21

Edição

Seção

Artigos