Do jardim familiar aos jardins públicos da Europa:
entre fotografias, flores e memórias
Resumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre o jardim, transformado em laboratório fotográfico alternativo, a partir de práticas artísticas experimentais iniciadas durante o isolamento social no Brasil e expandidas para novos espaços na Europa. Reflexões surgem a partir de trabalhos que utilizam fotografias de família como materialidade para a arte e processos fotográficos do século XIX, tendo como referência as pioneiras Mary Somerville e Anna Atkins. As imagens criadas ressignificam os registros fotográficos familiares e os processos manuais utilizados expandem as intertemporalidades da fotografia. O jardim se revela como heterotopia e o percurso da criação, como uma cartografia sentimental, respectivamente a partir de conceitos de Michel Foucault e Suely Rolnik.
Palavras-chave: Jardim. Processos fotográficos históricos. Fotografias de família. Heterotopia. Cartografia sentimental.
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