Morte e vida nos jardins de memória
Resumo
A despeito do considerado tabu contemporâneo das sociedades ocidentais para a temática da morte, cemitérios e crematórios seguem sendo espaços com uma miríade de apropriações, as quais se constituem como campo relevante de estudo. O presente artigo busca contribuir com uma reflexão acerca desse universo, a partir de pesquisa sobre a criação dos jardins, aqui intitulados “de memória”, presentes no Crematório Municipal de São Paulo. Tais criações, espontâneas, vêm sendo realizadas por entes queridos de falecidos, suscitando reflexões sobre as representações poéticas dos ciclos de vida e morte, luto e vínculo após o falecimento de uma pessoa amada. Para tanto, realizaram-se incursões etnográficas e entrevistas, além de revisão de literatura.
Palavras-chave: Jardim. Morte. Crematório. Luto.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores de trabalhos submetidos à Revista-Valise autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua orignalidade, autoria e ineditismo.