Morte e vida nos jardins de memória

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Resumo

A despeito do considerado tabu contemporâneo das sociedades ocidentais para a temática da morte, cemitérios e crematórios seguem sendo espaços com uma miríade de apropriações, as quais se constituem como campo relevante de estudo. O presente artigo busca contribuir com uma reflexão acerca desse universo, a partir de pesquisa sobre a criação dos jardins, aqui intitulados “de memória”, presentes no Crematório Municipal de São Paulo. Tais criações, espontâneas, vêm sendo realizadas por entes queridos de falecidos, suscitando reflexões sobre as representações poéticas dos ciclos de vida e morte, luto e vínculo após o falecimento de uma pessoa amada. Para tanto, realizaram-se incursões etnográficas e entrevistas, além de revisão de literatura.


Palavras-chave: Jardim. Morte. Crematório. Luto.

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Biografia do Autor

Aline Silva Santos, USP / IFSP

Arquiteta e Urbanista (UNESP), mestre e doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP - São Paulo. Formada em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto pelo 4 Estações Instituto de Psicologia. Docente no Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Pesquisadora associada aos grupos de pesquisa: LABPARC - Laboratório Paisagem Arte e Cultura (FAU-USP), RITe - Representações: Imaginário e Tecnologia (FAU-USP), NAU - Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP (FFLCH-USP).

Catharina Pinheiro Cordeiro dos Santos Lima, USP

Arquiteta e Urbanista (UFRN), mestre e doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde atua como professora de Graduação e Pós graduação.  Coordenadora do Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente e coordenadora do LABPARC - Laboratório Paisagem Arte e Cultura, onde desenvolve pesquisa (com apoio FAPESP), denominada Urban imaginaires: comparative perspectives, experiments and exchanges between the Metropolises of Lyon/Saint-Étienne and São Paulo. Editora-chefe da Revista Paisagem e Ambiente.

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Publicado

2023-07-31

Edição

Seção

Dossiê