Arte de retaguarda:

lutas pela memória e os usos da bandeira do Brasil na arte contemporânea brasileira no pós-golpe de 2016

Autores

  • Alessandro Henrique da Silva Aued UFMG

Resumo

A análise do presente artigo parte de um caso de censura ocorrida em plena Ditadura Civil-Militar de 1964-1985, que envolveu a utilização da bandeira do Brasil em uma obra de arte. A partir desse evento, buscaremos entender como a falta do trabalho de memória sobre os traumas sociais desse período ditatorial ainda gera efeitos perversos no atual cenário político-social do Brasil. Nesse processo, iremos explorar o conceito de Arte de Retaguarda de Maria Angélica Melendi para compreender como a arte pode confrontar o contexto histórico e político de seu país. Ao final, veremos como a arte contemporânea brasileira tem repercutido trabalhos que utilizam o símbolo da bandeira nacional para abordar a violência, os problemas sociais e eventos traumáticos esquecidos. 

Palavras-chave: Arte Contemporânea brasileira. Memória. Ditadura Militar 1964-1985. Arte de retaguarda. Pós-golpe de 2016.

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Biografia do Autor

Alessandro Henrique da Silva Aued, UFMG

Nasceu em 1988 em Alta Floresta, Mato Grosso. Wild_Wild_West_(PT-BR). Vive e trabalha em Belo Horizonte, Minas Gerais. Mestrando_em_4RT3S-V1SU41S_no_PPGAV_UFMG_2022. Acordou em 2016 com um golpe. Os dados são armazenados indeterminadamente para melhorar sua experiência de navegação. Ao clicar nos links a seguir, você concorda em participar: http://www.youtube.com.br/alessandroaued ou https://www.instagram.com/alessandroaued.

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Publicado

2023-01-22

Edição

Seção

Dossiê