Ditadura, desaparecimento e arte na Argentina:

a reação artística à vontade do apagamento

Autores

  • Rodrigo Montero UFRGS

Resumo

Como em outros países do nosso continente, o terrorismo de Estado na Argentina implementou o desaparecimento como método de eliminação e de controle social. Mas o desaparecimento é mais do que um método de extermínio. É uma violência que responde à vontade pela destruição dos fatos e ao desejo do apagamento da existência do outro. Contra esses apagamentos a arte surge como reação e forma de resistência. Partindo do Siluetazo de 1983, este artigo apresenta e analisa alguns exemplos dessa resistência ao desaparecimento. 

Palavras-chave: Ditadura Argentina. Desaparecimento. Desaparecidos. Arte política. Imagem.

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Biografia do Autor

Rodrigo Montero, UFRGS

É mestre (2013) e doutor (2021) em História, Teoria e Crítica da Arte pelo programa de pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Suas pesquisas abordam a noção de arte como um gesto de memória, de imagem e/ou de testemunho que reage às violências do desaparecimento e suas consequências políticas, sociais e afetivas. É membro do grupo de pesquisa, Apagamentos da memória na Arte.

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Publicado

2023-01-22

Edição

Seção

Dossiê