Crescimento de árvores plantadas para recomposição de área de preservação permanente hídrica em meio urbano

Autores

  • Raissa Assis Macedo Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí Acadêmica do curso de graduação em Engenharia Florestal
  • Thales Augusto Ferreira Queiroz Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí Acadêmico do curso de graduação em Engenharia Florestal
  • karita Kristina Sousa Freitas Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí Acadêmica do curso de graduação em Engenharia Florestal
  • Wendy Carniello Ferreira Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí
  • Daniela Pereira Dias Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí

Palavras-chave:

área protegida, grupo ecológico, mata ciliar, padrão de deciduidade, reflorestamento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar o crescimento árvores após cinco anos de seu plantio para recomposição de área de preservação permanente hídrica em meio urbano e avaliar a capacidade dessas espécies, classificadas em diferentes grupos ecológicos e padrões de deciduidade, de promoverem a recuperação da mesma. Foram plantadas mudas de 15 espécies arbóreas com espaçamento de 2 x 3 m em área total de 1,06 ha, em 2010. Em 2014 e 2015, foi determinado o diâmetro e a altura das árvores. Foi calculado o incremento periódico médio em diâmetro (IPMD) e altura (IPMA) por espécie, bem como o incremento médio anual em diâmetro e altura (IMAD e IMAA). Após cinco anos de plantio, o índice de sobrevivência das árvores foi de 97,2%. Tanto o diâmetro quanto a altura das árvores variaram entre as espécies. Anadenanthera peregrina apresentou o maior IPMD (7,06 cm.ano-1), seguida pela Mimosa caesalpiniifolia (6,02 cm.ano-1) e Tabebuia sp. (5,09 cm.ano-1). Para IPMA se destacaram A. peregrina e Hymenaea courbaril (4 m.ano-1). O IMAD variou de 3,12 (A. peregrina) a 0,73 cm.ano-1 (Cedrela fissillis), enquanto que o IMAA variou de 1,87 a 0,60 m.ano-1 para as mesmas espécies. Espécies decíduas e perenifólias apresentaram menores IPMD e IPMA quando comparadas às semidecíduas. O IPMD não variou entre as pioneiras e secundárias, diferente do que houve para IPMA. Aliado à atratividade da fauna, produção de frutos e elevada área basal (4,48 m2.ha-1), o crescimento das árvores verificado após cinco anos sugere a recomposição inicial da área.

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Biografia do Autor

Wendy Carniello Ferreira, Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí

Unidade Acadêmica Especial de ciências Agrárias (CIAGRA) - Curso de Engenharia Florestal

Área: Recuperação de áreas degradadas

Daniela Pereira Dias, Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí

Unidade Acadêmica Especial de ciências Agrárias (CIAGRA) - Curso de Engenharia Florestal

Área: Ecofisiologia florestal

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Publicado

2019-04-15

Como Citar

Macedo, R. A., Queiroz, T. A. F., Freitas, karita K. S., Ferreira, W. C., & Dias, D. P. (2019). Crescimento de árvores plantadas para recomposição de área de preservação permanente hídrica em meio urbano. Revista Brasileira De Biociências, 17(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/ojs/index.php/rbrasbioci/article/view/114563

Edição

Seção

Artigos