Por uma cidade que se move e se comunica: corpo, rua e improviso

Autores

  • Julia Saldanha Vieira de Aguiar UFRGS
  • Maria Helena Weber UFRGS

Palavras-chave:

Comunicação. Cidade. Informalidade. Camelódromo. Improviso. Auto-organização. Reportagem-cinematográfica.

Resumo

Este trabalho trata da relação de um lugar com suas pessoas. A reflexão acontece a partir de um estudo de caso: o Camelódromo da Praça XV. O Camelódromo foi uma grande feira, que durante 40 anos ocupou um espaço importante no centro de Porto Alegre/RS. (Auto) organizado e vivido principalmente pelo povo, o fenômeno se configurava em um lugar onde improviso e estética constituiam o modo de ser e agir no cotidiano da rua. Ironicamente, no início de 2009, o Camelódromo foi transferido para dentro de um prédio. Hoje, onde se desenrolava o espetáculo do imprevisível, encontra-se um estacionamento para carros. Este trabalho foi produzido nos últimos meses do Camelódromo; em um espírito de elogio à estética do improviso e à auto-organização. Buscamos articular idéias da teoria da complexidade, do urbanismo, das artes e da comunicação, para tentar compreender um pouco essa manifestação espontânea, tão característica da urbe no século XXI.

 

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Publicado

2009-09-02

Como Citar

AGUIAR, Julia Saldanha Vieira de; WEBER, Maria Helena. Por uma cidade que se move e se comunica: corpo, rua e improviso. Em Questão, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 141–156, 2009. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/ojs/index.php/EmQuestao/article/view/9030. Acesso em: 11 ago. 2025.

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