RISCO DE QUEDA EM IDOSOS E FATORES ASSOCIADOS
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.98635Palavras-chave:
Idoso, Atividade física, Risco de queda.Resumo
Estudo transversal que avaliou o risco de queda e fatores associados em 152 idosos cadastrados nas Unidades de Saúde da Família de um município de pequeno porte do Nordeste brasileiro. Foi utilizado questionário com 10 perguntas estruturadas; bem como a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), que descreve a realização supervisionada de 14 tarefas relacionadas com o dia a dia do idoso, avaliando o equilíbrio estático e dinâmico. Associações foram analisadas entre o risco de queda e as demais variáveis por meio de modelos de regressão logística, estimando-se os odds ratios brutos com os respectivos intervalos de confiança de 95%. As variáveis com p<0,20 nas análises individuais foram testadas em um modelo de regressão logística múltipla, permanecendo na análise aquelas com p≤0,05. A porcentagem de queda foi de 53,9%, com associação significativa entre o risco de queda e as variáveis idade >71 (p<0,0001), sexo feminino (p<0,02), presença de osteoartrose (p<0,03), alteração na visão (p<0,006), presença de tontura (p<0,01), ter sofrido quedas (p<0,01), já ter sido hospitalizado em decorrência de uma queda (p<0,002), ter ficado mais de três dias hospitalizado em decorrência de uma queda (p<0,03), ter sequelas de quedas (p<0,02) e ter medo de cair novamente (p<0,001). A frequência de quedas em idosos foi alta e está associada a fatores como idade, sexo, osteoartrose, alteração na visão e fatores relacionados com as quedas.
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