RELAÇÕES ENTRE SEDENTARISMO E MOBILIDADE COM E SEM DUPLA TAREFA EM IDOSOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

Autores

  • Cintia Sulino Gomes Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Mariana Thays Carvalho Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Vitoria Helena Maciel Coelho Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Isabel Aparecida Porcatti de Walsh Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Lislei Jorge Patrizzi Martins Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Claudio Mardey Nogueira Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Juliana Martins Pinto Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.96876

Palavras-chave:

Saúde do idoso, Qualidade de vida, Capacidade Funcional, Saúde Pública

Resumo

Os efeitos do sedentarismo nos sistemas musculoesquelético e
neuromuscularpodem influenciar negativamente o desempenho dos
idosos em atividades com dupla-tarefa, o que aumenta o risco de
quedas, declínio funcional e morte. O objetivo foi investigar as relações
entre sedentarismo e mobilidade com e sem dupla tarefa em idosos
usuários da atenção básica em saúde. Trata-se de estudo transversal,
com 139 idosos que frequentam três unidades matriciais de saúde
aleatoriamente selecionadas, em Uberaba, Minas Gerais. O sedentarismo
foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire
(IPAQ), sendo classificados como sedentários os idosos inativos ou
insuficientemente ativos. O estado cognitivo foi avaliado pela Prova
Cognitiva de Leganés. A mobilidade com e sem dupla tarefa, bem
como, a força muscular foram avaliadas por testes de desempenho
físico. As características sociodemográficas e o número de medicamentos
foram avaliados por autorrelato. Os modelos multivariados
foram testados por regressão linear múltipla em blocos, com intervalo
de confiança de 95%. A maioria era mulheres (81,3%); idade média
66,96 (8,24) anos; 17,3% eram sedentários. Pior desempenho na
mobilidade com dupla tarefa motora (p=0,040) e com dupla tarefa
cognitiva (p=0,040) foi observado entre os idosos sedentários. O
sedentarismo foi preditor de baixa mobilidade com dupla-tarefa motora
e cognitiva controlado por variáveis sociodemográficas, entretanto,
tais efeitos não se mantiveram após inclusão de variáveis de saúde.
Não foram observadas relações entre sedentarismo e mobilidade
sem dupla tarefa. Conclui-se que o sedentarismo influencia a mobilidade
com dupla tarefa motora e cognitiva em idosos, porém outras
condições de saúde podem interferir nessas relações.

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Biografia do Autor

Cintia Sulino Gomes, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Graduanda em fisioterapia, UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Mariana Thays Carvalho, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Fisioterapeuta e aluna do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia UFTM/UFU

Vitoria Helena Maciel Coelho, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Fisioterapeuta e docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Isabel Aparecida Porcatti de Walsh, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Fisioterapeuta e docente do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia UFTM/UFU

Lislei Jorge Patrizzi Martins, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Fisioterapeuta e docente do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia UFTM/UFU

Claudio Mardey Nogueira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Fisioterapeuta e aluno do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia UFTM/UFU

Juliana Martins Pinto, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Fisioterapeuta e docente do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia UFTM/UFU

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Publicado

2021-11-11

Como Citar

Sulino Gomes, C., Thays Carvalho, M., Helena Maciel Coelho, V., Aparecida Porcatti de Walsh, I., Jorge Patrizzi Martins, L., Mardey Nogueira, C., & Martins Pinto, J. (2021). RELAÇÕES ENTRE SEDENTARISMO E MOBILIDADE COM E SEM DUPLA TAREFA EM IDOSOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 26(1). https://doi.org/10.22456/2316-2171.96876

Edição

Seção

Artigos originais