CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS NA INTERNAÇÃO E TRÊS MESES DO PÓS-ALTA HOSPITALAR
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.93511Palavras-chave:
Saúde do Idoso, Idoso Fragilizado, Serviços de Saúde para Idosos, Geriatria, Alta Hospitalar.Resumo
Objetivo: Avaliar a medida de independência funcional de idosos durante a internação hospitalar e três meses pós-alta hospitalar. Métodos: Estudo transversal, realizado em um hospital privado do Rio de Janeiro, com pacientes sexagenários internados pela equipe de clínica médica, e que receberam alta entre os meses de maio a julho de 2017. Os dados foram coletados por meio de entrevista com o instrumento de avaliação da capacidade para realização das atividades de vida diária (Katz) realizado do momento da internação até 48 horas e três meses pós-alta hospitalar. Acrescido dos instrumentos de caracterização da amostra: estado nutricional (MNA), estado de confusão (CAM), e fragilidades (PRISMA 7), esses realizados somente no momento inicial. Resultados: A média de internação foi de 8,4 dias, sendo que, 96,8% dos pacientes escolhidos para o estudo demonstraram independência funcional no momento da admissão, com declínio de 11,3% após três meses de alta, em sua maioria mulheres com mais de 80 anos. Ressalta-se que 86% dos pacientes monitorados tiveram um PRISMA 7 negativo, e 47% apresentaram risco de desnutrição. Conclusões: Ocorrência de pacientes em risco de desenvolveram perda funcional durante a internação hospitalar persistiu até o 3.º mês da pós-alta hospitalar, principalmente em mulheres com mais de 80 anos. Portanto, é preciso intensificar a prevenção do declínio funcional, constituindo-se uma intervenção importante para profissionais da saúde.