CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS NA INTERNAÇÃO E TRÊS MESES DO PÓS-ALTA HOSPITALAR

Autores

  • Evellyn de Araujo Karen Duarte de Araujo Universidad Adventista del Plata (UAP). Hospital Adventista Silvestre.
  • Homero Marinho Teixeira Leite Junior Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.
  • Rosimere Ferreira Santana Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense
  • Denis dos Santos Pinheiro Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.93511

Palavras-chave:

Saúde do Idoso, Idoso Fragilizado, Serviços de Saúde para Idosos, Geriatria, Alta Hospitalar.

Resumo

Objetivo: Avaliar a medida de independência funcional de idosos durante a internação hospitalar e três meses pós-alta hospitalar. Métodos: Estudo transversal, realizado em um hospital privado do Rio de Janeiro, com pacientes sexagenários internados pela equipe de clínica médica, e que receberam alta entre os meses de maio a julho de 2017. Os dados foram coletados por meio de entrevista  com o instrumento de avaliação da capacidade para realização das atividades de vida diária (Katz) realizado do momento da internação até 48 horas e três meses pós-alta hospitalar. Acrescido dos instrumentos de caracterização da amostra: estado nutricional (MNA), estado de confusão (CAM), e fragilidades (PRISMA 7), esses realizados somente no momento inicial. Resultados: A média de internação foi de 8,4 dias, sendo que, 96,8% dos pacientes escolhidos para o estudo demonstraram independência funcional no momento da admissão, com declínio de 11,3% após três meses de alta, em sua maioria mulheres com mais de 80 anos. Ressalta-se que 86% dos pacientes monitorados tiveram um PRISMA 7 negativo, e 47% apresentaram risco de desnutrição. Conclusões: Ocorrência de pacientes em risco de desenvolveram perda funcional durante a internação hospitalar persistiu até o 3.º mês da pós-alta hospitalar, principalmente em mulheres com mais de 80 anos. Portanto, é preciso intensificar a prevenção do declínio funcional, constituindo-se uma intervenção importante para profissionais da saúde.

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Biografia do Autor

Evellyn de Araujo Karen Duarte de Araujo, Universidad Adventista del Plata (UAP). Hospital Adventista Silvestre.

Médica Residente em Clínica Médica pelo Hospital Adventista Silvestre, Cosme Velho, Rio de Janeiro, RJ.

Graduada em Medicina pela Universidad Adventista del Plata (UAP), Entre Ríos, Argentina.

Homero Marinho Teixeira Leite Junior, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

Doutor em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.
 Mestre em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil. Especialista- Residência médica em Clínica Médica
Hospital da Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro.

Especialista em Gerontologia/Geriatria Clínica.
Universidade Candido Mendes, UCAM, Brasil.

Especialista em Terapia Intensiva.
Clínica São Vicente da Gávea.

Graduado em Medicina.
Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda, ECMVR, Brasil.

Rosimere Ferreira Santana, Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense

Professora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico, Universidade Federal Fluminense (UFF). Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAC), Niterói, RJ -Brasil.

Doutora em Enfermagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN). Rio de Janeiro, RJ -Brasil.


Mestre em Enfermagem.  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN). Rio de Janeiro, RJ -Brasil.

Especialista em Psicogeriatria. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto de Psiquiatria (IPUB). Rio de Janeiro, RJ- Brasil.

Graduada em enfermagem. Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Enfermagem (FEN). Goiânia, GO - Brasil.

Denis dos Santos Pinheiro, Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense

Mestrando em Ciências dos Cuidados em Saúde, Universidade Federal Fluminense (UFF), Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EAAC). Niterói, RJ – Brasil.

Especialista em Enfermagem Gerontológica. Universidade Federal Fluminense (UFF), Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EAAC). Niterói, RJ – Brasil.

Especialista em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica. Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo, SP – Brasil.

Graduado em Enfermagem. Universidade Iguaçu (UNIG). Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FaCBS). Nova Iguaçu, RJ – Brasil.

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Publicado

2021-11-11

Como Citar

de Araujo, E. . de A. K. D., Teixeira Leite Junior, H. M., Santana, R. F., & Pinheiro, D. dos S. (2021). CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS NA INTERNAÇÃO E TRÊS MESES DO PÓS-ALTA HOSPITALAR. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 26(1). https://doi.org/10.22456/2316-2171.93511

Edição

Seção

Artigos originais